PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Autoestrada do Norte simboliza financiamento árabe na Côte d'Ivoire
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- A progressão das finanças árabes nos mercados africanos é igualmente percetível na Côte d'Ivoire, através de vários projetos dos quais os mais importantes são a extensão da autoestrada do Norte e a construção da ponte de Jacqueville (cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Abidjan, capital económica do país).
Com custos fixados em 90 biliões de francos CFA (cerca de 190 milhões de dólares americanos) para a extensão da autoestrada do Norte (87 quilómetros de Singrobo a Yamoussoukro), o Estado da Côte d'Ivoire participa neste projeto com 15 porcento, sendo o resto proveniente de financiamentos externos.
Dossiês minuciosamente estabelecidos pelo ex-ministro das Infraestruturas Económicas, Patrick Ach, foram submetidos a doadores externos, e obtiveram um acolhimento favorável junto de estruturas financeiras do mundo árabe, nomeadamente o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID), o maior doador.
Divididos em três lotes, as obras de extensão da autoestrada do Norte iniciaram-se em 2008.
A construção do troço Taabo-Toumodi (lote 2) é cofinanciada pelo Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), pelo Fundo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para o Desenvolvimento Internacional, pelo Fundo Saudita para o Desenvolvimento, e pelo Estado da Côte d'Ivoire (15 porcento).
A empresa Soroubat foi selecionada para a execução dos dois lotes (Singrobo-Taabo e Taabo-Toumodi), num concurso público internacional lançado a 6 de Junho de 2005.
Segundo fontes próximas do projeto, ela é uma referência na Tunísia no setor da construção e obras públicas.
Enquanto já é um dos principais doadores para a obra já iniciada, o BID aceitou também financiar o troço Toumodi-Yamoussoukro (31 quilómetros) em torno de 19,6 biliões de francos CFA (41,6 milhões de dólares americanos).
Duas estruturas técnicas velam cuidadosamente pela execução das obras iniciadas.
Trata-se do Consultório Tunisino SCET e do Consultório Nacional de Estudos Técnicos para o Desenvolvimento (BNETD), que são respetivamente responsáveis técnicos dos lotes 1 e 2.
O consultório tunisino que foi encarregado, em 2002, de atualizar os estudos económicos do projeto com vista a iniciar a procura de financiamento.
A direção da obra foi delegada à Agência de Gestão de Estradas (Ageroute) por conta do Estado.
Por seu turno, o Fundo Koweitiano para o Desenvolvimento Económico Árabe (FKDEA) surge igualmente no financiamento deste grande projeto através dum convénio de empréstimo de 5,6 biliões de francos CFA (cerca de 12 milhões de dólares americanos).
Este convénio foi concluído em 2009 entre o FKDEA e o Estado ivoiriense representado pelo Ministério da Economia e Finanças, para financiar uma parte do lote 1 (Singrobo-Taabo).
Na assinatura do documento, o ministro ivoiriense da Economia e Finanças, Charles Koffi Diby, indicou que o crédito foi concedido a uma taxa de juros de 1,5 porcento anual durante 20 anos, dos quais quatro anos de diferimento.
No total, os compromissos acumulados do Fundo Koweitiano na Côte d'Ivoire fixam-se atualmente em 9,6 biliões de francos CFA (cerca de 20,3 milhões de dólares americanos).
O prolongamento da autoestrada do Norte beneficia também do apoio financeiro do Fundo Saudita de Desenvolvimento, que concedeu à Côte d'Ivoire um empréstimo adicional de três biliões 780 mil francos CFA (cerca de oito milhões de dólares americanos) para financiar a continuação da construção do troço Taabo-Toumodi.
O Fundo Saudita comprometeu-se a contribuir no financiamento da construção da parte desta autoestrada que vai de Singrobo a Yamoussoukro através dum empréstimo à taxa concessional de 4,6 biliões de francos CFA (quase 10 milhões de dólares americanos).
O conjunto dos compromissos desta instituição na Côte d'Ivoire atingiu 13 biliões de francos (27,6 milhões de dólares americanos), incluindo uma contribuição adicional de quatro biliões 800 mil francos CFA (10,1 milhões de dólares americanos) para a reabilitação escolas destruídas durante a guerra nos últimos anos.
Os fundos árabes estão também presentes nm outro grande projeto ivoiriense para a construção da ponte de Jacqueville, uma ilha localizada no meio da laguna Ebrié.
Trata-se duma ponte de 570 metros destinada a ligar as duas margens terrestres.
As obras, que começaram em Julho de 2009, deverão findar em 2012, conforme constatou recentemente o atual ministro das Infraestruturas, Dagobert Banzio, durante uma visita ao local.
A construção desta obra confiada à sociedade Arab Contractors vai custar no total 18 biliões de francos CFA (38 milhões de dólares americanos) dos quais 33 porcento suportados pelo Banco Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD) e a mesma porção pelo BADEA, enquanto parceiros do projeto.
Ao lado destas duas instituições, figura a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que assume 27 porcento do total, enquanto o Estado ivoiriense, que é representado pela Agência de Gestão de Estradas (Ageroute), suporta cinco porcento.
Trata-se duma ponte com um sistema de portagem destinado à sua rentabilização.
