PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD adverte contra adiamento da prorrogação do Protocolo de Quioto
Dakar, Senegal (PANA) – O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, alertou sexta-feira que um fracasso nas negociações em Durban, na África do Sul, para prorrogar o Protocolo de Quioto sobre as mudanças climáticas terá consequências negativas para os países de baixo rendimento.
Intervindo na conferência mundial sobre as mudanças climáticas em Durban, Kaberuka juntou assim a sua voz à dos que consideram urgente que desta reunião saia um acordo para um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto.
Segundo ele, o continente africano, em particular, fez progressos consideráveis nos últimos dez anos, em matéria ambiental, que podem agora ser comprometidos se não se alcançar um acordo sólido em Durban.
“É inquestionável que as maiores calamidades que a humanidade enfrenta neste século são a pobreza mundial e as mudanças climáticas”, sublinhou Kaberuka, realçando a pertinência da realização desta conferência em África, “um continente onde este dois desafios interagem com maior intensidade”.
O presidente do BAD enfatizou que a continuidade do Protocolo de Quioto e um quadro sólido de financiamento que permita o acesso fácil e direto aos países carentes “são as componentes necessárias de um pacto aceitável em Durban.
As ambições necessárias nesta questão, insistiu, “devem refletir o peso da evidência científica e das consequências para os países de baixo rendimento”.
“O tempo está passar, e não podemos manter o vazio do segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto. Devemos chegar a um acordo para prorrogar o acordo, pelo que instamos todas as partes a reunir a vontade política necessária para se colmatar esta lacuna”, sentenciou.
A este propósito, louvou a iniciativa da criação do Fundo Verde em Cancun, no México, e reconheceu haver muito por fazer nos próximos meses sobre governação, acesso, capitalização e a necessidade de buscar fontes inovadoras de fundos.
Desejou igualmente ver melhorias nos instrumentos jurídicos existentes sobre a questão para integrar as devidas adaptações como uma prioridade para África, sobretudo os “procedimentos complexos de implementação e os critérios de acesso”.
“África já esperou demasiado por um acordo e não pode esperar mais”, concluiu Donald Kaberuka na sua intervenção cuja cópia foi transmitida à PANA em Dakar.
-0- PANA IZ 09dez2011
Intervindo na conferência mundial sobre as mudanças climáticas em Durban, Kaberuka juntou assim a sua voz à dos que consideram urgente que desta reunião saia um acordo para um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto.
Segundo ele, o continente africano, em particular, fez progressos consideráveis nos últimos dez anos, em matéria ambiental, que podem agora ser comprometidos se não se alcançar um acordo sólido em Durban.
“É inquestionável que as maiores calamidades que a humanidade enfrenta neste século são a pobreza mundial e as mudanças climáticas”, sublinhou Kaberuka, realçando a pertinência da realização desta conferência em África, “um continente onde este dois desafios interagem com maior intensidade”.
O presidente do BAD enfatizou que a continuidade do Protocolo de Quioto e um quadro sólido de financiamento que permita o acesso fácil e direto aos países carentes “são as componentes necessárias de um pacto aceitável em Durban.
As ambições necessárias nesta questão, insistiu, “devem refletir o peso da evidência científica e das consequências para os países de baixo rendimento”.
“O tempo está passar, e não podemos manter o vazio do segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto. Devemos chegar a um acordo para prorrogar o acordo, pelo que instamos todas as partes a reunir a vontade política necessária para se colmatar esta lacuna”, sentenciou.
A este propósito, louvou a iniciativa da criação do Fundo Verde em Cancun, no México, e reconheceu haver muito por fazer nos próximos meses sobre governação, acesso, capitalização e a necessidade de buscar fontes inovadoras de fundos.
Desejou igualmente ver melhorias nos instrumentos jurídicos existentes sobre a questão para integrar as devidas adaptações como uma prioridade para África, sobretudo os “procedimentos complexos de implementação e os critérios de acesso”.
“África já esperou demasiado por um acordo e não pode esperar mais”, concluiu Donald Kaberuka na sua intervenção cuja cópia foi transmitida à PANA em Dakar.
-0- PANA IZ 09dez2011