PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antigo Vice-Presidente egípcio desencoraja manifestações contra poder interino
Cairo, Egito (PANA) – Omar Soliman, que foi Vice-Presidente no regime de Hosni Mubarak durante a revolução egípcia, fez uma declaração através da sua página Facebook advertindo contra as manifestações previstas para esta sexta-feira contra o Conselho Militar, que assegura interinamente o poder no Egito.
Soliman, que trabalhou igualmente durante muito tempo como chefe dos Serviços de Inteligência no regime de Mubarak, considerou o Exército como o "único garante" da estabilidade do Egito "nestes momentos difíceis", acrescentando que todas as divergências sobre algumas medidas tomadas pelos responsáveis interinos devem ser resolvidas pelo diálogo "e não através de marchas de mais de um milhão de pessoas".
Várias forças políticas egípcias prometeram manifestar-se contra o Conselho Militar na célebre Praça Tahrir do Cairo, sexta-feira.
Lideradas pelo Movimento dos « Irmãos Muçulmanos », que esteve ausente durante as marchas precedentes, as forças revolucionárias egípcias pretendem protestar contra alegadas propostas "supraconstitucionais" do Governo que visam conceder ao Exército mais poderes.
As forças islamitas em particular, que incluem igualmente o Al-Jamaa Al-Islamiya e os Salafistas, estão por detrás dos apelos para a manifestação de 19 de novembro corrente, convencidos de que vão ganhar as eleições legislativas nacionais de 28 de novembro corrente, e exigindo que a nova Constituição do país seja redigida por representantes do povo democraticamente eleitos, "sem impor nenhum princípio supraconstitucional".
O Governo egípcio defende que estas propostas não são obrigatórias e que negociações sobre a emenda a estas propostas estão em curso com as forças políticas, incluindo os islamitas.
A mobilização de sexta-feira, que poderá ser a maior no país há vários meses, visa igualmente encurtar o período de transição no Egito e levar os líderes interinos a anunciar um calendário mais claro para a transmissão do poder a um Presidente democraticamente eleito e a uma administração civil.
-0- PANA MI/BOSFJG/TBM/FK/IZ 17nov2011
Soliman, que trabalhou igualmente durante muito tempo como chefe dos Serviços de Inteligência no regime de Mubarak, considerou o Exército como o "único garante" da estabilidade do Egito "nestes momentos difíceis", acrescentando que todas as divergências sobre algumas medidas tomadas pelos responsáveis interinos devem ser resolvidas pelo diálogo "e não através de marchas de mais de um milhão de pessoas".
Várias forças políticas egípcias prometeram manifestar-se contra o Conselho Militar na célebre Praça Tahrir do Cairo, sexta-feira.
Lideradas pelo Movimento dos « Irmãos Muçulmanos », que esteve ausente durante as marchas precedentes, as forças revolucionárias egípcias pretendem protestar contra alegadas propostas "supraconstitucionais" do Governo que visam conceder ao Exército mais poderes.
As forças islamitas em particular, que incluem igualmente o Al-Jamaa Al-Islamiya e os Salafistas, estão por detrás dos apelos para a manifestação de 19 de novembro corrente, convencidos de que vão ganhar as eleições legislativas nacionais de 28 de novembro corrente, e exigindo que a nova Constituição do país seja redigida por representantes do povo democraticamente eleitos, "sem impor nenhum princípio supraconstitucional".
O Governo egípcio defende que estas propostas não são obrigatórias e que negociações sobre a emenda a estas propostas estão em curso com as forças políticas, incluindo os islamitas.
A mobilização de sexta-feira, que poderá ser a maior no país há vários meses, visa igualmente encurtar o período de transição no Egito e levar os líderes interinos a anunciar um calendário mais claro para a transmissão do poder a um Presidente democraticamente eleito e a uma administração civil.
-0- PANA MI/BOSFJG/TBM/FK/IZ 17nov2011