PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Artistas da música africana homenageiam Miriam Makeba em Paris
Paris- França (PANA) -- Várias grandes artistas da música africana darão três concertos a partir da sexta-feira próxima em Paris para render homenagem à imensa artista sul-africana Miriam Makeba "Mamá África", falecida no ano passado na Itália em pleno concerto.
Angélique Kidjo, promotora do evento, convidou as Nigerianas Asa e Ayo, a Conakry-Guineense Sayon Bamba, a Ivoiriense Dobet Gnahoré e a Maliana Rokia Traoré.
Intervirão ainda no quadro deste evento intitulado ""ElaS" e dedicado às mulheres, um coro sul-africano e um guitarrista Vusi Mahlasela, ex-membro do grupo de Miriam Makeba.
Estes concertos musicais inscrevem-se no quadro do Festival da Ilha de França que propõe cada ano cerca de 30 concertos na região parisiense.
Miriam Makeba, cujo verdadeiro patrónimo é Zenzile Makeba Qgwashu Nguvama, nasceu em 1932 em prisão quando a sua mãe grávida cumpria uma pena.
Considerada como uma das mais bonitas vozes de África, Makeba denunciava, através das suas canções, o regime do apartheid.
Apesar de ter nascido Sul-africana, Miriam Makeba foi privada da sua nacionalidade por este regime, mas no seu exílio, ele tinha optado pela nacionalidade conakry-guineense em 1960 e argelina em 1969.
Obrigada ao exílio em 1950 pelo regime racista que proibiu a difusão de todas as suas canções na rádio, Miriam Makeba só voltou ao seu país 31 anos mais tarde com a libertação de Nelson Mandela, primeiro Presidente sul-africano negro.
Durante todo o seu exílio, ela continuou a pregar discursos anti-apartheid e preconizar o boicote da África do Sul.
Mamá África morreu a 9 de Novembro de 2008 aos 76 anos de idade em Napólis, na Itália, vítima de uma crise cardíaca quando participava num concerto de apoio a um jornalista- escritor italiano anti-mafia, Roberto Saviano.
Angélique Kidjo, promotora do evento, convidou as Nigerianas Asa e Ayo, a Conakry-Guineense Sayon Bamba, a Ivoiriense Dobet Gnahoré e a Maliana Rokia Traoré.
Intervirão ainda no quadro deste evento intitulado ""ElaS" e dedicado às mulheres, um coro sul-africano e um guitarrista Vusi Mahlasela, ex-membro do grupo de Miriam Makeba.
Estes concertos musicais inscrevem-se no quadro do Festival da Ilha de França que propõe cada ano cerca de 30 concertos na região parisiense.
Miriam Makeba, cujo verdadeiro patrónimo é Zenzile Makeba Qgwashu Nguvama, nasceu em 1932 em prisão quando a sua mãe grávida cumpria uma pena.
Considerada como uma das mais bonitas vozes de África, Makeba denunciava, através das suas canções, o regime do apartheid.
Apesar de ter nascido Sul-africana, Miriam Makeba foi privada da sua nacionalidade por este regime, mas no seu exílio, ele tinha optado pela nacionalidade conakry-guineense em 1960 e argelina em 1969.
Obrigada ao exílio em 1950 pelo regime racista que proibiu a difusão de todas as suas canções na rádio, Miriam Makeba só voltou ao seu país 31 anos mais tarde com a libertação de Nelson Mandela, primeiro Presidente sul-africano negro.
Durante todo o seu exílio, ela continuou a pregar discursos anti-apartheid e preconizar o boicote da África do Sul.
Mamá África morreu a 9 de Novembro de 2008 aos 76 anos de idade em Napólis, na Itália, vítima de uma crise cardíaca quando participava num concerto de apoio a um jornalista- escritor italiano anti-mafia, Roberto Saviano.