PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ataques repetitivos podem provocar encerramento de hospital no leste da Líbia, alerta OMS
Benghazi, Líbia (PANA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) condenou com veemência, no fim de semana passado, o ataque armado perpetrado a 25 de dezembro último contra o hospital Al Jala em Benghazi, no leste da Líbia, advertindo que estes ataques repetitivos poderão provocar o encerramento deste hospital importante.
O ataque, que terá feito pelo menos três mortos e vários feridos, provocou o pânico nos pacientes e nos profissionais de saúde e destruiu infraestruturas do hospital, lamentou a OMS
num comunicado das Nações Unidas publicado quinta-feira última e que cita fontes locais.
Homens armados não identificados entraram nas instalações hospitalares e invadiram a seção dos tratamentos intensivos, destruindo todo material que lá estava com tiros.
Este hospital trabalha sob uma pressão extrema com recursos limitados para salvar várias vidas e prestar serviços médicos. No entanto, esta agressão é a última de uma série de atentados perpetrados nos últimos meses por grupos armados no leste do país, onde a situação é explosiva.
Em novembro último, combates entre milícias armadas danificaram um hospital destinado às mulheres e crianças na capital Tripoli. Um médico foi abatido, e o incidente provocou a suspensão, durante três dias, dos serviços médicos não urgentes.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) reagiu, num comunicado, sublinhando que o sistema nacional sanitário « já carece cruelmente de recursos e é sobrelotado, e estes ataques causam a morte de vários pacientes inocentes bem como ao pessoal médico ».
Tais tragédias podem ser evitadas « ao tomarem-se todas as medidas necessárias », declarou a OMS, frisando que os « seus autores destes atos devem comparecer em Tribunal ».
Segundo as últimas cifras do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Benghazi acolhe o maior número de pessoas deslocadas internas no país, com 26 mil e 800 pessoas a viverem na zona e em torno da cidade.
Quase 189 mil pessoas voltaram igualmente à cidade e aos bairros vizinhos, desde a destituição do regime do antigo líder Muamar Kadafi em 2011, após 42 anos de poder ditatorial.
Desde então, o país está confrontado com a divisão e a crise económica.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 2jan2019
O ataque, que terá feito pelo menos três mortos e vários feridos, provocou o pânico nos pacientes e nos profissionais de saúde e destruiu infraestruturas do hospital, lamentou a OMS
num comunicado das Nações Unidas publicado quinta-feira última e que cita fontes locais.
Homens armados não identificados entraram nas instalações hospitalares e invadiram a seção dos tratamentos intensivos, destruindo todo material que lá estava com tiros.
Este hospital trabalha sob uma pressão extrema com recursos limitados para salvar várias vidas e prestar serviços médicos. No entanto, esta agressão é a última de uma série de atentados perpetrados nos últimos meses por grupos armados no leste do país, onde a situação é explosiva.
Em novembro último, combates entre milícias armadas danificaram um hospital destinado às mulheres e crianças na capital Tripoli. Um médico foi abatido, e o incidente provocou a suspensão, durante três dias, dos serviços médicos não urgentes.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) reagiu, num comunicado, sublinhando que o sistema nacional sanitário « já carece cruelmente de recursos e é sobrelotado, e estes ataques causam a morte de vários pacientes inocentes bem como ao pessoal médico ».
Tais tragédias podem ser evitadas « ao tomarem-se todas as medidas necessárias », declarou a OMS, frisando que os « seus autores destes atos devem comparecer em Tribunal ».
Segundo as últimas cifras do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Benghazi acolhe o maior número de pessoas deslocadas internas no país, com 26 mil e 800 pessoas a viverem na zona e em torno da cidade.
Quase 189 mil pessoas voltaram igualmente à cidade e aos bairros vizinhos, desde a destituição do regime do antigo líder Muamar Kadafi em 2011, após 42 anos de poder ditatorial.
Desde então, o país está confrontado com a divisão e a crise económica.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 2jan2019