PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Autoridades togolesas instadas a pronunciarem-se sobre caso Bolloré
Lomé, Togo (PANA) - A Organização da Sociedade civil togolesa, Togo Debout, pede às autoridades togolesas posicionar-se sobre o caso Bolloré muito mediatizado no país e na Guiné Conakry, indica um comunicado transmitido esta sexta-feira à PANA em Lomé.
A Frente Citadina "Togo Debout" (Togo, levante-se) pede às autoridades togolesas, especialmente à Presidência da República e ao Governo togolês, para "elucidar os cidadãos togoleses e a opinião pública nacional e internacional", insiste Pr David Ekoué Dosseh, signatário do comunicado.
A seu ver, este assunto, concernente ao industrial francês, Vincent Bolloré, acusado de fraude e suborno para explorar portos em África, "mancha a imagem do nosso país no plano nacional e internacional".
Togo Debout declarou-se surpreendido pelo silêncio das autoridades togolesas face a estas acusações.
Estão em causa a sua probidade e sua credibilidade nos olhos da comunidade nacional e internacional, considerou.
A justiça francesa abriu, terça-feira última, contra o grupo Bolloré e alguns dos seus primeiros responsáveis, uma uma informação judicial sobre a obtenção pelo grupo Bolloré de concessões de dois terminais de contentores nos portos da Guiné Conakry e do Togo.
Esta informação judicial levanta suspeitas de "Corrupção de agentes públicos e estrangeiros" nas missões de aconselhamento que uma filial do Grupo Bolloré, Havas, teria feito entre 2009-2010 em Conakry e em Lomé.
Estas missões foram "subfaturadas" com o fito de obter, em contrapartida, concessões portuárias muito lucrativas nos terminais de contentores dos portos de Conakry e Lomé.
-0- PANA FAA/SSB/DIM/DD 27abril2018
A Frente Citadina "Togo Debout" (Togo, levante-se) pede às autoridades togolesas, especialmente à Presidência da República e ao Governo togolês, para "elucidar os cidadãos togoleses e a opinião pública nacional e internacional", insiste Pr David Ekoué Dosseh, signatário do comunicado.
A seu ver, este assunto, concernente ao industrial francês, Vincent Bolloré, acusado de fraude e suborno para explorar portos em África, "mancha a imagem do nosso país no plano nacional e internacional".
Togo Debout declarou-se surpreendido pelo silêncio das autoridades togolesas face a estas acusações.
Estão em causa a sua probidade e sua credibilidade nos olhos da comunidade nacional e internacional, considerou.
A justiça francesa abriu, terça-feira última, contra o grupo Bolloré e alguns dos seus primeiros responsáveis, uma uma informação judicial sobre a obtenção pelo grupo Bolloré de concessões de dois terminais de contentores nos portos da Guiné Conakry e do Togo.
Esta informação judicial levanta suspeitas de "Corrupção de agentes públicos e estrangeiros" nas missões de aconselhamento que uma filial do Grupo Bolloré, Havas, teria feito entre 2009-2010 em Conakry e em Lomé.
Estas missões foram "subfaturadas" com o fito de obter, em contrapartida, concessões portuárias muito lucrativas nos terminais de contentores dos portos de Conakry e Lomé.
-0- PANA FAA/SSB/DIM/DD 27abril2018