PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Autores de massacre de Conakry são localizáveis, diz activista
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- Os responsáveis pelo massacre de 28 de Setembro no Estádio do mesmo nome durante uma manifestação popular pacífica serão facilmente localizados "se todas as condições estiverem reunidas para garantir um inquérito correcto e fiável", declarou sexta-feira um activista dos direitos humanos.
De acordo com o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjou Sow, um bom inquérito, sem obstáculos, permitirá encontrar facilmente os instigadores do massacre e das violações sexuais, em público, de várias mulheres, alguns dos quais foram reconhecidos pelos manifestantes.
Entre os manifestantes presentes no local no momento do banho de sangue que, segundo as Nações Unidas, fez mais de 150 mortos e mais de um milhar de feridos, estiveram líderes políticos, membros da sociedade civil e de organizações de defesa dos direitos humanos.
Vários desses manifestantes responsabilizaram o tenente Aboubacar "Toumba" Diakité, ajudante de campo do líder da Junta e autoproclamado Presidente Moussa Dadis Camara, bem como o capitão Théodore Siba Kourouma, sobrinho e director do gabinete de Camara.
"Os inquiridores encontrarão facilmente as pistas a seguir (.
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) As pessoas torturadas, as vítimas da repressão, as famílias das pessoas abatidas e as mulheres violadas em público, munidas de certificados médicos, deverão organizar-se para apresentar uma queixa", defendeu o presidente da OGDH que garante ter entregue ao emissário das Nações Unidas, Haïlé Menkerios, uma lista de 80 pessoas desaparecidas.
Várias destas pessoas desaparecidas, sublinha, podem ter sido mortas durante o massacre dos manifestantes ou ainda detidas nas cadeias da Junta, cujo líder prometeu ao emissário do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fazer buscas das pessoas desaparecidas.
Segundo várias fontes, existiriam valas comuns, cavadas apressadamente na noite de 28 de Setembro, para onde várias centenas de corpos retirados das morgues foram transportados.
"Estamos todos em perigo neste país onde execuções sumárias e assassinatos com base em ajustes de conta ainda prosseguem", disse o presidente da OGDH.
Numa mensagem radiotelevisiva, quarta-feira à noite, o primeiro- ministro conakry-guineense, Kabiné Komara, afirmou que a criação duna comissão de inquérito internacional para esclarecer o massacre do Estádio de 28 de Setembtro era "uma excelente oportunidade" para a Guiné-Conakry.
Lembre-se que o escritório do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno Ocampo, declarou recentemente que iria proceder a um exame da situação conakry-guineense.
De acordo com o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjou Sow, um bom inquérito, sem obstáculos, permitirá encontrar facilmente os instigadores do massacre e das violações sexuais, em público, de várias mulheres, alguns dos quais foram reconhecidos pelos manifestantes.
Entre os manifestantes presentes no local no momento do banho de sangue que, segundo as Nações Unidas, fez mais de 150 mortos e mais de um milhar de feridos, estiveram líderes políticos, membros da sociedade civil e de organizações de defesa dos direitos humanos.
Vários desses manifestantes responsabilizaram o tenente Aboubacar "Toumba" Diakité, ajudante de campo do líder da Junta e autoproclamado Presidente Moussa Dadis Camara, bem como o capitão Théodore Siba Kourouma, sobrinho e director do gabinete de Camara.
"Os inquiridores encontrarão facilmente as pistas a seguir (.
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) As pessoas torturadas, as vítimas da repressão, as famílias das pessoas abatidas e as mulheres violadas em público, munidas de certificados médicos, deverão organizar-se para apresentar uma queixa", defendeu o presidente da OGDH que garante ter entregue ao emissário das Nações Unidas, Haïlé Menkerios, uma lista de 80 pessoas desaparecidas.
Várias destas pessoas desaparecidas, sublinha, podem ter sido mortas durante o massacre dos manifestantes ou ainda detidas nas cadeias da Junta, cujo líder prometeu ao emissário do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fazer buscas das pessoas desaparecidas.
Segundo várias fontes, existiriam valas comuns, cavadas apressadamente na noite de 28 de Setembro, para onde várias centenas de corpos retirados das morgues foram transportados.
"Estamos todos em perigo neste país onde execuções sumárias e assassinatos com base em ajustes de conta ainda prosseguem", disse o presidente da OGDH.
Numa mensagem radiotelevisiva, quarta-feira à noite, o primeiro- ministro conakry-guineense, Kabiné Komara, afirmou que a criação duna comissão de inquérito internacional para esclarecer o massacre do Estádio de 28 de Setembtro era "uma excelente oportunidade" para a Guiné-Conakry.
Lembre-se que o escritório do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno Ocampo, declarou recentemente que iria proceder a um exame da situação conakry-guineense.