PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Argélia alberga reunião de países vizinhos da Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – Uma reunião dos países vizinhos da Líbia, destinada a debater a situação crítica neste país e a estabilidade da região, realizar-se-á brevemente na Argélia, anunciou segunda-feira última o ministro argelino dos Assuntos Magrebinos, União Africana e Liga Árabe, Abdelkader Messahel.
Numa entrevista à Rádio Nacional Argelina, retransmitida por vários jornais líbios, o governante argelino reiterou a posição do seu país favorável a « uma solução política e um Governo de União Nacional para restabelecer a estabilidade na Líbia ».
« Este governo terá uma tarefa muito pesada já que terá que gerir uma transição, preparar eleições devendo para o efeito precisar dum apoio internacional e a Argélia dará a sua contribuição no limite das suas leis e dos seus meios », indicou Messahel.
Neste sentido, ele lembrou que um acordo líbio que prevê a transição já está na mesa e que faz a unanimidade, mesmo se existem partes opostas.
No que diz respeito à livre circulação de armas neste país, o responsável argelino revelou que o tráfico das mesmas faz da Líbia « um autêntico paiol ».
Por conseguinte, o diplomata apelou às Nações Unidas para « assumirem esta questão, na medida em que a conexão entre o crime organizado e o terrorismo agrava a situação de segurança no país, mas também na região do Sahel ».
O empossamento esta terça-feira do novo emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) na Líbia, Martin Klober, representa uma esperança para um eventual restabelecimento do processo das negociações políticas inter-líbias facilitadas por esta instituição onusina, mas que atualmente está num impasse.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 17nov2015
Numa entrevista à Rádio Nacional Argelina, retransmitida por vários jornais líbios, o governante argelino reiterou a posição do seu país favorável a « uma solução política e um Governo de União Nacional para restabelecer a estabilidade na Líbia ».
« Este governo terá uma tarefa muito pesada já que terá que gerir uma transição, preparar eleições devendo para o efeito precisar dum apoio internacional e a Argélia dará a sua contribuição no limite das suas leis e dos seus meios », indicou Messahel.
Neste sentido, ele lembrou que um acordo líbio que prevê a transição já está na mesa e que faz a unanimidade, mesmo se existem partes opostas.
No que diz respeito à livre circulação de armas neste país, o responsável argelino revelou que o tráfico das mesmas faz da Líbia « um autêntico paiol ».
Por conseguinte, o diplomata apelou às Nações Unidas para « assumirem esta questão, na medida em que a conexão entre o crime organizado e o terrorismo agrava a situação de segurança no país, mas também na região do Sahel ».
O empossamento esta terça-feira do novo emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) na Líbia, Martin Klober, representa uma esperança para um eventual restabelecimento do processo das negociações políticas inter-líbias facilitadas por esta instituição onusina, mas que atualmente está num impasse.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 17nov2015