PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Atividade sísmica regista "redução significativa" na ilha cabo-verdian da Brava
Praia, Cabo Verde (PANA) - A atividade sísmica na ilha cabo-verdiana da Brava registou quarta-feira uma "redução significativa", com 22 eventos sísmicos, contrariamente aos mil registados na noite anterior, apontando para uma provável erupção vulcânica, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Segundo o ministro cabo-verdiano da Administração Interna, Paulo Rocha, embora a situação das atividades sísmicas verificadas teve uma evolução com tendência para uma redução significativa, há necessidade de se manter o estado de alerta, face ao estudo que se continua a fazer no terreno, por uma equipa de quatro vulcanólogos e que vai elaborar um parecer que irá permitir decidir, o quanto antes, sobre a manutenção do nível de alerta na ilha.
Paulo Rocha, que falava em conferência de imprensa para fazer o ponto da situação do fenómeno em curso na mais pequena ilha habitada do arquipélago, aconselhou as pessoas que foram retiradas dos seus locais de residência a continuarem na cidade de Nova Sintra, até ao parecer, "a qualquer momento", dos técnicos que fazem a medição de gazes.
O governante assegurou que os elementos sísmicos estão a ser permanentemente monitorizados por instituições nacionais, com o auxílio de congéneres parceiras internacionais.
"Já se realizou um levantamento atualizado das condições e meios necessários para atender a qualquer situação que possa ocorrer na ilha da Brava, nomeadamente os acessos, os meios de mobilidade e evacuação", prosseguiu.
O ministro da Administração Interna revelou ainda que se encontram de prontidão e alerta meios navais da Guarda Costeira e da Marinha Mercante nacional.
O Governo cabo-verdiano já teve um encontro com a comunidade diplomática residente no país que já manifestou toda a sua disponibilidade em apoiar as autoridades cabo-verdianas, caso for necessário.
Igualmente, o Gabinete de Crise, constituído na terça-feira para acompanhar a situação e que irá permanecer em funções "durante todo o tempo que se entender necessário", tem estado a receber apoio de diversas instituições e de diversos países.
A ilha da Brava, a mais pequena e a mais a sul do arquipélago de Cabo Verde, com 67 km2 e pouco mais de seis mil habitantes, registou na noite de segunda-feira vários abalos sísmicos, o que levou as autoridades cabo-verdianas a admitir, na terça-feira, a possibilidade de ocorrência de uma erupção vulcânica.
Cerca de 300 pessoas das localidades de Cova Joana, Mato e Fajã de Água, onde existem crateras vulcânicas e onde se registaram os abalos, foram transferidas, por precaução, para a cidade de Nova Sintra.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o geofísico do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, Bruno Faria, disse que a atividade sísmica na Brava está “bastante calma” e se pode dizer que a “situação se normalizou, depois da tempestade que se iniciou no dia 01, por volta das duas horas da tarde”.
No entanto, de acordo com este especalista, os moradores da Cova de Joana e Benfica devem ficar de sobreaviso porque ainda não se sabe se nas próximas horas, dias ou meses não vai haver uma nova intrusão da lava que pode provocar uma erupção vulcância.
A ilha da Brava é vizinha do Fogo, ilha onde de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 ocorreu uma erupção vulcânica, que causou avultados danos materiais, mas sem provocar vítimas humanas.
-0- PANA CS/IZ 04ago2016
Segundo o ministro cabo-verdiano da Administração Interna, Paulo Rocha, embora a situação das atividades sísmicas verificadas teve uma evolução com tendência para uma redução significativa, há necessidade de se manter o estado de alerta, face ao estudo que se continua a fazer no terreno, por uma equipa de quatro vulcanólogos e que vai elaborar um parecer que irá permitir decidir, o quanto antes, sobre a manutenção do nível de alerta na ilha.
Paulo Rocha, que falava em conferência de imprensa para fazer o ponto da situação do fenómeno em curso na mais pequena ilha habitada do arquipélago, aconselhou as pessoas que foram retiradas dos seus locais de residência a continuarem na cidade de Nova Sintra, até ao parecer, "a qualquer momento", dos técnicos que fazem a medição de gazes.
O governante assegurou que os elementos sísmicos estão a ser permanentemente monitorizados por instituições nacionais, com o auxílio de congéneres parceiras internacionais.
"Já se realizou um levantamento atualizado das condições e meios necessários para atender a qualquer situação que possa ocorrer na ilha da Brava, nomeadamente os acessos, os meios de mobilidade e evacuação", prosseguiu.
O ministro da Administração Interna revelou ainda que se encontram de prontidão e alerta meios navais da Guarda Costeira e da Marinha Mercante nacional.
O Governo cabo-verdiano já teve um encontro com a comunidade diplomática residente no país que já manifestou toda a sua disponibilidade em apoiar as autoridades cabo-verdianas, caso for necessário.
Igualmente, o Gabinete de Crise, constituído na terça-feira para acompanhar a situação e que irá permanecer em funções "durante todo o tempo que se entender necessário", tem estado a receber apoio de diversas instituições e de diversos países.
A ilha da Brava, a mais pequena e a mais a sul do arquipélago de Cabo Verde, com 67 km2 e pouco mais de seis mil habitantes, registou na noite de segunda-feira vários abalos sísmicos, o que levou as autoridades cabo-verdianas a admitir, na terça-feira, a possibilidade de ocorrência de uma erupção vulcânica.
Cerca de 300 pessoas das localidades de Cova Joana, Mato e Fajã de Água, onde existem crateras vulcânicas e onde se registaram os abalos, foram transferidas, por precaução, para a cidade de Nova Sintra.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o geofísico do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, Bruno Faria, disse que a atividade sísmica na Brava está “bastante calma” e se pode dizer que a “situação se normalizou, depois da tempestade que se iniciou no dia 01, por volta das duas horas da tarde”.
No entanto, de acordo com este especalista, os moradores da Cova de Joana e Benfica devem ficar de sobreaviso porque ainda não se sabe se nas próximas horas, dias ou meses não vai haver uma nova intrusão da lava que pode provocar uma erupção vulcância.
A ilha da Brava é vizinha do Fogo, ilha onde de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 ocorreu uma erupção vulcânica, que causou avultados danos materiais, mas sem provocar vítimas humanas.
-0- PANA CS/IZ 04ago2016