PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ano escolar ameaçado no Burkina Faso por supostos terroristas
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – As aulas não se realizam normalmente em várias escolas primárias e secundárias das províncias do leste e do norte do Burkina Faso, onde assaltantes ameaçaram professores e saquearam algumas infraestruturas escolares, comprometendo o ano letivo, soube a PANA de fontes concordantes.
Na segunda-feira de manhã, as escolas da cidade Gayéri, sede da província de Komandjari, situada a quase 230 quilómetros a leste do Burkina Faso, continuaram encerradas após a descoberta de uma mensagem de ameaças de morte contra professores.
Os autores destas ameaças querem obrigar os professores a abandonar a educação clássica ou, em alternativa, a retirar-se da zona, segundo uma fonte local.
No mesmo dia de segunda-feira, assaltantes chicotearam professores do Colégio do Ensino Geral (CEG) de Toulf, 25 quilómetros de Titao (norte), antes de lhes ordenar para deixar o local, informou a Agência Burkinabe de Notícias (AIB).
"Indivíduos armados irromperam na escola. Eles agrediram os educadores e fecharam as salas", relatou um próximo de um docente à PANA.
A situação de seguança é marcada, há quase três anos, por uma subida dos ataques terroristas no Burkina Faso, que fizeram mais de 200 mortos, dos quais elementos das forças de defesa e segurança em várias localidades do país.
Em 2018, mais de 520 estabelecimentos escolares foram encerradas, ou seja, quase 65 mil alunos ficaram privados do seu direito à educação, devido à ameaça terrorista, segundo cifras oficiais.
Desde o reinício das aulas, o Governo prometeu « fazer o seu possível » para garantir a segurança dos professores, dos alunos e das infraestruturas escolares nas zonas sensíveis do país.
Mas professores transferidos para algumas zonas desertaram do seu posto, por insegurança.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 13nov2018
Na segunda-feira de manhã, as escolas da cidade Gayéri, sede da província de Komandjari, situada a quase 230 quilómetros a leste do Burkina Faso, continuaram encerradas após a descoberta de uma mensagem de ameaças de morte contra professores.
Os autores destas ameaças querem obrigar os professores a abandonar a educação clássica ou, em alternativa, a retirar-se da zona, segundo uma fonte local.
No mesmo dia de segunda-feira, assaltantes chicotearam professores do Colégio do Ensino Geral (CEG) de Toulf, 25 quilómetros de Titao (norte), antes de lhes ordenar para deixar o local, informou a Agência Burkinabe de Notícias (AIB).
"Indivíduos armados irromperam na escola. Eles agrediram os educadores e fecharam as salas", relatou um próximo de um docente à PANA.
A situação de seguança é marcada, há quase três anos, por uma subida dos ataques terroristas no Burkina Faso, que fizeram mais de 200 mortos, dos quais elementos das forças de defesa e segurança em várias localidades do país.
Em 2018, mais de 520 estabelecimentos escolares foram encerradas, ou seja, quase 65 mil alunos ficaram privados do seu direito à educação, devido à ameaça terrorista, segundo cifras oficiais.
Desde o reinício das aulas, o Governo prometeu « fazer o seu possível » para garantir a segurança dos professores, dos alunos e das infraestruturas escolares nas zonas sensíveis do país.
Mas professores transferidos para algumas zonas desertaram do seu posto, por insegurança.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 13nov2018