PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD desembolsa $ 325 milhões para apoiar micro, pequenas e médias empresas em Angola
Luanda, Angola (PANA) - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) disponibilizou 325 milhões de dólares americanos para o Banco de Poupança e Crédito (BPC) para apoiar o segmento das micro, pequenas e médias empresas no país, anunciou terça-feira em Luanda pelo representante residente desta última, Septime Martins.
Durante o ato de assinatura de um acordo sobre este financiamento entre as duas instituições financeiras, em Luanda, Martins sublinhou que este montante disponibilizado possui um efeito multiplicador para beneficiar a economia angolana.
Segundo o representante do BAD, a assinatura desta linha de crédito servirá igualmente de uma mola impulsionadora na aceleração da atividade económica para as micro, pequenas e médias empresas, que constituem os agentes económicos criadores de riquezas em qualquer economia do mundo.
Afirmou que as pequenas e médias empresas são cruciais na geração de empregos, criação de habilidades profissionais, aprendizagem, inovação, invenção e suporte de uma economia dinâmica e diversificada.
Disse acreditar que os valores monetários desembolsados pelo BAD servirão para apoiar, maioritariamente, projetos de impacto socioeconómico e de desenvolvimento sustentável.
"O BAD não está em Angola para competir com os bancos comerciais locais, mas existimos para complementarmos os esforços da banca local, e é com este intuito que disponibilizamos este montante para o BPC para facilitar o acesso ao crédito às micro, pequenas e médias empresas que atuam no domínio do desenvolvimento socioeconómico do país a um custo mais competitivo", acrescentou.
Na sua óptica, é igualmente encorajadora a decisão do Executivo angolano de proceder à reestruturação profunda do BPC, que merecerá toda a atenção do BAD.
Reconheceu que a implementação de um sistema de avaliação ambiental e social, com o apoio do BAD, constitui um avanço significativo no processo de reestruturação do BPC.
Para ele, é necessário estender as reformas ao nível do sistema de gestão de risco da instituição, da redução do "crédito mal parado" e cumprir com todas normas prudenciais do sistema bancário nacional.
Reiterou o contínuo apoio e disponibilidade do BAD para as reformas do BPC, que permitirão alcançar maior eficiência e resiliência, assim como trabalhar em prol do desenvolvimento de Angola.
"Acreditamos que, com as medidas, estratégias e políticas traçadas pelo Executivo angolano, o país será capaz de mobilizar sinergias necessárias para o reforço do processo da diversificação da economia, que pode contar sempre com a disponibilidade do BAD", afirmou.
Na ocasião, Zinho Baptista agradeceu o gesto do BAD e garantiu cumprir com a implementação do projeto financiado, assim como a contínua cooperação com esta instituição financeira.
Segundo Zinho Baptista, o valor disponibilizado servirá igualmente para apoiar o sector do empreendedorismo feminino em Angola e pequenas iniciativas das comunidades mais recônditas.
Assegurou que o BPC tem um período de dez anos para o reembolso desta linha de crédito ao BAD.
O acordo sobre este financiamento foi rubricado pelo ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira, por Zinho Baptista, presidente da Comissão Executiva do BPC, bem como pelo representante residente do BAD, Septime Martin.
-0- PANA DD/DD 14dez2016
Durante o ato de assinatura de um acordo sobre este financiamento entre as duas instituições financeiras, em Luanda, Martins sublinhou que este montante disponibilizado possui um efeito multiplicador para beneficiar a economia angolana.
Segundo o representante do BAD, a assinatura desta linha de crédito servirá igualmente de uma mola impulsionadora na aceleração da atividade económica para as micro, pequenas e médias empresas, que constituem os agentes económicos criadores de riquezas em qualquer economia do mundo.
Afirmou que as pequenas e médias empresas são cruciais na geração de empregos, criação de habilidades profissionais, aprendizagem, inovação, invenção e suporte de uma economia dinâmica e diversificada.
Disse acreditar que os valores monetários desembolsados pelo BAD servirão para apoiar, maioritariamente, projetos de impacto socioeconómico e de desenvolvimento sustentável.
"O BAD não está em Angola para competir com os bancos comerciais locais, mas existimos para complementarmos os esforços da banca local, e é com este intuito que disponibilizamos este montante para o BPC para facilitar o acesso ao crédito às micro, pequenas e médias empresas que atuam no domínio do desenvolvimento socioeconómico do país a um custo mais competitivo", acrescentou.
Na sua óptica, é igualmente encorajadora a decisão do Executivo angolano de proceder à reestruturação profunda do BPC, que merecerá toda a atenção do BAD.
Reconheceu que a implementação de um sistema de avaliação ambiental e social, com o apoio do BAD, constitui um avanço significativo no processo de reestruturação do BPC.
Para ele, é necessário estender as reformas ao nível do sistema de gestão de risco da instituição, da redução do "crédito mal parado" e cumprir com todas normas prudenciais do sistema bancário nacional.
Reiterou o contínuo apoio e disponibilidade do BAD para as reformas do BPC, que permitirão alcançar maior eficiência e resiliência, assim como trabalhar em prol do desenvolvimento de Angola.
"Acreditamos que, com as medidas, estratégias e políticas traçadas pelo Executivo angolano, o país será capaz de mobilizar sinergias necessárias para o reforço do processo da diversificação da economia, que pode contar sempre com a disponibilidade do BAD", afirmou.
Na ocasião, Zinho Baptista agradeceu o gesto do BAD e garantiu cumprir com a implementação do projeto financiado, assim como a contínua cooperação com esta instituição financeira.
Segundo Zinho Baptista, o valor disponibilizado servirá igualmente para apoiar o sector do empreendedorismo feminino em Angola e pequenas iniciativas das comunidades mais recônditas.
Assegurou que o BPC tem um período de dez anos para o reembolso desta linha de crédito ao BAD.
O acordo sobre este financiamento foi rubricado pelo ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira, por Zinho Baptista, presidente da Comissão Executiva do BPC, bem como pelo representante residente do BAD, Septime Martin.
-0- PANA DD/DD 14dez2016