PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD financia com $ 1 milhão combate ao vírus Zika em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) atribuiu um milhão de dólares americanos a Cabo Verde para apoiar o combate e prevenção do vírus Zika, anunciou quarta-feira a mesma instituição financeira pan-africana num comunicado
O BAD, que concedeu também o mesmo montante à Guiné-Bissau para o mesmo fim, esclareceu que "a aplicação das verbas vai estar a cargo da Organização Mundial de Saúde (OMS) esperando-se que as mesmas sirvam para fortalecer a vigilância sanitária e o controlo da transmissão do vírus".
A instituição financeira pan-africana considera "provável que o Zika se espalhe pelo resto de África", pelo que, "depois da experiência com o vírus Ébola", se pretende promover uma resposta "concentrada e em tempo oportuno", lê-se no documento.
"Os casos de Ébola e Zika são uma chamada de atenção para todos os governos africanos que investem pouco nos seus sistemas de saúde pública", destaca Akinwumi Adesina, presidente do BAD, citado no documento.
O vírus do Zika está presente em 60 países, sendo o Brasil o mais afetado pela epidemia a nível mundial.
Os casos de Zika começaram em Cabo Verde em setembro do ano transato e a doença foi declarada epidemia oficialmente a 22 de outubro do mesmo ano, tendo sido registados cerca de sete mil e 580 casos suspeitos, dos quais cerca de cinco mil só na cidade da Praia.
Desde janeiro último, o número de casos suspeitos vem decrescendo de forma significativa, passando a oscilar entre 2 a 6 casos por semana contra os cerca de 790 no pico da epidemia, em meados de novembro de 2015.
De acordo com os dados mais recentes facultados pelas autoridades de saúde, Cabo Verde registou onze casos de microcefalia em recém-nascidos, dos quais um nado-morto.
-0- PANA CS/DD 15set2016
O BAD, que concedeu também o mesmo montante à Guiné-Bissau para o mesmo fim, esclareceu que "a aplicação das verbas vai estar a cargo da Organização Mundial de Saúde (OMS) esperando-se que as mesmas sirvam para fortalecer a vigilância sanitária e o controlo da transmissão do vírus".
A instituição financeira pan-africana considera "provável que o Zika se espalhe pelo resto de África", pelo que, "depois da experiência com o vírus Ébola", se pretende promover uma resposta "concentrada e em tempo oportuno", lê-se no documento.
"Os casos de Ébola e Zika são uma chamada de atenção para todos os governos africanos que investem pouco nos seus sistemas de saúde pública", destaca Akinwumi Adesina, presidente do BAD, citado no documento.
O vírus do Zika está presente em 60 países, sendo o Brasil o mais afetado pela epidemia a nível mundial.
Os casos de Zika começaram em Cabo Verde em setembro do ano transato e a doença foi declarada epidemia oficialmente a 22 de outubro do mesmo ano, tendo sido registados cerca de sete mil e 580 casos suspeitos, dos quais cerca de cinco mil só na cidade da Praia.
Desde janeiro último, o número de casos suspeitos vem decrescendo de forma significativa, passando a oscilar entre 2 a 6 casos por semana contra os cerca de 790 no pico da epidemia, em meados de novembro de 2015.
De acordo com os dados mais recentes facultados pelas autoridades de saúde, Cabo Verde registou onze casos de microcefalia em recém-nascidos, dos quais um nado-morto.
-0- PANA CS/DD 15set2016