PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antigo ministro nigeriano critica reconhecimento das novas autoridades líbias
Lagos, Nigéria (PANA) – O antigo ministro nigeriano dos Petróleos, Tam David-West, considerou de "'irrefletido e embaraçoso" o reconhecimento "apressado" pela Nigéria do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia.
Numa entrevista publicada num jornal local nesta terça-feira, o professor de Virologia, conhecido pela sua franqueza, considerou esta reação da Nigéria "precipitada", uma vez quem, segundo ele, o coronel Kadafi continua vivo e ainda não capitulou.
"De momemto, Kadafi dirige ainda a Líbia. Apesar da ofensiva dos rebeldes e da ajuda dos bombardeamentos excessivos da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ele ainda não foi detido e as suas forças não se renderam. O que fez o Presidente Jonathan é totalmente desastrado, infantil e embaraçoso para a Nigéria", sentenciou.
Segundo ele, o Presidente Jonathan "não demostrou nenhuma circunspeção" nesta situação pelo que "deve ser exonerado juntamente com os seus conselheiros".
Na entrevista divulgada pelo jornal "The Sun", David-West sublinhou que a Nigéria devia agir sob a égide da União Africana (UA), em vez de adotar uma posição unilateral.
"Não se trata de tomar partido nos assuntos internos da Líbia, mas é uma questão de decência. Não digo que se deve tolerar um ditador onde quer que seja, mas é preciso deixar os países resolverem eles próprios os seus problemas e propor ao mundo uma alternativa. O que aconteceu revela que nem Jonathan nem os seus conselheiros são perspicazes. Este país é dirigido de modo medíocre", martelou.
A Nigéria faz parte do grupo de países africanos que reconheceram o CNT, mesmo depois de a UA decidir que ainda não vai reconhecer este órgão que dirigiu a rebelião contra o deposto regime de Muamar Kadafi, cujo paradeiro é ainda desconhecido.
Alguns comentadores locais saudaram o reconhecimento das novas autoridades líbias pelo Governo nigeriano.
Até agora, perto de duas dezenas de países africanos já reconheceram o CNT, que, depois de dirigir a rebelião que derrubou Muamar Kadafi do poder, promete conduzir a transição política na Líbia até à realização de eleições livres e democráticas no país.
Trata-se da Gâmbia, do Senegal, de Cabo Verde, do Gabão, da Tunísia, do Egito, de Marrocos, do Tchad, do Níger, do Botswana, da Guiné, da Nigéria, da Etiópia, do Quénia, do Rwanda, do Burkina Faso, da Côe d'IVoire, do Benin e do Djibuti.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 30ago2011
Numa entrevista publicada num jornal local nesta terça-feira, o professor de Virologia, conhecido pela sua franqueza, considerou esta reação da Nigéria "precipitada", uma vez quem, segundo ele, o coronel Kadafi continua vivo e ainda não capitulou.
"De momemto, Kadafi dirige ainda a Líbia. Apesar da ofensiva dos rebeldes e da ajuda dos bombardeamentos excessivos da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ele ainda não foi detido e as suas forças não se renderam. O que fez o Presidente Jonathan é totalmente desastrado, infantil e embaraçoso para a Nigéria", sentenciou.
Segundo ele, o Presidente Jonathan "não demostrou nenhuma circunspeção" nesta situação pelo que "deve ser exonerado juntamente com os seus conselheiros".
Na entrevista divulgada pelo jornal "The Sun", David-West sublinhou que a Nigéria devia agir sob a égide da União Africana (UA), em vez de adotar uma posição unilateral.
"Não se trata de tomar partido nos assuntos internos da Líbia, mas é uma questão de decência. Não digo que se deve tolerar um ditador onde quer que seja, mas é preciso deixar os países resolverem eles próprios os seus problemas e propor ao mundo uma alternativa. O que aconteceu revela que nem Jonathan nem os seus conselheiros são perspicazes. Este país é dirigido de modo medíocre", martelou.
A Nigéria faz parte do grupo de países africanos que reconheceram o CNT, mesmo depois de a UA decidir que ainda não vai reconhecer este órgão que dirigiu a rebelião contra o deposto regime de Muamar Kadafi, cujo paradeiro é ainda desconhecido.
Alguns comentadores locais saudaram o reconhecimento das novas autoridades líbias pelo Governo nigeriano.
Até agora, perto de duas dezenas de países africanos já reconheceram o CNT, que, depois de dirigir a rebelião que derrubou Muamar Kadafi do poder, promete conduzir a transição política na Líbia até à realização de eleições livres e democráticas no país.
Trata-se da Gâmbia, do Senegal, de Cabo Verde, do Gabão, da Tunísia, do Egito, de Marrocos, do Tchad, do Níger, do Botswana, da Guiné, da Nigéria, da Etiópia, do Quénia, do Rwanda, do Burkina Faso, da Côe d'IVoire, do Benin e do Djibuti.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 30ago2011