PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Autoridades nigerianas libertam avião russo intercetado
Abuja, Nigéria (PANA) - A Nigéria anunciou que iria libertar o avião russo de tipo Antonov 124 confiscado sábado último em Kano, no norte do país, por suspostamente carregar armas.
Em declaração à imprensa, o Governo indicou ainda que um helicóptero francês estava a bordo do avião mas que não transportava nenhum equipamento violador das normas internacionais.
A imprensa nigeriana inundou-se desde sábado último de artigos sobre um avião não autorizado, alegadamente carregado de armas, intercetado por agentes de segurança no aeroporto internacional de Kano em Lagos, a capital económica da Nigéria.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea Nacional nigeriana (NAF), Olusola Amosu, em companhia do adido militar francês na Nigéria, Marc Humbert, declarou a jornalistas, na sede da sua instituição em Abuja, capital política da Nigéria, que os seus serviços, ao recusar a autorização ao avião, agiram em conformidade com o que acontece em qualquer parte no mundo.
Mas a NAF descobriu, após o inquérito, que o helicóptero não tinha nenhum equipamento restrito ou contrário ao acordo de Block Clearance que os dois países assinaram.
Indicou que os artigos encontrados no avião não suscitam preocupações na Nigéria, pelo facto de que o aparelho transportava "dois helicópteros de tipo Gazelle para missões de ligação ligeira, um automóvel de tipo Rover SUV, um blindado VIP, hélices e alguns elementos para o divertimento".
"Recebemos a correspondência do Governo francês dizendo que os elementos a bordo pertencem ao Governo francês e nós respeitamos isso. Temos boas relações com o Governo francês e mantemos estes laços; Libertaremos o avião logo que concluirmos este briefing com a imprensa", afirmou Amosu.
Ele declarou que o avião, matriculado RA82038, deixou Bangui, a capital da República Centroafricana, para a capital tchadiana, N'Djamena, mas que o Governo da Nigéria não tinha nenhuma informação sobre a ida para a Nigéria, daí a sua interceção.
O chefe da NAF frisou que a questão não teria tomado esta amplitude se os pilotos tivessem explicado a situação.
O adido militar francês declarou que "não havia armas nos dois helicópteros, mas un m único veículo e peças sobressalentes para os helicópteros. E para a hélice, havia prendas de Natal para levantar o moral dos soldados em N'Djamena, no Tchad. Era tudo".
Sobre a forma como o avião com destino ao Tchad transitou pela Nigéria, Humbert disse que o voo devia partir de Bangui para NDjamena.
O problema é que, quando se aproximava de N'Djamena, a pista do aeroporto estava ocupada, tendo ficado indisponível para a aterragem, disse.
Mas as autoridades encarregadas do controlo do aeroporto de N'Djamena recomendaram que fosse aterrar num aeroporto mais próximo é disponível, acrescentou.
-0- PANA MON/AR/MTA/BEH/SOC/FK/DD 09dez2014
Em declaração à imprensa, o Governo indicou ainda que um helicóptero francês estava a bordo do avião mas que não transportava nenhum equipamento violador das normas internacionais.
A imprensa nigeriana inundou-se desde sábado último de artigos sobre um avião não autorizado, alegadamente carregado de armas, intercetado por agentes de segurança no aeroporto internacional de Kano em Lagos, a capital económica da Nigéria.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea Nacional nigeriana (NAF), Olusola Amosu, em companhia do adido militar francês na Nigéria, Marc Humbert, declarou a jornalistas, na sede da sua instituição em Abuja, capital política da Nigéria, que os seus serviços, ao recusar a autorização ao avião, agiram em conformidade com o que acontece em qualquer parte no mundo.
Mas a NAF descobriu, após o inquérito, que o helicóptero não tinha nenhum equipamento restrito ou contrário ao acordo de Block Clearance que os dois países assinaram.
Indicou que os artigos encontrados no avião não suscitam preocupações na Nigéria, pelo facto de que o aparelho transportava "dois helicópteros de tipo Gazelle para missões de ligação ligeira, um automóvel de tipo Rover SUV, um blindado VIP, hélices e alguns elementos para o divertimento".
"Recebemos a correspondência do Governo francês dizendo que os elementos a bordo pertencem ao Governo francês e nós respeitamos isso. Temos boas relações com o Governo francês e mantemos estes laços; Libertaremos o avião logo que concluirmos este briefing com a imprensa", afirmou Amosu.
Ele declarou que o avião, matriculado RA82038, deixou Bangui, a capital da República Centroafricana, para a capital tchadiana, N'Djamena, mas que o Governo da Nigéria não tinha nenhuma informação sobre a ida para a Nigéria, daí a sua interceção.
O chefe da NAF frisou que a questão não teria tomado esta amplitude se os pilotos tivessem explicado a situação.
O adido militar francês declarou que "não havia armas nos dois helicópteros, mas un m único veículo e peças sobressalentes para os helicópteros. E para a hélice, havia prendas de Natal para levantar o moral dos soldados em N'Djamena, no Tchad. Era tudo".
Sobre a forma como o avião com destino ao Tchad transitou pela Nigéria, Humbert disse que o voo devia partir de Bangui para NDjamena.
O problema é que, quando se aproximava de N'Djamena, a pista do aeroporto estava ocupada, tendo ficado indisponível para a aterragem, disse.
Mas as autoridades encarregadas do controlo do aeroporto de N'Djamena recomendaram que fosse aterrar num aeroporto mais próximo é disponível, acrescentou.
-0- PANA MON/AR/MTA/BEH/SOC/FK/DD 09dez2014