PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD abre escritório em Angola
Túnis- PANA (PANA) -- Angola vai passar a contar com um escritório do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) a ser aberto ainda este ano na capital, Luanda, no quadro do relançamento das relações de cooperação entre as duas partes, soube a PANA em Túnis.
Para o efeito, está programada uma deslocação a Luanda do presidente do BAD, o economista ruandês Donald Kaberuka, referiu fonte afecta a esta instituição bancária que, entretanto, se escusou a precisar datas.
A fonte sublinhou que a reactivação das relações entre Angola e o BAD foi marcada pela assinatura, na semana passada, em Túnis, de um acordo de empréstimo de cerca de 19,6 milhões de dólares americanos para financiar um Projecto de Apoio ao Sector Ambiental (PASE) em Angola.
O acordo, que prevê um período de graça de 10 anos e reembolso em 40 anos a uma taxa de juros de 0,75 por cento, foi assinado pela ministra angolana do Planeamento, Ana Dias Lourenço, e pela vice- presidente do BAD, Zeinab El-Bakri.
Trata-se dum empréstimo da unidade concessional do BAD, o Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), que “permitirá contribuir para a redução da pobreza no país pela melhoria dos serviços sociais e pela criação dum ambiente propício ao desenvolvimento do sector privado”.
O PASE propõe, nomeadamente, a revisão da legislação ambiental do país, a organização de campanhas de sensibilização ambiental em todo o território nacional e a formação de quadros e técnicos especializados.
Falando na cerimónia de assinatura do acordo, a ministra angolana do Planeamento declarou que este documento constitui “uma viragem” na gestão dos projectos apoiados pelo BAD no seu país.
Ana Dias Lourenço disse ter-se deslocado à sede do BAD, na semana passada, a convite do presidente do BAD para relançar a cooperação bilateral e dar “uma nova dinâmica a este relacionamento”.
Admitiu que o relacionamento entre o seu Governo e o BAD conheceu “um período de alguma estagnação devido sobretudo à instabilidade político-militar que o país viveu durante muitos anos".
“Tivemos alguns desaires nos projectos que estavam a ser desenvolvidos.
Muitos deles foram suspensos e outros não terminaram”, disse, notando que o fim da guerra, em Fevereiro de 2002, permitiu criar as condições para o relançamento da cooperação bilateral.
Segundo ela, Angola está agora em condições de tornar mais visível a presença do BAD em seu território e dar-lhe uma outra dinâmica “em consonância com a estabilidade política que o país está a viver”.
Indicou que nas conversações que manteve com o presidente do BAD foi acordado que “devemos continuar o diálogo com vista à concretização das acções identificadas como importantes para o relançamento da cooperação bilateral”.
A este propósito, disse que o seu Governo considera “urgentes” a abertura do escritório do BAD em Angola e a realização, ainda este ano, de um encontro entre a direcção do Banco e o sector privado no país, entre outras actividades.
Sobre a importância do novo investimento do BAD em Angola, Ana Lourenço considerou o PASE um projecto de desenvolvimento sobretudo das áreas da Agricultura e do Ambiente.
O projecto visa criar nos dois sectores uma maior capacidade e eficiência no controlo e na gestão dos recursos naturais e ambientais do país, disse.
A ministra angolana do Planeamento disse acreditar que, pela forma como (o PASE) vai ser implementado, “obteremos bons resultados na melhoria da gestão da biodiversidade no país”.
Para o efeito, está programada uma deslocação a Luanda do presidente do BAD, o economista ruandês Donald Kaberuka, referiu fonte afecta a esta instituição bancária que, entretanto, se escusou a precisar datas.
A fonte sublinhou que a reactivação das relações entre Angola e o BAD foi marcada pela assinatura, na semana passada, em Túnis, de um acordo de empréstimo de cerca de 19,6 milhões de dólares americanos para financiar um Projecto de Apoio ao Sector Ambiental (PASE) em Angola.
O acordo, que prevê um período de graça de 10 anos e reembolso em 40 anos a uma taxa de juros de 0,75 por cento, foi assinado pela ministra angolana do Planeamento, Ana Dias Lourenço, e pela vice- presidente do BAD, Zeinab El-Bakri.
Trata-se dum empréstimo da unidade concessional do BAD, o Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), que “permitirá contribuir para a redução da pobreza no país pela melhoria dos serviços sociais e pela criação dum ambiente propício ao desenvolvimento do sector privado”.
O PASE propõe, nomeadamente, a revisão da legislação ambiental do país, a organização de campanhas de sensibilização ambiental em todo o território nacional e a formação de quadros e técnicos especializados.
Falando na cerimónia de assinatura do acordo, a ministra angolana do Planeamento declarou que este documento constitui “uma viragem” na gestão dos projectos apoiados pelo BAD no seu país.
Ana Dias Lourenço disse ter-se deslocado à sede do BAD, na semana passada, a convite do presidente do BAD para relançar a cooperação bilateral e dar “uma nova dinâmica a este relacionamento”.
Admitiu que o relacionamento entre o seu Governo e o BAD conheceu “um período de alguma estagnação devido sobretudo à instabilidade político-militar que o país viveu durante muitos anos".
“Tivemos alguns desaires nos projectos que estavam a ser desenvolvidos.
Muitos deles foram suspensos e outros não terminaram”, disse, notando que o fim da guerra, em Fevereiro de 2002, permitiu criar as condições para o relançamento da cooperação bilateral.
Segundo ela, Angola está agora em condições de tornar mais visível a presença do BAD em seu território e dar-lhe uma outra dinâmica “em consonância com a estabilidade política que o país está a viver”.
Indicou que nas conversações que manteve com o presidente do BAD foi acordado que “devemos continuar o diálogo com vista à concretização das acções identificadas como importantes para o relançamento da cooperação bilateral”.
A este propósito, disse que o seu Governo considera “urgentes” a abertura do escritório do BAD em Angola e a realização, ainda este ano, de um encontro entre a direcção do Banco e o sector privado no país, entre outras actividades.
Sobre a importância do novo investimento do BAD em Angola, Ana Lourenço considerou o PASE um projecto de desenvolvimento sobretudo das áreas da Agricultura e do Ambiente.
O projecto visa criar nos dois sectores uma maior capacidade e eficiência no controlo e na gestão dos recursos naturais e ambientais do país, disse.
A ministra angolana do Planeamento disse acreditar que, pela forma como (o PASE) vai ser implementado, “obteremos bons resultados na melhoria da gestão da biodiversidade no país”.