PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD apresenta documento que regula relacionamento com Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) já apresentou às autoridades cabo-verdianas o documento que regula o relacionamento dessa instituição financeira com Cabo Verde para o período 2013-2017, apurou a PANA, segunda-feira, de fonte oficial.
Apresentação deste documento aconteceu durante um workshop sobre a estratégia a longo prazo do BAD para o período 2013-2022 e produtos e serviços financeiros colocados à disposição dos países africanos.
Esta estratégia de dez anos do BAD terá como foco dois objetivos considerados primordiais para melhorar a qualidade do crescimento em África, designadamente o crescimento inclusivo e a transição para o crescimento verde.
No caso de Cabo Verde, a meta foi definida no quadro da visita de um missão do BAD ao arquipélago cabo-verdiano a 09 de julho.
A ministra cabo-verdiana das Finanças, Cristina Duarte, explicou naquela ocasião que, doravante, o relacionamento entre Cabo Verde e organizações multilaterais vai fazer-se no contexto de um documento estratégico trabalhado entre as partes e que sirva de enquadramento, nomeadamente a identificação de programas e projetos.
Neste quadro, o próximo envelope financeiro do BAD para Cabo Verde terá que respeitar a estrutura e metas estipulados nesse documento que indica que as intervenções devem concentrar em três pilares, designadamente infraestruturas, o setor privado e o desenvolvimento humano.
Na visita que efetuou ao arquipélago em abril de 2010, o presidente do BAD, Donald Kaberuka, não deixou de realçar o facto deste o país ser o primeiro em África, que, não sendo produtor de petróleo ou de outro mineral, conseguiu, em 35 anos da sua independência, graduar-se ao nível de país de rendimento médio.
Kaberuka felicitou os dirigentes cabo-verdianos por tal proeza, prometendo que o BAD irá continuar a apoiar Cabo Verde, um país que, embora seja já um país de rendimento médio, se debate ainda com algumas fragilidades.
Na altura, a importante carteira de investimentos do BAD em Cabo Verde, com incidência particular na ajuda orçamental e no programa de modernização dos portos, seria reforçada com o financiamento de 14 barragens, em todo o país, avaliado em 172 milhões de dólares americanos.
Segundo destacou o presidente do BAD, os projetos, até então financiados pelo BAD, tais como a construção do Aeroporto Internacional da Praia, as bacias hidrográficas de Picos e Engenhos, a central única de Santiago, entre outros, contribuíram grandemente para a melhoria das infraestruturas e da competitividade económica do país.
-0- PANA CS/DD 22jul2013
Apresentação deste documento aconteceu durante um workshop sobre a estratégia a longo prazo do BAD para o período 2013-2022 e produtos e serviços financeiros colocados à disposição dos países africanos.
Esta estratégia de dez anos do BAD terá como foco dois objetivos considerados primordiais para melhorar a qualidade do crescimento em África, designadamente o crescimento inclusivo e a transição para o crescimento verde.
No caso de Cabo Verde, a meta foi definida no quadro da visita de um missão do BAD ao arquipélago cabo-verdiano a 09 de julho.
A ministra cabo-verdiana das Finanças, Cristina Duarte, explicou naquela ocasião que, doravante, o relacionamento entre Cabo Verde e organizações multilaterais vai fazer-se no contexto de um documento estratégico trabalhado entre as partes e que sirva de enquadramento, nomeadamente a identificação de programas e projetos.
Neste quadro, o próximo envelope financeiro do BAD para Cabo Verde terá que respeitar a estrutura e metas estipulados nesse documento que indica que as intervenções devem concentrar em três pilares, designadamente infraestruturas, o setor privado e o desenvolvimento humano.
Na visita que efetuou ao arquipélago em abril de 2010, o presidente do BAD, Donald Kaberuka, não deixou de realçar o facto deste o país ser o primeiro em África, que, não sendo produtor de petróleo ou de outro mineral, conseguiu, em 35 anos da sua independência, graduar-se ao nível de país de rendimento médio.
Kaberuka felicitou os dirigentes cabo-verdianos por tal proeza, prometendo que o BAD irá continuar a apoiar Cabo Verde, um país que, embora seja já um país de rendimento médio, se debate ainda com algumas fragilidades.
Na altura, a importante carteira de investimentos do BAD em Cabo Verde, com incidência particular na ajuda orçamental e no programa de modernização dos portos, seria reforçada com o financiamento de 14 barragens, em todo o país, avaliado em 172 milhões de dólares americanos.
Segundo destacou o presidente do BAD, os projetos, até então financiados pelo BAD, tais como a construção do Aeroporto Internacional da Praia, as bacias hidrográficas de Picos e Engenhos, a central única de Santiago, entre outros, contribuíram grandemente para a melhoria das infraestruturas e da competitividade económica do país.
-0- PANA CS/DD 22jul2013