PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Associação maliana preocupada com repatriamento de migrantes africanos de Angola
Bamako, Mali (PANA) – A Associação Maliana dos Expulsos (AME) declarou-se fortemente preocupada com as recentes detenções e expulsões em Angola de centenas de milhares de migrantes africanos dos quais vários Malianos.
Em declarações à imprensa, quarta-feira, o presidente da AME, Ousmane Diarra, indicou que informações recolhidas no terreno em Angola apontam para uma centena de Malianos que estariam afetados por essa situação que "evolui e muda dia após dia".
A AME chamou a atenção da União Africana (UA) e dos seus países-membros para o que apelidou de "situação inaceitável que vivem os estrangeiros na terra africana de Angola".
Lembrou que os direitos humanos "são direitos inalienáveis de todos os seres humanos, independentemente da sua nacionalidade, do seu local de residência, do seu sexo, da sua origem étnica, da sua cor ou a sua religião".
Considerando a situação de "grave", a AME exortou o Governo maliano a fazer o seu possível para a segurança dos Malianos e dos seus bens nos países de acolhimento e instou a UA "a denunciar e tomar medidas contra as violações dos direitos humanos nos países-membros".
A estes últimos, pediu que "renunciem às expulsões em massa dos cidadãos de outros países africanos e ponham termo sem delongas às operações atuais em curso em Angola".
A AME foi criada na sequência das expulsões em massa dos Malianos, "em condições difíceis", em países como a Líbia, a Argélia e em alguns países da África Central e Oriental".
O Governo angolano lançou, em outubro passado, uma vasta operação denominada "Transparência" destinada a combater o garimpo ilegal de diamantes e outras pedras preciosas em 11 províncias do país, incluindo na parte leste, principal região de exploração diamantífera do país.
Esta operação permitiu desmantelar várias redes de traficantes ilegais de diamantes, envolvendo cidadãos nacionais e estrangeiros, maioritariamente da vizinha República Democrática do Congo (RDC), estimados até agora em mais de 300 mil imigrantes ilegais.
A campanha conduziu igualmente à apreensão de mais de 31 mil pedras de diamantes e de avultadas somas em divisas bem como ao repatriamento de centenas de milhares de imigrantes clandestinos.
Nesta terça-feira, o Governo angolano lançou em todo o país uma segunda operação designada "Resgate", que visa "repor a autoridade do Estado no país" através do combate à toda a atividade comercial exercida de forma ilegal e desordeira nas 18 províncias do país.
-0- PANA GT/JSG/FK/IZ 7nov2018
Em declarações à imprensa, quarta-feira, o presidente da AME, Ousmane Diarra, indicou que informações recolhidas no terreno em Angola apontam para uma centena de Malianos que estariam afetados por essa situação que "evolui e muda dia após dia".
A AME chamou a atenção da União Africana (UA) e dos seus países-membros para o que apelidou de "situação inaceitável que vivem os estrangeiros na terra africana de Angola".
Lembrou que os direitos humanos "são direitos inalienáveis de todos os seres humanos, independentemente da sua nacionalidade, do seu local de residência, do seu sexo, da sua origem étnica, da sua cor ou a sua religião".
Considerando a situação de "grave", a AME exortou o Governo maliano a fazer o seu possível para a segurança dos Malianos e dos seus bens nos países de acolhimento e instou a UA "a denunciar e tomar medidas contra as violações dos direitos humanos nos países-membros".
A estes últimos, pediu que "renunciem às expulsões em massa dos cidadãos de outros países africanos e ponham termo sem delongas às operações atuais em curso em Angola".
A AME foi criada na sequência das expulsões em massa dos Malianos, "em condições difíceis", em países como a Líbia, a Argélia e em alguns países da África Central e Oriental".
O Governo angolano lançou, em outubro passado, uma vasta operação denominada "Transparência" destinada a combater o garimpo ilegal de diamantes e outras pedras preciosas em 11 províncias do país, incluindo na parte leste, principal região de exploração diamantífera do país.
Esta operação permitiu desmantelar várias redes de traficantes ilegais de diamantes, envolvendo cidadãos nacionais e estrangeiros, maioritariamente da vizinha República Democrática do Congo (RDC), estimados até agora em mais de 300 mil imigrantes ilegais.
A campanha conduziu igualmente à apreensão de mais de 31 mil pedras de diamantes e de avultadas somas em divisas bem como ao repatriamento de centenas de milhares de imigrantes clandestinos.
Nesta terça-feira, o Governo angolano lançou em todo o país uma segunda operação designada "Resgate", que visa "repor a autoridade do Estado no país" através do combate à toda a atividade comercial exercida de forma ilegal e desordeira nas 18 províncias do país.
-0- PANA GT/JSG/FK/IZ 7nov2018