PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antropólogos argentinos em missão de inquérito sobre Hissène Habré
Dakar, Senegal (PANA) – Uma segunda Comissão Rogatória Internacional (CRI) está desde domingo no Tchad integrada por antropólogos argentinos para prosseguir as investigações preparatórias ao julgamento do ex-Presidente tchadiano, Hissène Habré, soube a PANA de fontes oficiais na capital senegalesa, Dakar.
Segundo um comunicado da Câmara Africana Extraordinária (CAE), a equipa de antropólogos argentinos especializados em leis têm por missão verificar a existência de valas comuns onde vítimas do regime Habré teriam sido enterradas.
Sob a liderança de Jean Kande, coordenador da Câmara de Instrução, assistido por juízes de instrução, esta segunda missão de 20 dias consagrada à auscultação de testemunhas visa preparar os elementos necessários para a realização do julgamento do ex-Presidente tchadiano processado por crimes cometidos no poder entre 1982 e 1990.
Com efeito, os magistrados e os polícias senegaleses associados aos seus colegas tchadianos, vão, no exercício da audição das testemunhas e das vítimas do regime Habré, interrogar os que perderam um próximo (filho, irmão, marido ou outro) nas cadeias do regime Habré, a fim de melhor compreender e esclarecer os factos.
Encarregada de julgar o ex-Presidente tchadiano, a CAE efetuou uma primeira missão similar de 20 de agosto a 2 de setembro de 2013.
Habré, que vive exilado em Dakar desde a sua destituição, no termo de oito anos de poder no Tchad (1982-1990), foi detido a 30 de junho último pelo procurador especial junto das Câmaras Africanas Extraordinárias, por «crimes contra a humanidade, crimes de guerra e torturas ».
Ele foi depois transferido para o Pavilhão Especial do Centro de Detenção e Correção de Cap Manuel, em Dakar, onde está em detenção há cinco meses.
-0- PANA KAN/SSB/FK/IZ 02dez2013
Segundo um comunicado da Câmara Africana Extraordinária (CAE), a equipa de antropólogos argentinos especializados em leis têm por missão verificar a existência de valas comuns onde vítimas do regime Habré teriam sido enterradas.
Sob a liderança de Jean Kande, coordenador da Câmara de Instrução, assistido por juízes de instrução, esta segunda missão de 20 dias consagrada à auscultação de testemunhas visa preparar os elementos necessários para a realização do julgamento do ex-Presidente tchadiano processado por crimes cometidos no poder entre 1982 e 1990.
Com efeito, os magistrados e os polícias senegaleses associados aos seus colegas tchadianos, vão, no exercício da audição das testemunhas e das vítimas do regime Habré, interrogar os que perderam um próximo (filho, irmão, marido ou outro) nas cadeias do regime Habré, a fim de melhor compreender e esclarecer os factos.
Encarregada de julgar o ex-Presidente tchadiano, a CAE efetuou uma primeira missão similar de 20 de agosto a 2 de setembro de 2013.
Habré, que vive exilado em Dakar desde a sua destituição, no termo de oito anos de poder no Tchad (1982-1990), foi detido a 30 de junho último pelo procurador especial junto das Câmaras Africanas Extraordinárias, por «crimes contra a humanidade, crimes de guerra e torturas ».
Ele foi depois transferido para o Pavilhão Especial do Centro de Detenção e Correção de Cap Manuel, em Dakar, onde está em detenção há cinco meses.
-0- PANA KAN/SSB/FK/IZ 02dez2013