PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Argélia acolhe com "maior discrição" reuniões intermalianas
Tripoli, Líbia (PANA) - A Argélia já recebeu "com a maior discrição" na sua capital, Argel, mais de 200 atores da cena política líbia de alas opostas e algumas dessas reuniões resultaram em acordos assinados entre as partes desavindas, afirmou quarta-feira o vice-ministro argelino para os Assuntos do Maghreb e Africanos, Abdelkader Messahel.
Convidado pela Rádio Argelina para falar do papel da Argélia na crise líbia, Messahela explicou que a solução para a situação de caos vivida na vizinha Líbia "só pode ser política e passa necessariamente por um diálogo inclusivo interlíbio".
Segundo ele, a Argélia advoga uma solução política consensual que preserve a unidade e a integridade do território e a coesão do povo líbio e que "esta situação nos foi imposta, em 2011, com o intervenção da Organização do Atlântico do Norte (OTAN) na Líbia e para a qual o nosso país tinha alertado".
"A Argélia alertou todos os nossos parceiros para as consequências para a própria Líbia, em primeiro lugar, mas também para toda a sub-região. Hoje, com outros parceiros, fazemos com que o país vizinho com o qual partilhamos mais de 900 quilómetros de fronteiras possa sair desta crise", sublinhou Messahel.
Recordou na ocasião que a Argélia tem "uma dívida histórica para com este povo que tinha apoiado a revolução argelina (...) e esta questão também se coloca para nós em termos de segurança nacional".
Uma nova ronda do diálogo interlíbio está marcada para quinta-feira próxima em Marrocos, visto que as partes envolvidas líbias decidiram participar.
O encontro versará sobre a formação de um governo de unidade nacional e diligências para garantir a estabilidade e a segurança no país.
-0- PANA BY/TBM/DIM/DD 05março2015
Convidado pela Rádio Argelina para falar do papel da Argélia na crise líbia, Messahela explicou que a solução para a situação de caos vivida na vizinha Líbia "só pode ser política e passa necessariamente por um diálogo inclusivo interlíbio".
Segundo ele, a Argélia advoga uma solução política consensual que preserve a unidade e a integridade do território e a coesão do povo líbio e que "esta situação nos foi imposta, em 2011, com o intervenção da Organização do Atlântico do Norte (OTAN) na Líbia e para a qual o nosso país tinha alertado".
"A Argélia alertou todos os nossos parceiros para as consequências para a própria Líbia, em primeiro lugar, mas também para toda a sub-região. Hoje, com outros parceiros, fazemos com que o país vizinho com o qual partilhamos mais de 900 quilómetros de fronteiras possa sair desta crise", sublinhou Messahel.
Recordou na ocasião que a Argélia tem "uma dívida histórica para com este povo que tinha apoiado a revolução argelina (...) e esta questão também se coloca para nós em termos de segurança nacional".
Uma nova ronda do diálogo interlíbio está marcada para quinta-feira próxima em Marrocos, visto que as partes envolvidas líbias decidiram participar.
O encontro versará sobre a formação de um governo de unidade nacional e diligências para garantir a estabilidade e a segurança no país.
-0- PANA BY/TBM/DIM/DD 05março2015