PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antigo chefe militar ilibado em escândalo financeiro em Angola
Luanda, Angola (PANA) - O Tribunal Supremo (TS) angolano ilibou o general Geraldo Sachipengo Nunda, ex-chefe do Estado-Maior-General (EMG) das Forças Armadas Angolanas (FAA) da acusação de envolvimento no escândalo financeiro que ficou conhecido em Angola como "Burla Tailandesa".
O general Nunda vinha sendo acusado, juntamente com várias outras pessoas, incluindo cidadãos tailandeses e de outras nacionalidades, de envolvimento numa tentativa de defraudação do Estado angolano em cerca de 50 biliões de dólares americanos.
Num despacho distribuído à imprensa quarta-feira, em Luanda, o Tribunal Supremo refere que "não vislumbrou indícios que configurassem quaisquer infrações penais" imputáveis ao antigo chefe do EMG das FAA, pelo que decidiu arquivar definitivamente o seu processo.
Em contrapartida, o TS confirmou as acusações formuladas pelo Ministério Público contra os demais indivíduos implicados no mesmo escândalo, incluindo Ernesto Manuel Norberto Garcia, ex-diretor da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), a quem foi aplicada a medida cautelar de prisão domiciliária, que o proíbe de sair da sua residência até ser julgado.
Norberto Garcia foi, até 8 de setembro corrente, igualmente secretário para a Informação do Bureau Político e porta-voz do partido no poder em Angola, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola).
A mesma medida cautelar foi também aplicada ao general reformado José Arsénio Manuel, presidente do Conselho de Administração da cooperativa "Ondjwo Yetu", afeta às FAA e que teria sido utilizada para dar consistência ao alegado "esquema fraudulento".
O Tribunal Supremo decidiu decretar prisão preventiva contra Raveeroj Rithchoteanan, Monthita Pribwai, e Theeara Buapeng, todos de nacionalidade tailandesa, e Andre Louis Roy do Canadá e Million Isaac Haille, da Eritreia, bem como Celeste Marcolino de Brito António e Christian Albano de Lemos, todos de nacionalidade angolana.
Eles são acusados de associação criminosa, fabrico e falsificação de títulos de crédito, falsificação de documentos e de uso de documentos falsos, burla por defraudação na forma frustrada, promoção e auxílio à imigração ilegal e tráfico de influência.
Segundo a peça acusatória formulada pelo Ministério Público, os acusados estão implicados numa rede de indivíduos que tentaram de forma fraudulenta negociar uma suposta operação de financiamento internacional de 50 biliões de dólares americanos, propostos por uma empresa tailandesa e destinada a vários projetos em Angola.
A fraude foi descoberta no momento da constituição da empresa em Angola, já que para o efeito seria necessário confirmar a existência do montante anunciado.
-0- PANA IZ 20set2018
O general Nunda vinha sendo acusado, juntamente com várias outras pessoas, incluindo cidadãos tailandeses e de outras nacionalidades, de envolvimento numa tentativa de defraudação do Estado angolano em cerca de 50 biliões de dólares americanos.
Num despacho distribuído à imprensa quarta-feira, em Luanda, o Tribunal Supremo refere que "não vislumbrou indícios que configurassem quaisquer infrações penais" imputáveis ao antigo chefe do EMG das FAA, pelo que decidiu arquivar definitivamente o seu processo.
Em contrapartida, o TS confirmou as acusações formuladas pelo Ministério Público contra os demais indivíduos implicados no mesmo escândalo, incluindo Ernesto Manuel Norberto Garcia, ex-diretor da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), a quem foi aplicada a medida cautelar de prisão domiciliária, que o proíbe de sair da sua residência até ser julgado.
Norberto Garcia foi, até 8 de setembro corrente, igualmente secretário para a Informação do Bureau Político e porta-voz do partido no poder em Angola, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola).
A mesma medida cautelar foi também aplicada ao general reformado José Arsénio Manuel, presidente do Conselho de Administração da cooperativa "Ondjwo Yetu", afeta às FAA e que teria sido utilizada para dar consistência ao alegado "esquema fraudulento".
O Tribunal Supremo decidiu decretar prisão preventiva contra Raveeroj Rithchoteanan, Monthita Pribwai, e Theeara Buapeng, todos de nacionalidade tailandesa, e Andre Louis Roy do Canadá e Million Isaac Haille, da Eritreia, bem como Celeste Marcolino de Brito António e Christian Albano de Lemos, todos de nacionalidade angolana.
Eles são acusados de associação criminosa, fabrico e falsificação de títulos de crédito, falsificação de documentos e de uso de documentos falsos, burla por defraudação na forma frustrada, promoção e auxílio à imigração ilegal e tráfico de influência.
Segundo a peça acusatória formulada pelo Ministério Público, os acusados estão implicados numa rede de indivíduos que tentaram de forma fraudulenta negociar uma suposta operação de financiamento internacional de 50 biliões de dólares americanos, propostos por uma empresa tailandesa e destinada a vários projetos em Angola.
A fraude foi descoberta no momento da constituição da empresa em Angola, já que para o efeito seria necessário confirmar a existência do montante anunciado.
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