PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Arcebispo sul-africano Desmond Tutu retira-se da vida pública
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O arcebispo sul- africano e vencedor do Prémio Nobel da Paz, Desmond Tutu, anunciou quinta-feira retirar-se da vida pública em finais deste ano.
"É o tempo para mim de me retirar", declarou Desmond Tutu durante uma conferência de imprensa realizada na cidade de Cabo, na África do Sul.
Tutu, de 79 anos de idade, indicou no entanto prosseguir com o seu apoio à sua fundação para a paz.
Ele disse projetar suspender as suas aulas numa universidade sul-africana, o seu trabalho numa comissão das Nações Unidas para a prevenção dos genocídios e as suas entrevistas à imprensa.
O dignitário saudou os esforços envidados pela África do Sul para albergar a última edição do Mundial de futebol, e declarou que este torneio, de um mês, demonstrou que a Ubuntu (humanidade) não é "um conceito teórico abstrato, mas um princípio social vivo e uma lição dados ao mundo".
Desmond Tutu, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1984, foi um ardente militante na campanha para a organização do Mundial de 2010 na África do Sul e pronunciou igualmente um discurso comovente durante o concerto do início do Mundial, a 10 de Junho último em Joanesburgo, a capital económica do país.
O partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC), declarou quinta-feira que Tutu desempenhou um papel determinante na libertação da África do Sul numa altura em que poucos líderes religiosos queriam associar o seu nome à luta de libertação dos negros sul-africanos.
"É o tempo para mim de me retirar", declarou Desmond Tutu durante uma conferência de imprensa realizada na cidade de Cabo, na África do Sul.
Tutu, de 79 anos de idade, indicou no entanto prosseguir com o seu apoio à sua fundação para a paz.
Ele disse projetar suspender as suas aulas numa universidade sul-africana, o seu trabalho numa comissão das Nações Unidas para a prevenção dos genocídios e as suas entrevistas à imprensa.
O dignitário saudou os esforços envidados pela África do Sul para albergar a última edição do Mundial de futebol, e declarou que este torneio, de um mês, demonstrou que a Ubuntu (humanidade) não é "um conceito teórico abstrato, mas um princípio social vivo e uma lição dados ao mundo".
Desmond Tutu, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1984, foi um ardente militante na campanha para a organização do Mundial de 2010 na África do Sul e pronunciou igualmente um discurso comovente durante o concerto do início do Mundial, a 10 de Junho último em Joanesburgo, a capital económica do país.
O partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC), declarou quinta-feira que Tutu desempenhou um papel determinante na libertação da África do Sul numa altura em que poucos líderes religiosos queriam associar o seu nome à luta de libertação dos negros sul-africanos.