PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Arcebispos africanos apelam a líderes africanos para intervir no conflito na RDC
Dar-es-Salaam, Tanzânia (PANA) - Os arcebispos católicos africanos apelaram aos líderes políticos do continente para acabar com a guerra que devasta a República Democrática do Congo (RDC).
No final da Assembleia Geral das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECAM), realizada em Kinshasa, na RDC, os arcebispos também exortaram os cidadãos africanos para "engajar-se urgentemente na luta para uma ordem social justa, onde todos possam gozar dos direitos associados à sua dignidade humana. "
Os prelados denunciaram os conflitos no leste da República Democrática do Congo, que causam morte, violência, estrupos e atrocidades.
Lembrando que a guerra fez seis milhões de mortos em 20 anos e continua a desestabilizar a República Democrática do Congo, resultando em graves violações dos direitos humanos, os arcebispos instaram "todas as partes envolvidas na busca duma solução a esta guerra a trabalhar activamente para a paz" e lançaram um apelo neste sentido às Nações Unidas, à União Europeia e à União Africana.
Os arcebispos concordaram em "sensiblizar e informar os líderes políticos nos seus países respetivos para que eles se comprometam a restabelecer uma paz duradoura na RDC."
Os prelados da SECAM, engajados na justiça e na reconciliação, adotaram um "Plano Estratégico Quinquenal" para o período de 2013-2018, incluindo projetos relacionados com a governação, de acordo com a agência de notícias Fides.
"Estamos determinados a dar sinais fortes. Agora, cabe a cada bispo identificar intervenções específicas, fornecendo meios para agir sobre todas as pessoas envolvidas", disse o vice-presidente da SECAM, Gabriel Mbilingi, arcebispo do Lubango, em Angola.
"Hoje, África precisa dum bom samaritano na cena política, capaz de pensar na organização da sociedade, de modo a que o bem comum seja a prioridade", disse o arcebispo Louis Portella Mbuyu de Kinkala (Congo).
"Prestar atenção ao bem comum", observou, "significa que os líderes políticos e económicos devem gerir as riquezas e o poder não para si, mas para os seus irmãos e as suas irmãs e devem estar orgulhosos de trazer o bem-estar a de todos".
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/DIM/TON 17 julho 2013
No final da Assembleia Geral das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECAM), realizada em Kinshasa, na RDC, os arcebispos também exortaram os cidadãos africanos para "engajar-se urgentemente na luta para uma ordem social justa, onde todos possam gozar dos direitos associados à sua dignidade humana. "
Os prelados denunciaram os conflitos no leste da República Democrática do Congo, que causam morte, violência, estrupos e atrocidades.
Lembrando que a guerra fez seis milhões de mortos em 20 anos e continua a desestabilizar a República Democrática do Congo, resultando em graves violações dos direitos humanos, os arcebispos instaram "todas as partes envolvidas na busca duma solução a esta guerra a trabalhar activamente para a paz" e lançaram um apelo neste sentido às Nações Unidas, à União Europeia e à União Africana.
Os arcebispos concordaram em "sensiblizar e informar os líderes políticos nos seus países respetivos para que eles se comprometam a restabelecer uma paz duradoura na RDC."
Os prelados da SECAM, engajados na justiça e na reconciliação, adotaram um "Plano Estratégico Quinquenal" para o período de 2013-2018, incluindo projetos relacionados com a governação, de acordo com a agência de notícias Fides.
"Estamos determinados a dar sinais fortes. Agora, cabe a cada bispo identificar intervenções específicas, fornecendo meios para agir sobre todas as pessoas envolvidas", disse o vice-presidente da SECAM, Gabriel Mbilingi, arcebispo do Lubango, em Angola.
"Hoje, África precisa dum bom samaritano na cena política, capaz de pensar na organização da sociedade, de modo a que o bem comum seja a prioridade", disse o arcebispo Louis Portella Mbuyu de Kinkala (Congo).
"Prestar atenção ao bem comum", observou, "significa que os líderes políticos e económicos devem gerir as riquezas e o poder não para si, mas para os seus irmãos e as suas irmãs e devem estar orgulhosos de trazer o bem-estar a de todos".
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/DIM/TON 17 julho 2013