PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ativistas egípcios pedem demissão de primeiro-ministro
Cairo, Egito (PANA) – Um grupo de ativistas egípcios da rede social Facebook, denominado ESRA (Egipt’s Second Revolution of Anger, ou Segunda Revolução de Cólera Egípcia), pediu a demissão do primeiro-ministro Essam Sharaf e o seu regresso à oposição.
O grupo reafirmou igualmente os seus apelos para manifestações, a 9 de setembro corrente, após a oração semanal de sexta-feira, para reclamar pelo fim dos julgamentos militares contra civis e pelo regresso rápido a um regime civil.
O grupo acusou o primeiro-ministro Sharaf de não envidar esforços suficientes para trazer mudanças radicais desde o triunfo da revolução pacífica de 25 de janeiro deste ano, defendendo que as coisas "evoluíram pouco" no país, em particular no que diz respeito às principais reivindicações da Revolução, incluindo a dignidade, a liberdade e a Justiça social.
Segundo estes defensores dos direitos humanos, o poder militar interino julgou mais de 12 mil civis nos Tribunais Militares desde a sua chegada ao poder em fevereiro último, embora o Exército considere este número "exagerado".
O processo que deve conduzir a eleições legislativas da era pós-Mubarak deverá iniciar-se em finais de setembro corrente e terminar em dezembro próximo.
Os deputados eleitos deverão elaborar uma Constituição antes da realização de eleições presidenciais, provavelmente no próximo ano.
O julgamento de Mubarak, que dirigiu o Egito durante cerca de três décadas, deve retomar-se a 5 de setembro corrente na Escola da Polícia, nos arredores do Cairo, a capital.
Contrariamente às sessões anteriores, desta vez o Tribunal proibiu a retransmissão em direto das audiências, mas autorizou a presença dos jornalistas.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 02set2011
O grupo reafirmou igualmente os seus apelos para manifestações, a 9 de setembro corrente, após a oração semanal de sexta-feira, para reclamar pelo fim dos julgamentos militares contra civis e pelo regresso rápido a um regime civil.
O grupo acusou o primeiro-ministro Sharaf de não envidar esforços suficientes para trazer mudanças radicais desde o triunfo da revolução pacífica de 25 de janeiro deste ano, defendendo que as coisas "evoluíram pouco" no país, em particular no que diz respeito às principais reivindicações da Revolução, incluindo a dignidade, a liberdade e a Justiça social.
Segundo estes defensores dos direitos humanos, o poder militar interino julgou mais de 12 mil civis nos Tribunais Militares desde a sua chegada ao poder em fevereiro último, embora o Exército considere este número "exagerado".
O processo que deve conduzir a eleições legislativas da era pós-Mubarak deverá iniciar-se em finais de setembro corrente e terminar em dezembro próximo.
Os deputados eleitos deverão elaborar uma Constituição antes da realização de eleições presidenciais, provavelmente no próximo ano.
O julgamento de Mubarak, que dirigiu o Egito durante cerca de três décadas, deve retomar-se a 5 de setembro corrente na Escola da Polícia, nos arredores do Cairo, a capital.
Contrariamente às sessões anteriores, desta vez o Tribunal proibiu a retransmissão em direto das audiências, mas autorizou a presença dos jornalistas.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 02set2011