PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD concede $ 1,5 bilião à África para infraestruturas
Tripoli- Líbia (PANA) -- O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) investe anualmente cerca de um bilião e 500 milhões de dólares americanos em instituições e operações de integração regional no continente africano para infraestruturas básicas, afirmou o responsável do Departamento de Ligação e Parceria com as Comunidades Económias Regionais em África da instituição bancária, Lamine Manneh.
Lamine Manneh assegurou que em cada dólar investido o BAD consegue, através de leasing, levantar três a quatro dólares suplementares.
Adiantou que o 1,5 bilião de dólares americanos investidos pela sua instituição nas infraestruturas nos instrumentos de integração regional em África permitem mobilizar entre quatro biliões e 500 milhões a seis biliões de dólares americanos suplementares que vêm aumentar o que foi investido.
Indicou que estes fundos permanecem insuficientes, já que as estimativas para as necessidades de África em investimento a nível das infraestruturas, efectuadas pelo Consórcio Africano para as Infraestruturas albergada pelo Banco nos próximos 10 anos atingem entre 40 e 80 biliões de dólares americanos destinados ao desenvolvimento das infraestruturas básicas no continente.
O perito do BAD afirmou que estas enormes necessidades em investimentos foram agravadas pela actual crise financeira mundial, indicando que alguns parceiros financeiros que deviam investir em alguns projectos retiraram-se devido à crise.
"O BAD, que não pode deixar estes projectos sem financiamento, trabalha para fazer face à situação ao preencher este défice”, precisou.
O responsável do Departamento do BAD de Ligação e Parceria com as Comunidades Económicas Regionais em África afirmou à PANA em Tripoli à margem da 11ª Cimeira da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD) que a sua instituição instaurou em Março passado um Fundo de Liquidez de Emergência dum capital de um bilião e 500 milhões de dólares americanos.
Adiantou que o BAD adoptou ainda uma iniciativa de financiamento do comércio num valor de um bilião de dólares americanos para colmatar as desistências de algumas instituições financeiras dos projectos em execução em África.
Citou igualmente neste quadro uma outra medida do BAD tomada em início de Maio de 2009 durante a sua Assembleia Anual em Dakar em colaboração com os seus parceiros, ao mobilizar 15 biliões de dólares americanos para ajudar África a ultrapasssar esta fase de crise financeira.
Lamine Manneh indicou que, tendo em conta o custo exorbitante dos projectos de infraestruturas básicas, o BAD instaurou um programa intitulado "Facilidade de Preparação de Projecto de Infraestrutura", através do qual o Banco concede, em colaboração com os seus parceiros bilaterais e multilaterais, facilidades com a concessão sob forma de doações de recursos aos países para financiar a preparação dos projectos de infraestruturas.
Explicou que esta doação se justifica pela preparação dos projectos que custa cerca de 10 por cento do montante total do projecto.
O responsável do Departamento do BAD de Ligação e Parceria com as Comunidades Económicas Regionais em África sublinhou que se a sua instituição avança os 10 por cento no quadro destas facilidades isto permite reduzir os custos de execução dos projectos e prepará-los mais rapidamente para poder realizá-los.
Lamine Manneh assegurou que em cada dólar investido o BAD consegue, através de leasing, levantar três a quatro dólares suplementares.
Adiantou que o 1,5 bilião de dólares americanos investidos pela sua instituição nas infraestruturas nos instrumentos de integração regional em África permitem mobilizar entre quatro biliões e 500 milhões a seis biliões de dólares americanos suplementares que vêm aumentar o que foi investido.
Indicou que estes fundos permanecem insuficientes, já que as estimativas para as necessidades de África em investimento a nível das infraestruturas, efectuadas pelo Consórcio Africano para as Infraestruturas albergada pelo Banco nos próximos 10 anos atingem entre 40 e 80 biliões de dólares americanos destinados ao desenvolvimento das infraestruturas básicas no continente.
O perito do BAD afirmou que estas enormes necessidades em investimentos foram agravadas pela actual crise financeira mundial, indicando que alguns parceiros financeiros que deviam investir em alguns projectos retiraram-se devido à crise.
"O BAD, que não pode deixar estes projectos sem financiamento, trabalha para fazer face à situação ao preencher este défice”, precisou.
O responsável do Departamento do BAD de Ligação e Parceria com as Comunidades Económicas Regionais em África afirmou à PANA em Tripoli à margem da 11ª Cimeira da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD) que a sua instituição instaurou em Março passado um Fundo de Liquidez de Emergência dum capital de um bilião e 500 milhões de dólares americanos.
Adiantou que o BAD adoptou ainda uma iniciativa de financiamento do comércio num valor de um bilião de dólares americanos para colmatar as desistências de algumas instituições financeiras dos projectos em execução em África.
Citou igualmente neste quadro uma outra medida do BAD tomada em início de Maio de 2009 durante a sua Assembleia Anual em Dakar em colaboração com os seus parceiros, ao mobilizar 15 biliões de dólares americanos para ajudar África a ultrapasssar esta fase de crise financeira.
Lamine Manneh indicou que, tendo em conta o custo exorbitante dos projectos de infraestruturas básicas, o BAD instaurou um programa intitulado "Facilidade de Preparação de Projecto de Infraestrutura", através do qual o Banco concede, em colaboração com os seus parceiros bilaterais e multilaterais, facilidades com a concessão sob forma de doações de recursos aos países para financiar a preparação dos projectos de infraestruturas.
Explicou que esta doação se justifica pela preparação dos projectos que custa cerca de 10 por cento do montante total do projecto.
O responsável do Departamento do BAD de Ligação e Parceria com as Comunidades Económicas Regionais em África sublinhou que se a sua instituição avança os 10 por cento no quadro destas facilidades isto permite reduzir os custos de execução dos projectos e prepará-los mais rapidamente para poder realizá-los.