PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
"Anibwe", um espaço cultural panafricano no centro de Paris
Paris- França (PANA) -- "Anibwe" ou "olhos abertos" na língua akan, falada nomeadamente na Côte d'Ivoire e no Gana, é um espaço cultural panafricano instalado no centro de Paris.
Aberto no segundo distrito de Paris, este espaço representa, na visão dos seus promotores, "uma rede constituída por Africanos do continente e da diáspora e cujos membros decidiram contribuir, à sua maneira, para o renascimento africano".
Ele compreende igualmente uma livraria onde estão expostos 406 títulos (romances, ensaios, poesia e contos, entre outros) sobre África e as Caraíbas, e uma casa de edição criada há cinco anos.
Em entrevista concedida à PANA, o seu diretor, Kassi Assemian, explica que os objetivos do Anibwe, aberto em 1978 enquanto lugar de formação e informação sobre a verdadeira história africana, são os de "reconstruir o continente e reescrever a história".
Por outras palavras, explicou Assemian, a intenção é "permitir aos nossos membros refletir sobre a nossa história e o que podemos fazer para o continente e como transmitir aos nossos irmãos e às nossas crianças esta história travestida pelos conquistadores".
"Este ano, vamos celebrar o cinquentenário das independências africanas, não tal como o fazem os países, mas pela organização de uma homenagem ao Congolês Patrice Lumumba cujo assassinato é igualmente o do processo democrático do Congo.
Lumumba é uma vítima deste processo", disse o diretor do Anibwe.
Esta homenagem, que será organizada na segunda semana de Janeiro de 2011, vai basear-se num colóquio sobre o tema "Kongo, As Mãos Cortadas", em alusão aos Congoleses que se cortavam as mãos pela simples razão de não oferecer suficiente borracha ao rei belga.
O programa do colóquio prevê igualmente uma peça teatral que leva o mesmo título, publicada por Anibwe e escrita por Rosa Amélia Pluméle, autor da obra intitulada: "A Ferocidade Branca".
Aberto no segundo distrito de Paris, este espaço representa, na visão dos seus promotores, "uma rede constituída por Africanos do continente e da diáspora e cujos membros decidiram contribuir, à sua maneira, para o renascimento africano".
Ele compreende igualmente uma livraria onde estão expostos 406 títulos (romances, ensaios, poesia e contos, entre outros) sobre África e as Caraíbas, e uma casa de edição criada há cinco anos.
Em entrevista concedida à PANA, o seu diretor, Kassi Assemian, explica que os objetivos do Anibwe, aberto em 1978 enquanto lugar de formação e informação sobre a verdadeira história africana, são os de "reconstruir o continente e reescrever a história".
Por outras palavras, explicou Assemian, a intenção é "permitir aos nossos membros refletir sobre a nossa história e o que podemos fazer para o continente e como transmitir aos nossos irmãos e às nossas crianças esta história travestida pelos conquistadores".
"Este ano, vamos celebrar o cinquentenário das independências africanas, não tal como o fazem os países, mas pela organização de uma homenagem ao Congolês Patrice Lumumba cujo assassinato é igualmente o do processo democrático do Congo.
Lumumba é uma vítima deste processo", disse o diretor do Anibwe.
Esta homenagem, que será organizada na segunda semana de Janeiro de 2011, vai basear-se num colóquio sobre o tema "Kongo, As Mãos Cortadas", em alusão aos Congoleses que se cortavam as mãos pela simples razão de não oferecer suficiente borracha ao rei belga.
O programa do colóquio prevê igualmente uma peça teatral que leva o mesmo título, publicada por Anibwe e escrita por Rosa Amélia Pluméle, autor da obra intitulada: "A Ferocidade Branca".