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Assembleia Nacional aprova proposta de Lei sobre regime jurídico de gestão da dívida pública

Luanda, Angola (PANA) – A Assembleia Nacional aprovou sexta-feira, na generalidade, com 147 votos a favor, oito contra e duas abstenções, a Proposta de Lei do Regime Jurídico de Emissão e Gestão da Dívida Pública Direta e Indireta, cujo texto foi apresentado pelo ministro das Finanças, Armando Manuel.

O diploma faz uma abordagem exaustiva do recurso às garantias e o tratamento dos passivos contingentes de forma a assegurar uma mobilização de recursos externos e internos ao serviço das empresas públicas, dos institutos públicos e das sociedades de capitais públicos, nos marcos da disciplina orçamental.

Na ocasião, o governante vaticinou que o referido diploma poderá trazer uma nova dinâmica na gestão e na missão da dívida pública direta e indireta.

Os deputados anuíram também, com 143 votos a favor, dois contra e sete abstenções, ao projeto de resolução que aprova a constituição e a composição dos grupos nacionais de amizade e de solidariedade do grupo interparlamentar da Assembleia Nacional.

Os pedidos de concessão da nacionalidade angolana a favor do basquetebolista norte-americano Reggie Dannis Benjamim Moore, de 32 anos de idade, e do hoquista argentino Martin Ernesto Payero, de 36 anos de idade, foram ambos aceites com 146 votos a favor, nenhum contra e duas abstenções.

Entretanto, os 123 deputados do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, partido no poder), presentes na sala, chumbaram a Proposta do Projecto de Lei sobre os Fundos Públicos, apresentada pela coligação da Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), que mereceu a anuência de toda a oposição, com 35 votos.

A fundamentação dos deputados da bancada proponente, socorridos por alguns deputados da (União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, principal partido da oposição) não convenceu os colegas do partido maioritário, cujo presidente da bancada, Virgílio de Fontes Pereira, disse tratar-se de um plágio.

Referiu que, nos termos da lei, o texto não é inteligível quanto à definição concreta do sentido das modificações que a coligação CASA-CE pretende introduzir na abundante legislação sobre a matéria.

O ponto referente à votação final da proposta de Lei sobre as empresas privadas de segurança foi retirada da agenda da sessão, orientada pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

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