PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Associação pede extradição para França de ex-chefe de Serviços Secretos líbios
Paris, França (PANA) – A associação francesa das famílias das vítimas do atentado do DC-10 da companhia aérea UTA pediu sábado a extradição para França do coronel Abdallah Senoussi, cunhado do ex-líder líbio Muamar Kadafi e antigo chefe dos Serviços Secretos, detido em Nouakchott pelas forças de segurança mauritanas sexta-feira à noite.
Em 1999, Senoussi foi condenado por contumância pelo tribunal de grande instância de Paris à prisão perpétua pela sua implicação no atentado de 19 de setembro de 1989 contra o DC-10 da UTA, cuja explosão acima do deserto de Ténéré causou a morte dos 170 passageiros e membros de tripulação.
« Vinte e dois anos após o atentado, nunca perdemos a esperança de que os responsáveis deste atentado, o mais mortífero dos atentados que visaram França, sejam julgados. Sem espírito de vingança e com uma grande confiança na justiça, esperamos que a nossa paciência seja recompensada e que Abdallah Senoussi seja finalmente julgado pelo atentado do DC-10 da UTA”, declarou o presidente da associação das famílias das vítimas do atentado, Guillaume Denoix de Saint Marc.
A associação sublinhou que conta com a justiça e a diplomacia francesa para obter a extradição de Senoussi para França em virtude dos acordos judiciais assinados entre a Mauritânia e França.
Senoussi era alvo desde junho de 2011 dum mandado de captura internacional lançado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por «crimes de guerra e crimes contra a humanidade», perpetrados contra populações civis líbias no quadro da repressão da revolta contra o poder do antigo guia líbio.
-0- PANA BM/AAS/SOC/MAR/TON 18março2012
Em 1999, Senoussi foi condenado por contumância pelo tribunal de grande instância de Paris à prisão perpétua pela sua implicação no atentado de 19 de setembro de 1989 contra o DC-10 da UTA, cuja explosão acima do deserto de Ténéré causou a morte dos 170 passageiros e membros de tripulação.
« Vinte e dois anos após o atentado, nunca perdemos a esperança de que os responsáveis deste atentado, o mais mortífero dos atentados que visaram França, sejam julgados. Sem espírito de vingança e com uma grande confiança na justiça, esperamos que a nossa paciência seja recompensada e que Abdallah Senoussi seja finalmente julgado pelo atentado do DC-10 da UTA”, declarou o presidente da associação das famílias das vítimas do atentado, Guillaume Denoix de Saint Marc.
A associação sublinhou que conta com a justiça e a diplomacia francesa para obter a extradição de Senoussi para França em virtude dos acordos judiciais assinados entre a Mauritânia e França.
Senoussi era alvo desde junho de 2011 dum mandado de captura internacional lançado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por «crimes de guerra e crimes contra a humanidade», perpetrados contra populações civis líbias no quadro da repressão da revolta contra o poder do antigo guia líbio.
-0- PANA BM/AAS/SOC/MAR/TON 18março2012
