PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ativistas exigem ação judicial contra embaixador da Nigéria no Quénia por agredir esposa
Lagos, Nigéria (PANA) – A organização nigeriana dos direitos humanos "Women Arise" reclamou por uma ação judicial contra o embaixador da Nigéria no Quénia, Chijioke Wigwe, por ter alegadamente agredido a sua esposa, Tess, em Nairobi.
Num artigo largamente divulgado, Tess afirma que o seu marido a teria agredido fisicamente e faz circular uma foto do seu rosto ensanguentado para reforçar as suas acusações.
« O mau comportamento flagrante dum embaixador, além do facto de que seja uma vergonha para um homem do seu nível e da sua postura, é igualmente fonte de incómodo nacional para nós enquanto povo pois o acusado representa a Nigéria no Quénia », denunciou a organização Women Arise num comunicado divulgado em Lagos.
« Todos os seres civilizados gostariam de ver o pleno peso da Justiça abater-se sobre Wigwe. Ele deve ser processado para dissuadir os outros seres bestiais que desenvolveram uma nevrose pela agressão física contra as suas mulheres», acrescenta o comunicado.
Porém, o embaixador negou ter agredido a sua mulher e exprimiu a sua intenção de se deslocar à Nigéria esta semana para apresentar oficialmente a sua versão deste caso ao Governo nigeriano.
« Eu quero aproveitar esta oportunidade para dizer de forma categórica que eu não sou uma pessoa de agredir a sua mulher. Eu não agredi a minha mulher; nunca a ataquei ; eu não a feri », afirmou o diplomata nigeriano numa entrevista divulgada quarta-feira pelo diário local « Guardian ».
« Eu quero também aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção de todos para as coisas não ditas do casamento. Muitos homens como eu sofrem e vivem em escravatura. Muitos homens como eu são agredidos, maltratados pelas nossas esposas numa sociedade que acha que é normal pois nós imitamos algumas destas coisas do Ocidente ».
« Quando vocês observam os filmes ocidentais, vocês vêem uma mulher esbofetear o seu marido e o marido que se cala e sorri, é a sua cultura. Muitas das nossas mulheres que estiveram no estrangeiro e viveram na Europa acham que é normal então que elas, estando com os seus maridos, se comportem dessa forma », prosseguiu o diplomata.
Este último defende-se que a sua esposa sofreu ferimentos no rosto ao embater contra a parede, quando ele e a sua filha tentavam impedi-la de lutar contra ele.
« Logo que ela se feriu, ela apressou-se a espalhar o sangue por todo o seu rosto, correu para o quarto para tirar a sua câmara fotográfica e, na minha presença, fotografou-se duas vezes. O meu filho pediu-lhe que limpasse a ferida, mas ela disse que queria que o mundo inteiro a visse, que a foto iria para Abuja e em todo o lado», concluiu o embaixador da Nigéria no Quénia.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/IZ 01junho2011
Num artigo largamente divulgado, Tess afirma que o seu marido a teria agredido fisicamente e faz circular uma foto do seu rosto ensanguentado para reforçar as suas acusações.
« O mau comportamento flagrante dum embaixador, além do facto de que seja uma vergonha para um homem do seu nível e da sua postura, é igualmente fonte de incómodo nacional para nós enquanto povo pois o acusado representa a Nigéria no Quénia », denunciou a organização Women Arise num comunicado divulgado em Lagos.
« Todos os seres civilizados gostariam de ver o pleno peso da Justiça abater-se sobre Wigwe. Ele deve ser processado para dissuadir os outros seres bestiais que desenvolveram uma nevrose pela agressão física contra as suas mulheres», acrescenta o comunicado.
Porém, o embaixador negou ter agredido a sua mulher e exprimiu a sua intenção de se deslocar à Nigéria esta semana para apresentar oficialmente a sua versão deste caso ao Governo nigeriano.
« Eu quero aproveitar esta oportunidade para dizer de forma categórica que eu não sou uma pessoa de agredir a sua mulher. Eu não agredi a minha mulher; nunca a ataquei ; eu não a feri », afirmou o diplomata nigeriano numa entrevista divulgada quarta-feira pelo diário local « Guardian ».
« Eu quero também aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção de todos para as coisas não ditas do casamento. Muitos homens como eu sofrem e vivem em escravatura. Muitos homens como eu são agredidos, maltratados pelas nossas esposas numa sociedade que acha que é normal pois nós imitamos algumas destas coisas do Ocidente ».
« Quando vocês observam os filmes ocidentais, vocês vêem uma mulher esbofetear o seu marido e o marido que se cala e sorri, é a sua cultura. Muitas das nossas mulheres que estiveram no estrangeiro e viveram na Europa acham que é normal então que elas, estando com os seus maridos, se comportem dessa forma », prosseguiu o diplomata.
Este último defende-se que a sua esposa sofreu ferimentos no rosto ao embater contra a parede, quando ele e a sua filha tentavam impedi-la de lutar contra ele.
« Logo que ela se feriu, ela apressou-se a espalhar o sangue por todo o seu rosto, correu para o quarto para tirar a sua câmara fotográfica e, na minha presença, fotografou-se duas vezes. O meu filho pediu-lhe que limpasse a ferida, mas ela disse que queria que o mundo inteiro a visse, que a foto iria para Abuja e em todo o lado», concluiu o embaixador da Nigéria no Quénia.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/IZ 01junho2011