PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD apela a África para ser menos dependente da ajuda externa
Tunis- Tunísia (PANA) -- África deve reduzir a sua dependência face à ajuda externa e favorecer novas fontes alternativas de financiamento do seu desenvolvimento, declarou quinta-feira em Túnis o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka.
Falando durante a cerimónia de abertura da segunda reunião regional sobre a "eficácia da ajuda ao desenvolvimento", Kaberuka convidou os países africanos a empreenderem um programa de desenvolvimento baseado mais nos recursos domésticos do continente reduzindo assim a importância da ajuda internacional.
De acordo com o economista ruandês, os países africanos devem pensar em recorrer aos mercados financeios intenacionais e utilizar a potencialidade inexplorada do mercado interno dos capitais.
"Para reforçarem o seu capital fiscal, os Estados africanos precisa, de convencer os seus cidadãos de que os seus impostos serão utilizados no interesse público.
Muitos observaores consideram este contrato implícito entre o Estado e o cidadão fundamental para o desenvolvimento democrático", declarou o presidente o BAD.
Segundo ele, é o tempo de transferir o debate sobre "a mecânica da ajuda" aos países africanos para os desafios mais abragentes do desenvolvimento com que o continente estará confrontado nos próximos anos.
Na sua ótica, a ajuda ao desenvolvimento nunca foi um fim em si.
"Se a ajuda deve ser verdadeiramente eficaz, ela vai progressivamente desaparecer.
Uma ajuda eficaz deve ser concebida num espírito de reforçar e não de substituir a energia e as capacidades nacionais.
Trata-se de uma nova maneira de conceber a parceria para o desenvolvimento", afirmou Kaberuka.
A reunião de dois dias foi co-organizada pelo BAD, pela Agência de Planificação e Coordenação da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África) e pela União Africana (UA).
Nela participam, entre outras personalidades, ministros, altos funcionários, parlamentares, dirigentes de organizações da sociedade civil, representantes do setor privado e de universidades.
Os resultados deste encontro deverão permitir consolidar as estratégias do continente, a agenda e as posições de África na perspetiva do quarto fórum de alto nível sobre a eficácia da ajuda previsto para Novembro de 2011 em Busan, na Coreia do Sul.
Falando durante a cerimónia de abertura da segunda reunião regional sobre a "eficácia da ajuda ao desenvolvimento", Kaberuka convidou os países africanos a empreenderem um programa de desenvolvimento baseado mais nos recursos domésticos do continente reduzindo assim a importância da ajuda internacional.
De acordo com o economista ruandês, os países africanos devem pensar em recorrer aos mercados financeios intenacionais e utilizar a potencialidade inexplorada do mercado interno dos capitais.
"Para reforçarem o seu capital fiscal, os Estados africanos precisa, de convencer os seus cidadãos de que os seus impostos serão utilizados no interesse público.
Muitos observaores consideram este contrato implícito entre o Estado e o cidadão fundamental para o desenvolvimento democrático", declarou o presidente o BAD.
Segundo ele, é o tempo de transferir o debate sobre "a mecânica da ajuda" aos países africanos para os desafios mais abragentes do desenvolvimento com que o continente estará confrontado nos próximos anos.
Na sua ótica, a ajuda ao desenvolvimento nunca foi um fim em si.
"Se a ajuda deve ser verdadeiramente eficaz, ela vai progressivamente desaparecer.
Uma ajuda eficaz deve ser concebida num espírito de reforçar e não de substituir a energia e as capacidades nacionais.
Trata-se de uma nova maneira de conceber a parceria para o desenvolvimento", afirmou Kaberuka.
A reunião de dois dias foi co-organizada pelo BAD, pela Agência de Planificação e Coordenação da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África) e pela União Africana (UA).
Nela participam, entre outras personalidades, ministros, altos funcionários, parlamentares, dirigentes de organizações da sociedade civil, representantes do setor privado e de universidades.
Os resultados deste encontro deverão permitir consolidar as estratégias do continente, a agenda e as posições de África na perspetiva do quarto fórum de alto nível sobre a eficácia da ajuda previsto para Novembro de 2011 em Busan, na Coreia do Sul.