PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Aprovado acordo de reconciliação entre cidades líbias de Misrata e Tawergha
Tripoli, Líbia (PANA) - O Conselho Presidencial do Governo de Entendimento Nacional aprovou segunda-feira um acordo de reconciliação assinado entre as cidades antagónicas
de Misrata e Tawergha, soube-se terça-feira de fonte oficial no local.
A assinatura deste acordo põe assim fim a seis meses de hostilidade entre as duas cidades vizinhas, situadas no oeste da Líbia, desde a queda, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder absoluto.
O encarregado do processo Misrata/Tawergha, Youssef Al-Zerzah, indicou que "o acordo aprovado pelo Conselho Presidencial prevê a reparação e compensação de pessoas lesadas e o regresso com toda segurança da população a Tawergha".
Em finais de agosto de 2016, o presidente do Comité de Diálogo de Misrata e Tawergha, rubricou, em nome do Conselho Municipa de Misrata e do Conselho Local de Tawergha, um acordo de reconciliação com a ajuda da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia.
O acordo prevê o compromisso das partes de "trabalhar para cessar quaisquer campanhas mediáticas que difundam a sedição e incitem ao ódio".
Também sublinha a necessidade de reparação prevista para danos como um direito para a vítima de compensar o que ela sofreu em matéria de violação", incluindo danos sanitários.
Situada não longe de Misrata, Tawergha é povoada exclusivamente de Negro-Aricanos, acusados de ter apoiado o regime de Muamar Kadafi e cometido desmandos em Misrata, constrangendo os seus habitantes a abandonarem as casas desde então.
Por sua vez, os habitantes de Tawergha reclamam pelo seu regresso à casa, acusando os habitantes de Misrata de praticarem uma sanção coletiva.
Além disto, milícias potentes de Misrata impedem os Tawergha de regressarem aos seus lares abandonados.
-0- PANA BY/IS/SOC/DD 20junho2017
de Misrata e Tawergha, soube-se terça-feira de fonte oficial no local.
A assinatura deste acordo põe assim fim a seis meses de hostilidade entre as duas cidades vizinhas, situadas no oeste da Líbia, desde a queda, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder absoluto.
O encarregado do processo Misrata/Tawergha, Youssef Al-Zerzah, indicou que "o acordo aprovado pelo Conselho Presidencial prevê a reparação e compensação de pessoas lesadas e o regresso com toda segurança da população a Tawergha".
Em finais de agosto de 2016, o presidente do Comité de Diálogo de Misrata e Tawergha, rubricou, em nome do Conselho Municipa de Misrata e do Conselho Local de Tawergha, um acordo de reconciliação com a ajuda da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia.
O acordo prevê o compromisso das partes de "trabalhar para cessar quaisquer campanhas mediáticas que difundam a sedição e incitem ao ódio".
Também sublinha a necessidade de reparação prevista para danos como um direito para a vítima de compensar o que ela sofreu em matéria de violação", incluindo danos sanitários.
Situada não longe de Misrata, Tawergha é povoada exclusivamente de Negro-Aricanos, acusados de ter apoiado o regime de Muamar Kadafi e cometido desmandos em Misrata, constrangendo os seus habitantes a abandonarem as casas desde então.
Por sua vez, os habitantes de Tawergha reclamam pelo seu regresso à casa, acusando os habitantes de Misrata de praticarem uma sanção coletiva.
Além disto, milícias potentes de Misrata impedem os Tawergha de regressarem aos seus lares abandonados.
-0- PANA BY/IS/SOC/DD 20junho2017