PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Associação defende estratégia nacional de luta contra alcoolismo em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Associação Cabo-verdiana de Prevenção do Alcoolismo (ACPA) defende a criação de uma estratégia nacional de luta contra o alcoolismo, considerado um problema de saúde pública em Cabo Verde com uma taxa prevalência de 63,5 por cento.
Esta posição foi defendida pelo seu presidente, Orlando Borja, domingo em declarações à imprensa, domingo, à margem da assembleia-geral extraordinária da Associação sobre o balanço das ações realizadas nos quatro anos da sua existência, a definição dos desafios e a eleição dos novos corpos sociais.
Recordou que os dados do último inquérito realizado pela Comissão de Coordenação de Combate à Droga (CCCD) indicaram o álcool como a droga mais consumida em Cabo Verde.
Esta constatação, na opinião de Orlando Borja, demonstra que Cabo Verde precisa, “urgentemente, de uma estratégia nacional” de combate ao alcoolismo sem a qual, frisou, não vai ser possível avançar no combate.
“Podemos fazer as ações válidas e úteis juntos dos familiares, tomar medidas, mas vai ser sempre pouco se o problema não for encarrado de uma outra forma”, disse o presidente da ACPA, sublinhando que o país precisa de ter uma estratégia nacional de combate a esse “problema de saúde pública que é o alcoolismo”.
Neste sentido, a ACPA pretende recolher subsídios que, posteriormente, sejam dados a conhecer ao Governo e pedir a sua intervenção nessa luta.
“O que queremos é que, de facto, o Governo coloque esse assunto na agenda das prioridades para que, na verdade, possa nascer essa estratégia nacional de combate ao alcoolismo, assumida pelas instituições públicas e privadas juntas”, explicou Orlando Borja para quem “o problema é abrangente e afeta a sociedade no seu todo.
Para o residente da ACPA, medidas e intervenções soltas não vão resultar”, indicou.
Defende também outros cuidados para fazer face ao fenómeno, como são casos dos festivais de música, que vêm se multiplicando por Cabo Verde, alguns deles promovidos inclusive por empresas de produção e comercialização de bebidas alcóolicas, tendo sempre o álcool como elemento motor.
“Não podemos dizer que isso é incentivo à cultura”, alertou este ativista social.
Sublinhou a necessidade de se ter a coragem de redefinir as atividades culturais e "ver se de facto está correto as instituições públicas e privadas estarem a incentivar o consumo do álcool, sabendo que isto afeta cada vez mais jovens" no país.
-0- PANA CS/DD 04fev2014
Esta posição foi defendida pelo seu presidente, Orlando Borja, domingo em declarações à imprensa, domingo, à margem da assembleia-geral extraordinária da Associação sobre o balanço das ações realizadas nos quatro anos da sua existência, a definição dos desafios e a eleição dos novos corpos sociais.
Recordou que os dados do último inquérito realizado pela Comissão de Coordenação de Combate à Droga (CCCD) indicaram o álcool como a droga mais consumida em Cabo Verde.
Esta constatação, na opinião de Orlando Borja, demonstra que Cabo Verde precisa, “urgentemente, de uma estratégia nacional” de combate ao alcoolismo sem a qual, frisou, não vai ser possível avançar no combate.
“Podemos fazer as ações válidas e úteis juntos dos familiares, tomar medidas, mas vai ser sempre pouco se o problema não for encarrado de uma outra forma”, disse o presidente da ACPA, sublinhando que o país precisa de ter uma estratégia nacional de combate a esse “problema de saúde pública que é o alcoolismo”.
Neste sentido, a ACPA pretende recolher subsídios que, posteriormente, sejam dados a conhecer ao Governo e pedir a sua intervenção nessa luta.
“O que queremos é que, de facto, o Governo coloque esse assunto na agenda das prioridades para que, na verdade, possa nascer essa estratégia nacional de combate ao alcoolismo, assumida pelas instituições públicas e privadas juntas”, explicou Orlando Borja para quem “o problema é abrangente e afeta a sociedade no seu todo.
Para o residente da ACPA, medidas e intervenções soltas não vão resultar”, indicou.
Defende também outros cuidados para fazer face ao fenómeno, como são casos dos festivais de música, que vêm se multiplicando por Cabo Verde, alguns deles promovidos inclusive por empresas de produção e comercialização de bebidas alcóolicas, tendo sempre o álcool como elemento motor.
“Não podemos dizer que isso é incentivo à cultura”, alertou este ativista social.
Sublinhou a necessidade de se ter a coragem de redefinir as atividades culturais e "ver se de facto está correto as instituições públicas e privadas estarem a incentivar o consumo do álcool, sabendo que isto afeta cada vez mais jovens" no país.
-0- PANA CS/DD 04fev2014