PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ataque à viatura armadilhada faz um morto e um ferido no nordeste da Líbia
Benghazi, Líbia (PANA) – Pelo menos uma pessoa morreu na sequência da explosão duma viatura armadilhada domingo à tarde na rua Gamal Abdel Nasser em pleno centro da cidade de Benghazi, nordeste da Líbia, soube-se de fonte oficial.
Segundo a Agência Líbia de Notícias (LANA), que deu a informação, citando um responsável da Direção da Segurança da Cidade, a explosão feriu gravemente um outro cidadão que foi de imediato transportado para um hospital.
A mesma fonte declarou que as investigações estão em curso para encontrar os autores que perpetraram este ato criminoso bem como os seus mentores.
Segunda maior cidade da Líbia e berço da revolução de 17 de fevereiro que culminou no derrube do regime do então líder líbio Muamar Kadafi, após 42 anos de poder sem partilha, Benghazi foi abalada nestes últimos meses por vários incidentes violentos, cujo último foi um atentado contra um diplomata egípcio que trabalhava no Consulado do seu país na mesma cidade, perpetrado por desconhecidos que fizeram explodir um engenho colocado debaixo da sua viatura.
Dois outros ataques foram cometidos na cidade visando respetivamente um cortejo de veículos diplomáticos pertencentes ao Consulado britânico em Benghazi e a portaria do Consulado norte-americano no local, mas sem fazer vítimas.
Atos similares foram registados na sede do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na mesma urbe.
Além disso, foi assinalada uma série de tentativas de assassinato, das quais uma visou um comandante das Forças Armadas Líbias, o general Khalifa Hafter, bem como oficiais que se juntaram à revolução de 17 de fevereiro, abandonando o regime de Kadafi, bem como vários edifícios públicos, dos quais o Tribunal de Benghazi e a sede da segurança militar local.
Esta insegurança não poupou a capital do país, Tripoli, que foi acordada no primeiro dia do Aïd (fim do Ramadão) pela explosão de duas viaturas que fizeram dois mortos e quatro feridos.
A insegurança afetou igualmente lugares santos com a demolição, a 25 de agosto último, de santuários e a profanação de sepulturas de eruditos sufistas em várias cidades líbias por presumíveis Salafistas (fundamentalistas), alguns dos quais membros dos órgãos de segurança estatais.
Estes atos de violência abalaram a tranquilidade dos cidadãos e favoreceram a instalação dum clima de insegurança que resultou no atraso registado no regresso de companhias e empresas estrangeiras ao ponto de conduzir instâncias desportivas pan-africanas a negarem a organização de competições desportivas na Líbia.
O Congresso Nacional Geral líbio, o Parlamento recentemente eleito, não hesitou em pôr em causa as forças de segurança, acusando-as de laxismo em relação a esta situação de insegurança prevalecente no país.
No entanto, os autores destes atos de violências não estão exatamente determinados enquanto o ministro do Interior, Faouzi Abdel Aal, quando retirava uma demissão sua apresentada, na sequência de críticas dirigidas às forças de segurança, denunciou "grandes grupos extremistas armados" na Líbia.
Ele acrescentou que "estas pessoas representam uma grande força em termos de seu número e de equipamentos encontrados na Líbia".
Outros afirmam que são antigos apoiantes do deposto regime de Kadafi que tentam semear o terror, a desordem e distúrbios a fim de amedrontar os cidadãos impedindo-os assim de participarem no processo de democratização em curso no país.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/DD 03set2012
Segundo a Agência Líbia de Notícias (LANA), que deu a informação, citando um responsável da Direção da Segurança da Cidade, a explosão feriu gravemente um outro cidadão que foi de imediato transportado para um hospital.
A mesma fonte declarou que as investigações estão em curso para encontrar os autores que perpetraram este ato criminoso bem como os seus mentores.
Segunda maior cidade da Líbia e berço da revolução de 17 de fevereiro que culminou no derrube do regime do então líder líbio Muamar Kadafi, após 42 anos de poder sem partilha, Benghazi foi abalada nestes últimos meses por vários incidentes violentos, cujo último foi um atentado contra um diplomata egípcio que trabalhava no Consulado do seu país na mesma cidade, perpetrado por desconhecidos que fizeram explodir um engenho colocado debaixo da sua viatura.
Dois outros ataques foram cometidos na cidade visando respetivamente um cortejo de veículos diplomáticos pertencentes ao Consulado britânico em Benghazi e a portaria do Consulado norte-americano no local, mas sem fazer vítimas.
Atos similares foram registados na sede do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na mesma urbe.
Além disso, foi assinalada uma série de tentativas de assassinato, das quais uma visou um comandante das Forças Armadas Líbias, o general Khalifa Hafter, bem como oficiais que se juntaram à revolução de 17 de fevereiro, abandonando o regime de Kadafi, bem como vários edifícios públicos, dos quais o Tribunal de Benghazi e a sede da segurança militar local.
Esta insegurança não poupou a capital do país, Tripoli, que foi acordada no primeiro dia do Aïd (fim do Ramadão) pela explosão de duas viaturas que fizeram dois mortos e quatro feridos.
A insegurança afetou igualmente lugares santos com a demolição, a 25 de agosto último, de santuários e a profanação de sepulturas de eruditos sufistas em várias cidades líbias por presumíveis Salafistas (fundamentalistas), alguns dos quais membros dos órgãos de segurança estatais.
Estes atos de violência abalaram a tranquilidade dos cidadãos e favoreceram a instalação dum clima de insegurança que resultou no atraso registado no regresso de companhias e empresas estrangeiras ao ponto de conduzir instâncias desportivas pan-africanas a negarem a organização de competições desportivas na Líbia.
O Congresso Nacional Geral líbio, o Parlamento recentemente eleito, não hesitou em pôr em causa as forças de segurança, acusando-as de laxismo em relação a esta situação de insegurança prevalecente no país.
No entanto, os autores destes atos de violências não estão exatamente determinados enquanto o ministro do Interior, Faouzi Abdel Aal, quando retirava uma demissão sua apresentada, na sequência de críticas dirigidas às forças de segurança, denunciou "grandes grupos extremistas armados" na Líbia.
Ele acrescentou que "estas pessoas representam uma grande força em termos de seu número e de equipamentos encontrados na Líbia".
Outros afirmam que são antigos apoiantes do deposto regime de Kadafi que tentam semear o terror, a desordem e distúrbios a fim de amedrontar os cidadãos impedindo-os assim de participarem no processo de democratização em curso no país.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/DD 03set2012