PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Assembleias gerais anuais do FMI e do BM em Washington
Washington, Estados Unidos (PANA) – A reunião das Assembleias Gerais Anuais da primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) decorrem em Washington de sexta-feira, 15, a domingo 17 de abril.
Esta reunião do creme financeiro mundial, envolvendo nomeadamente ministros das Finanças, governadores dos bancos centrais e outros responsáveis governamentais, é organizada duas vezes por ano com o objetivo de encontrar « soluções globais aos desafios globais », que se colocam ao mundo no domínio da economia e das finanças.
O encontro acontece num contexto de previsões de crescimento « tristes » para a economia do planeta cujo ritmo é « muito fraco há muito tempo », nota um relatório do FMI sobre as perspetivas de 2016.
Assim, a taxa de crescimento mundial deste ano deverá ser 3,2 porcento e a de 2017 cerca de 3,5 porcento, sendo as previsões para o continente africano idênticas às do resto do mundo.
Esta constatação previsional representa uma revisão em baixa de 0,2 e 0,1 porcento, respetivamente, por uma atualização do FMI efetuada no mês de janeiro passado, uma situação global que comporta « riscos maiores de ordem financeira, geopolítica ou ligados a dissensões políticas ».
Além disso, do ponto de vista da sua dimensão fiscal, o caso « Panama Papers », que designa a fuga de 11 milhões e 500 mil documentos confidenciais saídos do escritório de advogados Mossack Fonseca, no Panamá, pormenorizando informações sobre mais de 214 mil empresas offshore bem como nomes dos seus acionistas, poderá ser o "convidado-surpresa" deste grande encontro da finança mundial, notam os observadores na capital federal americana.
"É como que um jogo às escondidas com o fisco no seio do qual se encontram homens políticos, milionários, desportistas de alto nível e diversas outras celebridades de cerca de 40 de países", referem os mesmos observadores.
Trata-se de factos registados de 1970 a 2015 e que foram relatados graças ao trabalho de investigações e trocas de dados das Redações de órgãos de imprensa de 80 países do mundo no quadro dum Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
Uma revelação da ONG britânica OXFAM dá conta do trânsito pelo paraíso fiscal maurício de três quartos dos empréstimos concedidos pela Sociedade Financeira Internacional (SFI), filial do Banco Mundial encarregada do financiamento das ações de desenvolvimento em benefício do setor privado, a empresas que trabalham em África.
-0- PANA SAS/BEH/MAR/IZ 14abril2016
Esta reunião do creme financeiro mundial, envolvendo nomeadamente ministros das Finanças, governadores dos bancos centrais e outros responsáveis governamentais, é organizada duas vezes por ano com o objetivo de encontrar « soluções globais aos desafios globais », que se colocam ao mundo no domínio da economia e das finanças.
O encontro acontece num contexto de previsões de crescimento « tristes » para a economia do planeta cujo ritmo é « muito fraco há muito tempo », nota um relatório do FMI sobre as perspetivas de 2016.
Assim, a taxa de crescimento mundial deste ano deverá ser 3,2 porcento e a de 2017 cerca de 3,5 porcento, sendo as previsões para o continente africano idênticas às do resto do mundo.
Esta constatação previsional representa uma revisão em baixa de 0,2 e 0,1 porcento, respetivamente, por uma atualização do FMI efetuada no mês de janeiro passado, uma situação global que comporta « riscos maiores de ordem financeira, geopolítica ou ligados a dissensões políticas ».
Além disso, do ponto de vista da sua dimensão fiscal, o caso « Panama Papers », que designa a fuga de 11 milhões e 500 mil documentos confidenciais saídos do escritório de advogados Mossack Fonseca, no Panamá, pormenorizando informações sobre mais de 214 mil empresas offshore bem como nomes dos seus acionistas, poderá ser o "convidado-surpresa" deste grande encontro da finança mundial, notam os observadores na capital federal americana.
"É como que um jogo às escondidas com o fisco no seio do qual se encontram homens políticos, milionários, desportistas de alto nível e diversas outras celebridades de cerca de 40 de países", referem os mesmos observadores.
Trata-se de factos registados de 1970 a 2015 e que foram relatados graças ao trabalho de investigações e trocas de dados das Redações de órgãos de imprensa de 80 países do mundo no quadro dum Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
Uma revelação da ONG britânica OXFAM dá conta do trânsito pelo paraíso fiscal maurício de três quartos dos empréstimos concedidos pela Sociedade Financeira Internacional (SFI), filial do Banco Mundial encarregada do financiamento das ações de desenvolvimento em benefício do setor privado, a empresas que trabalham em África.
-0- PANA SAS/BEH/MAR/IZ 14abril2016