PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antipalúdico a 100 francos CFA desde Junho próximo em África
Paris- França (PANA) -- O tratamento do paludismo vai custar 100 francos CFA (um dólar equivale a cerca de 491 francos CFA) em 11 países africanos a partir de Junho próximo graças a uma subvenção internacional, anunciou a directora executiva da parceria "Fazer Recuar a Malária", Awa Marie Coll-Seck.
"O nosso objectivo é trazer o custo do tratamento do paludismo ao da velha cloroquina que se encontra em cada aldeia africana a 100 francos CFA, ou seja 20 cêntimos do dólar americano", explicou a antiga ministra da Saúde do Senegal em entrevista concedida à PANA quarta-feira, em Paris.
Segundo Coll-Seck, a iniciativa de venda de antipalúdicos a preço moderado associa os Estados, o sector privado, as comunidades aldeãs e as instituições internacionais.
"Vamos comprar o medicamento na indústria farmacêutica a um dólar depois, graças à subvenção internacional, vamos vendê-lo a 100 francos CFA nos 11 países africanos e no Cambodja.
A aposta é tornar o medicamento acessível aos pacientes de todas as bolsas", indicou.
Será instaurado um sistema de acompanhamento e avaliação para a fase experimental desta venda a preço moderado que vai começar, entre outros, no Gana, na Libéria, no Níger, na Nigéria, no Ruanda e na Zâmbia.
Um relatório publicado em finais da semana passada sublinha os progressos realizados em África na luta contra o paludismo graças sobretudo à mobilização financeira da comunidade internacional.
Intitulado "Luta contra o Paludismo: Financiamento e Utilização dos Recursos.
Os Dez Primeiros Anos da Parceria RBM (Roll Back Malaria)", o relatório indica que alguns países africanos subiram a taxa de êxito do seu programa nacional de luta contra o paludismo de 25 porcento a 70 porcento.
"Deve-se este êxito ao aumento substancial das somas empregues na luta contra a doença.
Com um bilião e 600 milhões de dólares americanos, obtivemos resultados espectaculares em países como a Etiópia, a Guiné Equatorial, o Ruanda, a Tanzânia e Zanzibar e a Zâmbia", prosseguiu a directora executiva da Fazer Recuar a Malária.
Cerca de seis biliões de dólares americanos são necessários anualmente para erradicar a malária no mundo, primeira causa de mortalidade em África.
Por falta de meios para comprar medicamentos, perto de um milhão de pessoas, principalmente mulheres grávidas e crianças de menos de cinco anos de idade, morrem anualmente de paludismo em África.
"O nosso objectivo é trazer o custo do tratamento do paludismo ao da velha cloroquina que se encontra em cada aldeia africana a 100 francos CFA, ou seja 20 cêntimos do dólar americano", explicou a antiga ministra da Saúde do Senegal em entrevista concedida à PANA quarta-feira, em Paris.
Segundo Coll-Seck, a iniciativa de venda de antipalúdicos a preço moderado associa os Estados, o sector privado, as comunidades aldeãs e as instituições internacionais.
"Vamos comprar o medicamento na indústria farmacêutica a um dólar depois, graças à subvenção internacional, vamos vendê-lo a 100 francos CFA nos 11 países africanos e no Cambodja.
A aposta é tornar o medicamento acessível aos pacientes de todas as bolsas", indicou.
Será instaurado um sistema de acompanhamento e avaliação para a fase experimental desta venda a preço moderado que vai começar, entre outros, no Gana, na Libéria, no Níger, na Nigéria, no Ruanda e na Zâmbia.
Um relatório publicado em finais da semana passada sublinha os progressos realizados em África na luta contra o paludismo graças sobretudo à mobilização financeira da comunidade internacional.
Intitulado "Luta contra o Paludismo: Financiamento e Utilização dos Recursos.
Os Dez Primeiros Anos da Parceria RBM (Roll Back Malaria)", o relatório indica que alguns países africanos subiram a taxa de êxito do seu programa nacional de luta contra o paludismo de 25 porcento a 70 porcento.
"Deve-se este êxito ao aumento substancial das somas empregues na luta contra a doença.
Com um bilião e 600 milhões de dólares americanos, obtivemos resultados espectaculares em países como a Etiópia, a Guiné Equatorial, o Ruanda, a Tanzânia e Zanzibar e a Zâmbia", prosseguiu a directora executiva da Fazer Recuar a Malária.
Cerca de seis biliões de dólares americanos são necessários anualmente para erradicar a malária no mundo, primeira causa de mortalidade em África.
Por falta de meios para comprar medicamentos, perto de um milhão de pessoas, principalmente mulheres grávidas e crianças de menos de cinco anos de idade, morrem anualmente de paludismo em África.