PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antiga Primeira Dama abolvida de crimes contra humanidade na Côte d'Ivoire
Luanda, Angola (PANA) - A antiga Primeira Dama ivoriense, Simone Gbagbo, que cumpre uma pena de 20 anos de prisão, foi absolvida terça-feira, pelo Tribunal Penal de Abidjan, dos crimes contra a humanidade ocorridos durante a crise pós-eleitoral de 2010 a 2011, noticiou esta quarta-feira a imprensa local.
Após quase 10 meses de julgamento, Simone Gbagbo foi declarada inocente pela maioria dos membros do juri, e o juiz da causa, Boiqui Kouadjo, ordenou a sua restituição imediata à liberdade "se não estiver detida por outras causas", indicou a mesma fonte.
A esposa do ex-Presidente Laurent Gbagbo não poderá, porém, recuperar a sua liberdade plena em virtude de estar a cumprir, desde março de 2015, uma pena de 20 anos de prisão prolatada num outro julgamento por atentado à segurança do Estado.
Esta condenação seguiu-se à sua implicação nos confrontos pós-eleitorais de 2010 que fizeram perto de três mil mortos e outros milhares de feridos e de deslocados.
Para este novo julgamento, o procurador-geral do Tribunal de Abidjan, Aly Yéo, pediu a prisão perpétua contra a antiga Primeira Dama da Côte d'Ivoire, alegadamente como forma de consolidar a reconciliação nacional depois dos massacres da crise pós-eleitoral de 2010-2011.
A última aparição de Simone Gbagbo em tribunal remonta a finais de novembro passado, e ela esteve ausente da audiência desta terça-feira em protesto ao que chamou de julgamento sem equidade.
As partes têm agora 60 dias para, querendo, interpor recurso da decisão, num julgamento iniciado a 31 de maio de 2016 por crimes contra a humanidade por presumível implicação no flagelamento do mercado popular de Abobo com obuses de artilharia e participação numa célula que organizava ataques levados a cabo por milícias próximas do regime.
-0- PANA IZ 29março2017
Após quase 10 meses de julgamento, Simone Gbagbo foi declarada inocente pela maioria dos membros do juri, e o juiz da causa, Boiqui Kouadjo, ordenou a sua restituição imediata à liberdade "se não estiver detida por outras causas", indicou a mesma fonte.
A esposa do ex-Presidente Laurent Gbagbo não poderá, porém, recuperar a sua liberdade plena em virtude de estar a cumprir, desde março de 2015, uma pena de 20 anos de prisão prolatada num outro julgamento por atentado à segurança do Estado.
Esta condenação seguiu-se à sua implicação nos confrontos pós-eleitorais de 2010 que fizeram perto de três mil mortos e outros milhares de feridos e de deslocados.
Para este novo julgamento, o procurador-geral do Tribunal de Abidjan, Aly Yéo, pediu a prisão perpétua contra a antiga Primeira Dama da Côte d'Ivoire, alegadamente como forma de consolidar a reconciliação nacional depois dos massacres da crise pós-eleitoral de 2010-2011.
A última aparição de Simone Gbagbo em tribunal remonta a finais de novembro passado, e ela esteve ausente da audiência desta terça-feira em protesto ao que chamou de julgamento sem equidade.
As partes têm agora 60 dias para, querendo, interpor recurso da decisão, num julgamento iniciado a 31 de maio de 2016 por crimes contra a humanidade por presumível implicação no flagelamento do mercado popular de Abobo com obuses de artilharia e participação numa célula que organizava ataques levados a cabo por milícias próximas do regime.
-0- PANA IZ 29março2017