PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ativista de defesa de direitos humanos em detenção preventiva no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O Tribunal de Apelação de Bujumbura decidiu segunda-feira a manutenção em detenção do presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Prisioneiros (APRODH, independente), Pierre Claver Mbonimpa, no termo de um mês de estada forçada em Mpimba, a prisão central de Bujumbura, por "atentado à segurança interna e externa do Estado".
Mbonimpa é perseguido devido às suas alegações na imprensa local sobre a presença de jovens burundeses filiados no partido no poder na vizinha República Democrática do Congo (RDC) para treinos militares com objetivos ainda não elucidados.
O julgamento foi posto em deliberação, quinta-feira última, para o Tribunal de Apelação de ter o tempo de analisar e pronunciar-se sobre o pedido de defesa a fim de deixar Mbonimpa comparecer como um acusado livre.
Porém, caiu segunda-feira última o veredito do Tribunal segundo o qual o presidente da APRODH deve finalmente ficar e comparecer preso em tribunal.
O alegado caso da presença de jovens paramilitares burundeses em território congolês acabou por tomar uma dimensão internacional inesperada.
Dois altos funcionários do Escritório das Nações Unidas no Burundi (BNUB) encarregue do setor de segurança já foram expulsos pelas autoridades burundesas por terem estado na origem da revelação da presença de jovens burundeses na RDCongo com vista a receber treinos militares na perpestiva das eleições gerais de 2015 no Burundi.
O caso continua igualmente no centro das atenções nos meios político-mediáticos em Bujumbura.
Segunda-feira última, o porta-voz do Conselho Nacional para a Defesa da Democrática/Força de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, no poder no Burundi), Onésime Nduwimana, declarou que o seu partido (ex-movimento rebelde armado) depôs as armas "uma vez por todas" em 2003 a favor dum acordo de cessar-fogo com o então poder central.
-0- PANA FB/IS/MAR/DD 10junho2014
Mbonimpa é perseguido devido às suas alegações na imprensa local sobre a presença de jovens burundeses filiados no partido no poder na vizinha República Democrática do Congo (RDC) para treinos militares com objetivos ainda não elucidados.
O julgamento foi posto em deliberação, quinta-feira última, para o Tribunal de Apelação de ter o tempo de analisar e pronunciar-se sobre o pedido de defesa a fim de deixar Mbonimpa comparecer como um acusado livre.
Porém, caiu segunda-feira última o veredito do Tribunal segundo o qual o presidente da APRODH deve finalmente ficar e comparecer preso em tribunal.
O alegado caso da presença de jovens paramilitares burundeses em território congolês acabou por tomar uma dimensão internacional inesperada.
Dois altos funcionários do Escritório das Nações Unidas no Burundi (BNUB) encarregue do setor de segurança já foram expulsos pelas autoridades burundesas por terem estado na origem da revelação da presença de jovens burundeses na RDCongo com vista a receber treinos militares na perpestiva das eleições gerais de 2015 no Burundi.
O caso continua igualmente no centro das atenções nos meios político-mediáticos em Bujumbura.
Segunda-feira última, o porta-voz do Conselho Nacional para a Defesa da Democrática/Força de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, no poder no Burundi), Onésime Nduwimana, declarou que o seu partido (ex-movimento rebelde armado) depôs as armas "uma vez por todas" em 2003 a favor dum acordo de cessar-fogo com o então poder central.
-0- PANA FB/IS/MAR/DD 10junho2014