PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Apenas um terço da população cabo-verdiana come frutas e legumes
Praia, Cabo Verde (PANA) – O consumo de vegetais e fruta em Cabo Verde é feito apenas por um terço da população, enquanto a maioria dos agregados familiares tem uma diversidade da dieta baixa ou moderada, segundo um inquérito nacional divulgado sexta-feira.
Os resultados preliminares do Inquérito Nacional sobre Vulnerabilidade Alimentar e Nutricional das Famílias (INVANF) precisam que os agregados com uma diversidade da dieta baixa ou moderada correpondem a 52,7 das famílias estudadas.
O estudo revela que a prevalência do excesso de peso e obesidade das crianças menores de cinco anos é de seis porcento, uma magnitude de prevalência considerada moderada.
A nível dos municípios, mais de metade tem uma prevalência de pré-obesidade nas crianças moderada ou elevada, sendo que aqueles com prevalência elevada (acima dos 10%) estão nas ilhas de Santo Antão - Paul (11,5%) e Ribeira Santo de Santo Antão (10,2%) e de Santiago (11,4%).
Quanto à desnutrição aguda, a maior parte dos municípios tem uma severidade baixa.
Contudo, os municípios de Porto Novo (Santo Antão) e Boavista (ilha da Boavista) registam uma prevalência elevada.
Relativamente à desnutrição crónica, 12 dos 22 municípios de Cabo Verde apresentam “uma prevalência moderada”, dos 10 aos 19 porcento.
Existe, no entanto, um município com uma magnitude elevada, o de São Salvador do Mundo, na ilha de Santiago, como 24,3 porcento.
Já a desnutrição aguda situa-se, a nível nacional, nos 4,4 porcento, não sendo considerado por isso um grave problema de saúde pública.
No que se refere à desnutrição crónica, o inquérito apurou que ela apresenta uma prevalência de 11 porcento, com uma magnitude moderada, superior nas mulheres e nas crianças com menos de 24 meses.
No entanto, apurou o estudo, a evolução da desnutrição em Cabo Verde regista uma tendência decrescente, assinalando-se entre 1983 e 2018 uma diminuição de 12,3 pontos percentuais da taxa de desnutrição crónica, e 1,6 ponto percentual da taxa de desnutrição aguda.
Por seu turno, a insuficiência ponderal, caraterizada pelo índice de peso para a idade registou uma redução de 11,7 pontos percentuais.
Os resultados preliminares do inquérito, realizado entre setembro e outubro deste ano e que teve por objetivo analisar as questões relativas à Agenda Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, dão conta de que 72,5 porcento dos agregados familiares têm acesso à rede pública de água. enquanto a maioria das famílias estudadas bebe água obtida dessa forma.
Com uma amostra de cinco mil e 832 alojamentos, representativa dos 22 concelhos em Cabo Verde, o estudo indica ainda que 64,9 porcento dos representantes do agregado familiar são mulheres, com uma idade média de 48 anos.
-0- PANA CS/IZ 18nov2018
Os resultados preliminares do Inquérito Nacional sobre Vulnerabilidade Alimentar e Nutricional das Famílias (INVANF) precisam que os agregados com uma diversidade da dieta baixa ou moderada correpondem a 52,7 das famílias estudadas.
O estudo revela que a prevalência do excesso de peso e obesidade das crianças menores de cinco anos é de seis porcento, uma magnitude de prevalência considerada moderada.
A nível dos municípios, mais de metade tem uma prevalência de pré-obesidade nas crianças moderada ou elevada, sendo que aqueles com prevalência elevada (acima dos 10%) estão nas ilhas de Santo Antão - Paul (11,5%) e Ribeira Santo de Santo Antão (10,2%) e de Santiago (11,4%).
Quanto à desnutrição aguda, a maior parte dos municípios tem uma severidade baixa.
Contudo, os municípios de Porto Novo (Santo Antão) e Boavista (ilha da Boavista) registam uma prevalência elevada.
Relativamente à desnutrição crónica, 12 dos 22 municípios de Cabo Verde apresentam “uma prevalência moderada”, dos 10 aos 19 porcento.
Existe, no entanto, um município com uma magnitude elevada, o de São Salvador do Mundo, na ilha de Santiago, como 24,3 porcento.
Já a desnutrição aguda situa-se, a nível nacional, nos 4,4 porcento, não sendo considerado por isso um grave problema de saúde pública.
No que se refere à desnutrição crónica, o inquérito apurou que ela apresenta uma prevalência de 11 porcento, com uma magnitude moderada, superior nas mulheres e nas crianças com menos de 24 meses.
No entanto, apurou o estudo, a evolução da desnutrição em Cabo Verde regista uma tendência decrescente, assinalando-se entre 1983 e 2018 uma diminuição de 12,3 pontos percentuais da taxa de desnutrição crónica, e 1,6 ponto percentual da taxa de desnutrição aguda.
Por seu turno, a insuficiência ponderal, caraterizada pelo índice de peso para a idade registou uma redução de 11,7 pontos percentuais.
Os resultados preliminares do inquérito, realizado entre setembro e outubro deste ano e que teve por objetivo analisar as questões relativas à Agenda Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, dão conta de que 72,5 porcento dos agregados familiares têm acesso à rede pública de água. enquanto a maioria das famílias estudadas bebe água obtida dessa forma.
Com uma amostra de cinco mil e 832 alojamentos, representativa dos 22 concelhos em Cabo Verde, o estudo indica ainda que 64,9 porcento dos representantes do agregado familiar são mulheres, com uma idade média de 48 anos.
-0- PANA CS/IZ 18nov2018