PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antigo Presidente ivoiriense Laurent Gbagbo chega à Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O antigo Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo, chegou terça-feira à Bélgica, onde reside a sua segunda esposa, Mady Bamba, e seu filho, depois da sua libertação pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que o absolveu das acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, para as quais ficou detido durante oito anos, soube a PANA de fonte oficial, em Bruxelas.
A porta-voz dos serviços de Imigração, Dominique Ernauld, confirmou que Laurent Gbagbo recebeu um visto de tipo C, autorizando-o a permanecer legalmente na Bélgica durante 90 dias, podendo o documento ser renovado após decisão da Justiça.
A Bélgica autorizou Laurent Gbagbo a permanecer no país, na sua qualidade de Estado- membro do TPI, ao mesmo título do que a Côte d’Ivoire.
Em princípio, Laurent Gbagbo pode regressar à Côte d’Ivoire, mas no seu país ele está sob mandado de captura, acusado de ter comanditado a pilhagem do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), em Abidjan, durante a violência pós-eleitoral.
O Presidente Alassane Ouatarra não decretou nenhuma graça para os autores e mandantes da pilhagem, enquanto o fez para os crimes de guerra e crimes contra a humanidade, de que foi acusado o antigo Presidente ivoiriense.
Recorde-se que Laurent Gbagbo se casou com Mady Bamba, de 47 anos, com base num casamento tradicional, enquanto com a ex-Primeira Dama, Simone Ehivet Gbagbo, fervente católica, o casamento foi celebrado numa Igreja Cristã.
Embora tenha sido apresentada uma queixa no TPI contra ela, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, o Governo ivoiriense nunca a transferiu para o Tribunal Penal Internacional.
Em princípio, Simone Gbagbo não pode sair da Côte d’Ivoire, para viajar para qualquer lugar, nomeadamente na Bélgica.
-0- PANA AK/JSG/IBA/CJB/IZ 06fev2019
A porta-voz dos serviços de Imigração, Dominique Ernauld, confirmou que Laurent Gbagbo recebeu um visto de tipo C, autorizando-o a permanecer legalmente na Bélgica durante 90 dias, podendo o documento ser renovado após decisão da Justiça.
A Bélgica autorizou Laurent Gbagbo a permanecer no país, na sua qualidade de Estado- membro do TPI, ao mesmo título do que a Côte d’Ivoire.
Em princípio, Laurent Gbagbo pode regressar à Côte d’Ivoire, mas no seu país ele está sob mandado de captura, acusado de ter comanditado a pilhagem do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), em Abidjan, durante a violência pós-eleitoral.
O Presidente Alassane Ouatarra não decretou nenhuma graça para os autores e mandantes da pilhagem, enquanto o fez para os crimes de guerra e crimes contra a humanidade, de que foi acusado o antigo Presidente ivoiriense.
Recorde-se que Laurent Gbagbo se casou com Mady Bamba, de 47 anos, com base num casamento tradicional, enquanto com a ex-Primeira Dama, Simone Ehivet Gbagbo, fervente católica, o casamento foi celebrado numa Igreja Cristã.
Embora tenha sido apresentada uma queixa no TPI contra ela, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, o Governo ivoiriense nunca a transferiu para o Tribunal Penal Internacional.
Em princípio, Simone Gbagbo não pode sair da Côte d’Ivoire, para viajar para qualquer lugar, nomeadamente na Bélgica.
-0- PANA AK/JSG/IBA/CJB/IZ 06fev2019