PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Associação de vítimas de Habré condena "imobiliismo" do Senegal
N'Djaména- Tchad (PANA) -- A Associação das Vítimas dos Crimes e Repressões Políticas no Tchad sob o regime de Hissène Habré (AVCRP) protestou quinta-feira, em N'Djaména, contra a "imobilidade" do Senegal na abertura do julgamento contra o ex-Presidente tchadiano exilado em Dakar desde 1990, soube a PANA de fonte associativa.
Segundo a AVCRP, o Senegal tem uma ocasião histórica para "provar que a justiça africana é capaz de julgar os nossos antigos dirigentes acusados de crimes graves".
A Associação, que já apresentou uma queixa, há um ano, diante da justiça senegalesa para exigir a abertura do julgamento de Hissène Habré, diz ter chegado o momento de o Senegal "estudar as ofertas de apoio, nomeadamente financeiro, que lhe foram propostas e honre as suas obrigações internacionais".
A União Europeia teria, com efeito, proposto ao Senegal dois milhões de euros para o julgamento do antigo Presidente tchadiano.
"O Senegal despreza-nos há 19 anos.
Durante este tempo, as vítimas morrem umas após outras sem ter obtido justiça!", declarou o presidente da AVCRP, Clément Abaifouta, que denuncia ter passado quatro anos nas prisões da Polícia política de Hissène Habré.
Em Maio de 2006, o Comité das Nações Unidas contra a Tortura publicou uma decisão que insta o Senegal a julgar ou extraditar Hissène Habré.
Em Julho do mesmo ano, a União Africana deu mandato ao Senegal de julgar o antigo chefe de Estado tchadiano, "em nome de África", mas, para as autoridades senegalesas, a questão do financiamento do julgamento continua a condição sine qua non.
Para o efeito, a Justiça senegalesa um orçamento de 18 biliões de francos CFA (cerca de 40 milhões e 567 mil dólares americanos) solicitado pela justiça senegalesa para esse respeito.
Segundo a AVCRP, o Senegal tem uma ocasião histórica para "provar que a justiça africana é capaz de julgar os nossos antigos dirigentes acusados de crimes graves".
A Associação, que já apresentou uma queixa, há um ano, diante da justiça senegalesa para exigir a abertura do julgamento de Hissène Habré, diz ter chegado o momento de o Senegal "estudar as ofertas de apoio, nomeadamente financeiro, que lhe foram propostas e honre as suas obrigações internacionais".
A União Europeia teria, com efeito, proposto ao Senegal dois milhões de euros para o julgamento do antigo Presidente tchadiano.
"O Senegal despreza-nos há 19 anos.
Durante este tempo, as vítimas morrem umas após outras sem ter obtido justiça!", declarou o presidente da AVCRP, Clément Abaifouta, que denuncia ter passado quatro anos nas prisões da Polícia política de Hissène Habré.
Em Maio de 2006, o Comité das Nações Unidas contra a Tortura publicou uma decisão que insta o Senegal a julgar ou extraditar Hissène Habré.
Em Julho do mesmo ano, a União Africana deu mandato ao Senegal de julgar o antigo chefe de Estado tchadiano, "em nome de África", mas, para as autoridades senegalesas, a questão do financiamento do julgamento continua a condição sine qua non.
Para o efeito, a Justiça senegalesa um orçamento de 18 biliões de francos CFA (cerca de 40 milhões e 567 mil dólares americanos) solicitado pela justiça senegalesa para esse respeito.