PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD concede ajuda orçamental de 1 bilião de dólares a Angola
Luanda, Angola (PANA) – O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai financiar um bilião de dólares americanos do Orçamento Geral do Estado (OGE) em Angola para apoiar reformas no setor da energia, anunciou segunda-feira a instituição financeira internacional.
De acordo com o presidente do BAD, Donald Kaberuka, este financiamento será desembolsado nos termos de um acordo que ele assinou na mesma segunda-feira, em Luanda, com o ministro angolano das Finanças, Armando Manuel.
“Hoje assinei um acordo de um bilião de dólares para apoiar as reformas do setor da energia para que, no futuro, Angola produza de uma forma eficiente e abrangente”, esclareceu.
O responsável máximo do BAD falava no termo de uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, para discutir sobre as reformas macroeconómicas e os programas de desenvolvimento em Angola, entre outros.
"Durante o encontro, abordamos questões bastante específicas que têm a ver com a criação de emprego, a redução da pobreza, o empoderamento da mulher e a diversificação da economia, mas cingimo-nos muito à redução da pobreza", ressaltou.
Ele explicou que o BAD apoia em Angola as reformas e a construção de infraestruturas, em particular na área da energia, para geração de capacidades, já que reconhece que uma economia com um crescimento rápido como Angola precisa de muita energia.
Reconheceu haver crise no continente africano em todas as áreas, o que implica, na sua ótica, o aumento de recursos para os setores público e privado, incluindo reformas profundas no setor energético para garantir energia suficiente a toda a população.
Kaberuka sublinhou que sempre que vem a Angola nota “grandes transformações” e congratulou-se com os esforços do Executivo angolano no domínio das reformas económicas e da redução da pobreza.
“A caminhada ainda é longa, mas já é um bom começo”, disse, recordando que Angola é a terceira maior economia na África Subsariana, depois da Nigéria e da África do Sul.
Reconheceu igualmente que Angola tem “grandes desafios” nos domínios da redução da pobreza e intensificação das reformas económicas”, notando que o desenvolvimento inclusivo garante sustentabilidade e faz a nação prosperar.
“É importante que todos os cidadãos sintam os benefícios”, frisou, realçando que “a riqueza de uma nação não é necessariamente o que está debaixo do solo ou do subsolo, mas sim o que está no conhecimento de homens e mulheres, crianças e jovens”.
No seu entender, Angola, tal como outros países africanos que dependem muito do petróleo, deve intensificar o seu ritmo de reformas, e congratulou-se por tudo o que está a ser feito na diversificação da economia, na agricultura, nos pequenos negócios e noutras áreas.
No programa do BAD para apoiar o desenvolvimento de infraestruturas em Angola, têm particular destaque as reformas para melhorar a eficiência operacional, a competitividade e a sustentabilidade do setor da energia, bem como a garantia de uma maior transparência e eficiência da gestão das finanças públicas.
A reestruturação do setor de energia e melhoria do ambiente regulatório, a promoção do investimento do setor privado no setor de energia, a melhoria da transparência e eficiência na gestão das finanças públicas, e o apoio à capacitação institucional e formação em gestão constituem os pilares das reformas selecionadas.
-0- PANA IZ 29julho2014
De acordo com o presidente do BAD, Donald Kaberuka, este financiamento será desembolsado nos termos de um acordo que ele assinou na mesma segunda-feira, em Luanda, com o ministro angolano das Finanças, Armando Manuel.
“Hoje assinei um acordo de um bilião de dólares para apoiar as reformas do setor da energia para que, no futuro, Angola produza de uma forma eficiente e abrangente”, esclareceu.
O responsável máximo do BAD falava no termo de uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, para discutir sobre as reformas macroeconómicas e os programas de desenvolvimento em Angola, entre outros.
"Durante o encontro, abordamos questões bastante específicas que têm a ver com a criação de emprego, a redução da pobreza, o empoderamento da mulher e a diversificação da economia, mas cingimo-nos muito à redução da pobreza", ressaltou.
Ele explicou que o BAD apoia em Angola as reformas e a construção de infraestruturas, em particular na área da energia, para geração de capacidades, já que reconhece que uma economia com um crescimento rápido como Angola precisa de muita energia.
Reconheceu haver crise no continente africano em todas as áreas, o que implica, na sua ótica, o aumento de recursos para os setores público e privado, incluindo reformas profundas no setor energético para garantir energia suficiente a toda a população.
Kaberuka sublinhou que sempre que vem a Angola nota “grandes transformações” e congratulou-se com os esforços do Executivo angolano no domínio das reformas económicas e da redução da pobreza.
“A caminhada ainda é longa, mas já é um bom começo”, disse, recordando que Angola é a terceira maior economia na África Subsariana, depois da Nigéria e da África do Sul.
Reconheceu igualmente que Angola tem “grandes desafios” nos domínios da redução da pobreza e intensificação das reformas económicas”, notando que o desenvolvimento inclusivo garante sustentabilidade e faz a nação prosperar.
“É importante que todos os cidadãos sintam os benefícios”, frisou, realçando que “a riqueza de uma nação não é necessariamente o que está debaixo do solo ou do subsolo, mas sim o que está no conhecimento de homens e mulheres, crianças e jovens”.
No seu entender, Angola, tal como outros países africanos que dependem muito do petróleo, deve intensificar o seu ritmo de reformas, e congratulou-se por tudo o que está a ser feito na diversificação da economia, na agricultura, nos pequenos negócios e noutras áreas.
No programa do BAD para apoiar o desenvolvimento de infraestruturas em Angola, têm particular destaque as reformas para melhorar a eficiência operacional, a competitividade e a sustentabilidade do setor da energia, bem como a garantia de uma maior transparência e eficiência da gestão das finanças públicas.
A reestruturação do setor de energia e melhoria do ambiente regulatório, a promoção do investimento do setor privado no setor de energia, a melhoria da transparência e eficiência na gestão das finanças públicas, e o apoio à capacitação institucional e formação em gestão constituem os pilares das reformas selecionadas.
-0- PANA IZ 29julho2014