PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD apoia fórum para reconstrução de ilha cabo-verdiana do Fogo
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai apoiar o Governo de Cabo Verde na realização, em janeiro de 2015, de um fórum com os principais parceiros e instituições financeiras internacionais para a mobilização dos meios necessários à reconstrução das zonas afetadas pela erupção vulcânica na ilha do Fogo, soube a PANA na cidade da Praia de fonte segura.
O apoio da instituição financeira ao processo de reconstrução de Chã das Caldeiras, a localidade mais afetada, e da ilha do Fogo, no geral, após a erupção vulcânica foi abordado durante um encontro, segunda-feira, entre o primeiro-ministro, José Maria Neves, e o representante regional do BAD, o Maliano Mamadou Lamine Ndongo, que se deslocou à capital cabo-verdiana para o efeito.
Em declarações à imprensa após o encontro, o chefe do Governo cabo-verdiano sublinhou a importância do apoio que o Governo espera do BAD e de toda a comunidade internacional no esforço para minimizar os enormes danos já provocados por este fenómeno natural e que, segundo José Maria Neves, ultrapassam 50 milhões de euros, pelo que será quase impossível o país, que enfrenta ainda dificuldades resultantes de um ano de seca, fazer face a este desafio sozinho.
O chefe do Governo cabo-verdiano disse ter informado ao representante do BAD da decisão sobre o aumento do Imposto sobre o Valor Acrescentando (IVA) em 0,5 porcento, o que vai permitir mobilizar cerca de 370 mil contos cabo-verdianos (3,35 milhões de euros).
José Maria Neves reafirmou que já foram mobilizados cerca de 45 mil contos cabo-verdianos (408 mil euros) no Orçamento de Estado para 2014 para apoiar, numa primeira fase, os deslocados da ilha do Fogo.
"Vamos fazer esse esforço interno, mas precisaremos ainda de milhões de contos da comunidade internacional para a reconstrução da ilha do Fogo", anotou, indicando que a seca que assola várias ilhas do arquipélago foi outro assunto dominante da conversa com o representante do BAD.
"O BAD está aberto e disponível para discutir conosco esta fase pós-erupção e a reconstrução da ilha do Fogo”, disse José Maria Neves, sublinhando que o Governo irá ouvir toda a sociedade civil foguense, as pessoas de Chã das Caldeiras e elaborar um programa integrado e abrangente para a reconstrução de toda a ilha do Fogo, contando com todo o apoio do BAD e de outros parceiros.
Além do apoio que a instituição bancária africana poderá dar aos esforços do Governo a fazer face aos efeitos desta catástrofe, o primeiro-ministro cabo-verdiano discutiu com o representante do BAD assinatura de alguns acordos de financiamento que deverão ser objeto de maior desenvolvimento aquando do fórum em janeiro próximo.
Esses acordos dizem respeito à conclusão de alguns projetos em curso, entre os quais a expansão do aeroporto internacional Nelson Mandela e da segunda fase do Parque Tecnológico, ambos na cidade da Praia, bem como o financiamento para a construção do novo porto da ilha do maio.
-0- PANA CS/TON 16dezembro2014
O apoio da instituição financeira ao processo de reconstrução de Chã das Caldeiras, a localidade mais afetada, e da ilha do Fogo, no geral, após a erupção vulcânica foi abordado durante um encontro, segunda-feira, entre o primeiro-ministro, José Maria Neves, e o representante regional do BAD, o Maliano Mamadou Lamine Ndongo, que se deslocou à capital cabo-verdiana para o efeito.
Em declarações à imprensa após o encontro, o chefe do Governo cabo-verdiano sublinhou a importância do apoio que o Governo espera do BAD e de toda a comunidade internacional no esforço para minimizar os enormes danos já provocados por este fenómeno natural e que, segundo José Maria Neves, ultrapassam 50 milhões de euros, pelo que será quase impossível o país, que enfrenta ainda dificuldades resultantes de um ano de seca, fazer face a este desafio sozinho.
O chefe do Governo cabo-verdiano disse ter informado ao representante do BAD da decisão sobre o aumento do Imposto sobre o Valor Acrescentando (IVA) em 0,5 porcento, o que vai permitir mobilizar cerca de 370 mil contos cabo-verdianos (3,35 milhões de euros).
José Maria Neves reafirmou que já foram mobilizados cerca de 45 mil contos cabo-verdianos (408 mil euros) no Orçamento de Estado para 2014 para apoiar, numa primeira fase, os deslocados da ilha do Fogo.
"Vamos fazer esse esforço interno, mas precisaremos ainda de milhões de contos da comunidade internacional para a reconstrução da ilha do Fogo", anotou, indicando que a seca que assola várias ilhas do arquipélago foi outro assunto dominante da conversa com o representante do BAD.
"O BAD está aberto e disponível para discutir conosco esta fase pós-erupção e a reconstrução da ilha do Fogo”, disse José Maria Neves, sublinhando que o Governo irá ouvir toda a sociedade civil foguense, as pessoas de Chã das Caldeiras e elaborar um programa integrado e abrangente para a reconstrução de toda a ilha do Fogo, contando com todo o apoio do BAD e de outros parceiros.
Além do apoio que a instituição bancária africana poderá dar aos esforços do Governo a fazer face aos efeitos desta catástrofe, o primeiro-ministro cabo-verdiano discutiu com o representante do BAD assinatura de alguns acordos de financiamento que deverão ser objeto de maior desenvolvimento aquando do fórum em janeiro próximo.
Esses acordos dizem respeito à conclusão de alguns projetos em curso, entre os quais a expansão do aeroporto internacional Nelson Mandela e da segunda fase do Parque Tecnológico, ambos na cidade da Praia, bem como o financiamento para a construção do novo porto da ilha do maio.
-0- PANA CS/TON 16dezembro2014