PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Autoridades de Puntland libertam jornalista somalí
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) saudou a decisão das autoridades de Puntland, província semi-autónoma do nordeste da Somália, de libertar o jornalista Faysal Mohamed Hassan.
O jornalista, que trabalha para o site de notícias privado "Hiiraan Online", cumpria uma pena de prisão por um artigo onde afirma que dois homens descobertos mortos pertenciam ao pessoal de segurança de Puntland.
O Presidente de Puntland, Abdirahman Mohamed Farole, amnistiou Mohamed Hassan nas vésperas do mês santo do Ramadão, declararam jornalistas locais ao CPJ.
O jornalista tinha começado a cumpir uma pena de um ano de prisão a 2 de julho último na cidade portuária de Bossasso na sequência da sua condenção pelos delitos de « atentado contra a segurança do Estado e publicação de notícias falsas ».
As autoridades detiveram Mohamed Hassan na sequência dum artigo onde ele afirma que os dois corpos decapitados encontrados perto duma estrada de Bossasso eram de membros dos serviços de segurança de Puntland, mas a Polícia negou estas alegações, segundo jornalistas locais.
«Estou muito feliz de reencontrar a minha família », declarou Mohamed Hassan ao "Somalia Report" pouco após a sua libertação.
«Apesar de estarmos muito felizes da libertação de Faysal Mohamed Hassan, ele não deveria passar um dia na prisão devido a acusações ligeiras contra ele », deplorou o consultor do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes.
«As autoridades de Puntland não devem utilizar a sua posição para deter e libertar os jornalistas segundo a sua vontade e devem deixar a imprensa fazer o seu trabalho sem ser perseguida », acrescentou.
O Presidente Farole concedeu igualmente amnistia ao diretor da "Horseed Media Radio", Abdifatah Jama, dois meses após a sua detenção.
Jama tinha sido detido por « traição » no ano passado por ter autorizado a difusão duma entrevista com o líder rebelde islamita Sheikh Mohamed Said Atom.
-0- PANA PR/VAO/NFB/TBM/IBA/FK/TON 3agosto2011
O jornalista, que trabalha para o site de notícias privado "Hiiraan Online", cumpria uma pena de prisão por um artigo onde afirma que dois homens descobertos mortos pertenciam ao pessoal de segurança de Puntland.
O Presidente de Puntland, Abdirahman Mohamed Farole, amnistiou Mohamed Hassan nas vésperas do mês santo do Ramadão, declararam jornalistas locais ao CPJ.
O jornalista tinha começado a cumpir uma pena de um ano de prisão a 2 de julho último na cidade portuária de Bossasso na sequência da sua condenção pelos delitos de « atentado contra a segurança do Estado e publicação de notícias falsas ».
As autoridades detiveram Mohamed Hassan na sequência dum artigo onde ele afirma que os dois corpos decapitados encontrados perto duma estrada de Bossasso eram de membros dos serviços de segurança de Puntland, mas a Polícia negou estas alegações, segundo jornalistas locais.
«Estou muito feliz de reencontrar a minha família », declarou Mohamed Hassan ao "Somalia Report" pouco após a sua libertação.
«Apesar de estarmos muito felizes da libertação de Faysal Mohamed Hassan, ele não deveria passar um dia na prisão devido a acusações ligeiras contra ele », deplorou o consultor do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes.
«As autoridades de Puntland não devem utilizar a sua posição para deter e libertar os jornalistas segundo a sua vontade e devem deixar a imprensa fazer o seu trabalho sem ser perseguida », acrescentou.
O Presidente Farole concedeu igualmente amnistia ao diretor da "Horseed Media Radio", Abdifatah Jama, dois meses após a sua detenção.
Jama tinha sido detido por « traição » no ano passado por ter autorizado a difusão duma entrevista com o líder rebelde islamita Sheikh Mohamed Said Atom.
-0- PANA PR/VAO/NFB/TBM/IBA/FK/TON 3agosto2011