Uma vez explorada, a obra substituirá o barco que assegura até agora as ligações para Jacqueville, mas deverá permitir a passagem de navios por debaixo.
Com custos fixados em 90 biliões de francos CFA (cerca de 190 milhões de dólares americanos) para a extensão da autoestrada do Norte (87 quilómetros de Singrobo a Yamoussoukro), o Estado da Côte d'Ivoire participa neste projeto com 15 porcento, sendo o resto proveniente de financiamentos externos.
Dossiês minuciosamente estabelecidos pelo ex-ministro das Infraestruturas Económicas, Patrick Ach, foram submetidos a doadores externos, e obtiveram um acolhimento favorável junto de estruturas financeiras do mundo árabe, nomeadamente o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID), o maior doador.
Divididos em três lotes, as obras de extensão da autoestrada do Norte iniciaram-se em 2008.
A construção do troço Taabo-Toumodi (lote 2) é cofinanciada pelo Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), pelo Fundo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para o Desenvolvimento Internacional, pelo Fundo Saudita para o Desenvolvimento, e pelo Estado da Côte d'Ivoire (15 porcento).
A empresa Soroubat foi selecionada para a execução dos dois lotes (Singrobo-Taabo e Taabo-Toumodi), num concurso público internacional lançado a 6 de Junho de 2005.
Segundo fontes próximas do projeto, ela é uma referência na Tunísia no setor da construção e obras públicas.
Enquanto já é um dos principais doadores para a obra já iniciada, o BID aceitou também financiar o troço Toumodi-Yamoussoukro (31 quilómetros) em torno de 19,6 biliões de francos CFA (41,6 milhões de dólares americanos).
Duas estruturas técnicas velam cuidadosamente pela execução das obras iniciadas.
Trata-se do Consultório Tunisino SCET e do Consultório Nacional de Estudos Técnicos para o Desenvolvimento (BNETD), que são respetivamente responsáveis técnicos dos lotes 1 e 2.
O consultório tunisino que foi encarregado, em 2002, de atualizar os estudos económicos do projeto com vista a iniciar a procura de financiamento.
A direção da obra foi delegada à Agência de Gestão de Estradas (Ageroute) por conta do Estado.
Por seu turno, o Fundo Koweitiano para o Desenvolvimento Económico Árabe (FKDEA) surge igualmente no financiamento deste grande projeto através dum convénio de empréstimo de 5,6 biliões de francos CFA (cerca de 12 milhões de dólares americanos).
Este convénio foi concluído em 2009 entre o FKDEA e o Estado ivoiriense representado pelo Ministério da Economia e Finanças, para financiar uma parte do lote 1 (Singrobo-Taabo).
Na assinatura do documento, o ministro ivoiriense da Economia e Finanças, Charles Koffi Diby, indicou que o crédito foi concedido a uma taxa de juros de 1,5 porcento anual durante 20 anos, dos quais quatro anos de diferimento.
No total, os compromissos acumulados do Fundo Koweitiano na Côte d'Ivoire fixam-se atualmente em 9,6 biliões de francos CFA (cerca de 20,3 milhões de dólares americanos).
O prolongamento da autoestrada do Norte beneficia também do apoio financeiro do Fundo Saudita de Desenvolvimento, que concedeu à Côte d'Ivoire um empréstimo adicional de três biliões 780 mil francos CFA (cerca de oito milhões de dólares americanos) para financiar a continuação da construção do troço Taabo-Toumodi.
O Fundo Saudita comprometeu-se a contribuir no financiamento da construção da parte desta autoestrada que vai de Singrobo a Yamoussoukro através dum empréstimo à taxa concessional de 4,6 biliões de francos CFA (quase 10 milhões de dólares americanos).
O conjunto dos compromissos desta instituição na Côte d'Ivoire atingiu 13 biliões de francos (27,6 milhões de dólares americanos), incluindo uma contribuição adicional de quatro biliões 800 mil francos CFA (10,1 milhões de dólares americanos) para a reabilitação escolas destruídas durante a guerra nos últimos anos.
Os fundos árabes estão também presentes nm outro grande projeto ivoiriense para a construção da ponte de Jacqueville, uma ilha localizada no meio da laguna Ebrié.
Trata-se duma ponte de 570 metros destinada a ligar as duas margens terrestres.
As obras, que começaram em Julho de 2009, deverão findar em 2012, conforme constatou recentemente o atual ministro das Infraestruturas, Dagobert Banzio, durante uma visita ao local.
A construção desta obra confiada à sociedade Arab Contractors vai custar no total 18 biliões de francos CFA (38 milhões de dólares americanos) dos quais 33 porcento suportados pelo Banco Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD) e a mesma porção pelo BADEA, enquanto parceiros do projeto.
Ao lado destas duas instituições, figura a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que assume 27 porcento do total, enquanto o Estado ivoiriense, que é representado pela Agência de Gestão de Estradas (Ageroute), suporta cinco porcento.
Trata-se duma ponte com um sistema de portagem destinado à sua rentabilização.
Uma vez explorada, a obra substituirá o barco que assegura até agora as ligações para Jacqueville, mas deverá permitir a passagem de navios por debaixo.