PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Assassinos de general Mamadou Ndala no leste da RD Congo já vão ser julgados
Kinshasa, RD Congo (PANA) - O julgamento dos assassinos dum general chamado Mamadou Moustapha Ndala, morto a 2 de janeiro último em Ngadi, a 10 km de Beni, na província de Kivu-Norte, no leste da República Democrática do Congo (RDC), iniciar-se-á a 01 de outubro próximo, indicou segunda-feira um ativista dos direitos humanos na mesma localidade, Jean-Pierre Gangodi.
"A população esperava que as audiências se realizassem e que aqueles que tivessem participado de longe ou de perto no assassinato de Mamadou, combatente da paz no leste da RDC, fossem condenados", declarou Gangodi.
Acrescentou que a população deseja que a justiça possa trabalhar sem complacência nesta matéria para que a lei seja aplicada de forma responsável e objetiva.
Entre 15 suspeitos presos figuram 14 soldados, dos quais dois dos seus guarda-costas e quatro oficiais milicianos, bem como um civil.
Mamadou Ndala foi tido, na opinião pública congolesa, como o autor da derrocada, em novembro de 2013, do movimento rebelde M23, no leste da RDC, então apoiado pelo Rwanda e pelo Uganda.
Ele obteve este sucesso graças a uma ação combinada do Exército congolês e das forças da Missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Estabilização na RDC (MONUSCO).
Morreu calcinado num seu jeep com dois dos seus guarda-costas a 2 de janeiro último numa emboscada montada, segundo o Governo congolês, por rebeldes ugandeses da ADF-Nalu.
Casado e pai de três filhos, o coronel Mamadou Ndala foi promovido a brigadeiro a título póstumo e sepultado no Caserna Kokolo em Kinshasa, a capital da RD Congo.
-0- PANA KON/IS/DIM/DD 29set2014
"A população esperava que as audiências se realizassem e que aqueles que tivessem participado de longe ou de perto no assassinato de Mamadou, combatente da paz no leste da RDC, fossem condenados", declarou Gangodi.
Acrescentou que a população deseja que a justiça possa trabalhar sem complacência nesta matéria para que a lei seja aplicada de forma responsável e objetiva.
Entre 15 suspeitos presos figuram 14 soldados, dos quais dois dos seus guarda-costas e quatro oficiais milicianos, bem como um civil.
Mamadou Ndala foi tido, na opinião pública congolesa, como o autor da derrocada, em novembro de 2013, do movimento rebelde M23, no leste da RDC, então apoiado pelo Rwanda e pelo Uganda.
Ele obteve este sucesso graças a uma ação combinada do Exército congolês e das forças da Missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Estabilização na RDC (MONUSCO).
Morreu calcinado num seu jeep com dois dos seus guarda-costas a 2 de janeiro último numa emboscada montada, segundo o Governo congolês, por rebeldes ugandeses da ADF-Nalu.
Casado e pai de três filhos, o coronel Mamadou Ndala foi promovido a brigadeiro a título póstumo e sepultado no Caserna Kokolo em Kinshasa, a capital da RD Congo.
-0- PANA KON/IS/DIM/DD 29set2014