Argélia e Senegal lideram batalha contra covid-19 em África
Luanda, Angola (PANA) – A Argélia, o Senegal e as ilhas Maurícias lideram a batalha contra a covid-19, em África, com os melhores resultados obtidos no continente e nas suas respetivas regiões na recuperação dos seus pacientes.
Numa altura em que o continente já ultrapassou os mil mortos em mais de 24 mil casos confirmados, a Argélia, que tem o maior número de falecimentos por coronavírus, em África, também apresenta o melhor saldo de curas.
Com efeito, das seis mil 403 recuperações registadas no continente em 24 mil 661 casos confirmados até terça-feira, 21, a Argélia tem um balanço de mil 152 recuperações de um total de dois mil 811 pacientes confirmados e 392 óbitos.
Com este desempenho, o país supera igualmente os outros gigantes da África do Norte, a região mais afetada do continente.
O Egito, outro país da região e o mais atingido do continente com um total de três mil 490 contaminações, regista 870 recuperações, enquanto Marrocos, na terceira posição continental com três mil 209 infeções, curou 393 pacientes.
Por seu turno, a Tunísia ocupa a terceira posição regional com 170 curas em 901 casos confirmados e 38 óbitos, ao passo que o seu vizinho do leste, a Líbia, representa o índice mais baixo da região com 51 infeções, uma morte e 14 curas.
Ao todo, a região responde por 840 falecimentos em 10 mil 462 casos confirmados e duas mil 599 recuperações do total continental de mil 119 óbitos em 24 mil 661 infeções de seis mil 403 curas.
Na África Ocidental, onde o Gana detém o maior número de infeções (1042), o Senegal comanda a cruzada com 242 recuperações em 412 casos confirmados e cinco mortes, seguindo-se o Burkina Faso com 362 curas em 600 casos dos quais 38 fatais.
O país mais infetado da região (Gana) tem um saldo de 99 recuperações e nove mortes.
A Côte d’Ivoire ocupa a segunda posição regional de incidência da doença com 916 casos confirmados, dos quais 13 fatais e 303 recuperados, seguindo-se a Nigéria (782 casos/22 mortes/197 curas) e a Guiné-Conakry (688/06/127).
Na posição imediatamente seguinte, em termos de incidência da pandemia, o Níger apresenta contudo um saldo relativamente superior com 127 recuperações em 657 pacientes registados dos quais 20 falecidos.
O Mali, último país da região a confirmar oficialmente casos positivos da pandemia, vem logo a seguir com 57 recuperações em 258 casos confirmados e 14 fatalidades, diante do Togo (56 curas/86 casos/06 mortes) e do Benin (27/54/01).
Outras ocorrências foram registadas na Libéria (07/101/08), na Serra Leoa (06 curas/50 casos), na Guiné-Bissau (03 curas em 50 casos), na Gâmbia (02/10/01) e em Cabo Verde, com apenas uma cura e um óbito em 68 casos.
Enquanto isso, as ilhas Maurícias aparecem com o melhor desempenho, na África Austral, a região menos atingida do continente cujo quadro de infeções é liderado pela África do Sul, que ocupa a segunda posição continental, revezando-se quase regurlarmente com o Egito na primeira posição.
Com três mil 465 casos confirmados, a África totaliza mil e 55 recuperações e 58 baixas, ao passo que as ilhas Maurícias recuperaram 224 pacientes em 328 infetados e nove falecidos.
A Tanzânia ocupa o terceiro posto das contaminações na região, com 254 casos, 11 curados e 10 falecidos, à frente de Madagáscar (121 casos, 39 curados), enquanto a Zâmbia tem o segundo melhor desempenho com 35 recuperações em 70 pacientes e três mortos.
Os restantes países da região estão entre os índices mais baixos do continente, sendo Moçambique o mais alto com 39 casos confirmados, zero mortes e oito curas, seguindo-se o eSwatini (31/01/10) e o Zimbabwe (28/03/02).
Há também registo de ocorrências menores em Angola (24/02/06), Botswana (20/01/00), Malawi (18/02/03), Namíbia (16/00/06) e ilhas Seicheles (11/00/05).
A região central do continente, a terceira mais infetada, é atualmente liderada pelos Camarões na quinta posição continental com mil 163 casos confirmados dos quais 43 mortais e 329 recuperados.
Outros focos da pandemia nesta região estão localizados na República Democrática do Congo (359 casos/25 mortes/35 curas), no vizinho Congo-Brazzaville (165/06/16), no Gabão (156/06/16), no Rwanda (150/00/84), na Guiné Equatorial (83/01/07) e no Uganda (61/00/38).
Outras ocorrências menores são representadas pelo Tchad (33/00/08), pela República Centro-Africana (14/00/10), pelo Burundi (11/01/04), por São Tomé e Príncipe (07/00/00) e pelo Sudão do Sul (04/00/00).
-0- PANA IZ 22abril2020