PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angolanos elegem novo Parlamento e Presidente da República
Luanda, Angola (PANA) - Os eleitores angolanos foram às urnas sexta-feira para escolher um novo Presidente da República e um novo Parlamento num ato decorrido de forma ordeira e pacífica em todas as 18 províncias do país.
No total, foram inscritos para este escrutínio nove milhões, 757 mil e 671 eleitores para renovar os mandatos de 220 deputados à Assembleia Nacional (AN, Parlamento) e eleger um novo Presidente e um Vice-Presidente da República a partir de uma lista de candidatos apresentados por nove das 77 formações políticas reconhecidas pelo Tribunal Constitucional.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), órgão organizador do processo eleitoral, prometeu divulgar os primeiros resultados provisórios este sábado.
Para o posto de Presidente da República, o chefe de Estado cessante e candidato à sua própria sucessão, José Eduardo dos Santos, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), é desafiado pelos candidatos Isaías Henriques Gola Samakuva, do maior partido da oposição, UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola); e por Eduardo Kuangana, do Partido de Renovação Social (PRS), a terceira força política do país.
Disputam igualmente o cargo os candidatos Lucas Benghim Ngonda, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA); Quintino António Moreira, da coligação Nova Democracia-União Eleitoral (ND); António João Muachikungo, da Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA); Anastácio João Finda, do Conselho Político de Oposição (CPO); Abel Epalanga Chivukuvuku, da Convergência Ampla de Salvação Nacional-Coligação Eleitoral (CASA-CE); e Artur Quixona Finda, do Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD).
Nos termos da nova Constituição em vigor em Angola desde 2010, os 220 deputados do Parlamento elegem-se diretamente pelos cidadãos, enquanto os postos de Presidente e Vice-Presidente da República correspondem respetivamente ao primeiro e segundo elementos da lista de deputados pertecente ao partido declarado vencedor das eleições gerais.
Estas são as terceiras eleições gerais na História do país desde a sua independência de Portugal em 11 de Novembro de 1975. O primeiro escrutínio foi em setembro de 1992 mas os seus resultados eleitorais, que deram vitória ao MPLA, foram rejeitados pela UNITA então liderada pelo finado Jonas Malheiro Savimbi, que acusou o partido no poder de fraude eleitoral.
A crise criada pela recusa dos resultados eleitorais provocou uma nova guerra civil no país até à morte em combate de Jonas Savimbi, em 22 fevereiro de 2002.
O país voltou às urnas em setembro de 2008, quando o MPLA obteve 81,64 porcento dos sufrágios correspondentes a 191 dos 220 assentos de deputados, contra 16 da UNITA (10,39 porcento dos votos), oito do PRS (3,17 porcento dos votos), três da FNLA (1,11 porcento dos votos) e dois da ND (1,20 porcento dos sufrágio).
-0- PANA IZ 01set2012
No total, foram inscritos para este escrutínio nove milhões, 757 mil e 671 eleitores para renovar os mandatos de 220 deputados à Assembleia Nacional (AN, Parlamento) e eleger um novo Presidente e um Vice-Presidente da República a partir de uma lista de candidatos apresentados por nove das 77 formações políticas reconhecidas pelo Tribunal Constitucional.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), órgão organizador do processo eleitoral, prometeu divulgar os primeiros resultados provisórios este sábado.
Para o posto de Presidente da República, o chefe de Estado cessante e candidato à sua própria sucessão, José Eduardo dos Santos, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), é desafiado pelos candidatos Isaías Henriques Gola Samakuva, do maior partido da oposição, UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola); e por Eduardo Kuangana, do Partido de Renovação Social (PRS), a terceira força política do país.
Disputam igualmente o cargo os candidatos Lucas Benghim Ngonda, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA); Quintino António Moreira, da coligação Nova Democracia-União Eleitoral (ND); António João Muachikungo, da Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA); Anastácio João Finda, do Conselho Político de Oposição (CPO); Abel Epalanga Chivukuvuku, da Convergência Ampla de Salvação Nacional-Coligação Eleitoral (CASA-CE); e Artur Quixona Finda, do Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD).
Nos termos da nova Constituição em vigor em Angola desde 2010, os 220 deputados do Parlamento elegem-se diretamente pelos cidadãos, enquanto os postos de Presidente e Vice-Presidente da República correspondem respetivamente ao primeiro e segundo elementos da lista de deputados pertecente ao partido declarado vencedor das eleições gerais.
Estas são as terceiras eleições gerais na História do país desde a sua independência de Portugal em 11 de Novembro de 1975. O primeiro escrutínio foi em setembro de 1992 mas os seus resultados eleitorais, que deram vitória ao MPLA, foram rejeitados pela UNITA então liderada pelo finado Jonas Malheiro Savimbi, que acusou o partido no poder de fraude eleitoral.
A crise criada pela recusa dos resultados eleitorais provocou uma nova guerra civil no país até à morte em combate de Jonas Savimbi, em 22 fevereiro de 2002.
O país voltou às urnas em setembro de 2008, quando o MPLA obteve 81,64 porcento dos sufrágios correspondentes a 191 dos 220 assentos de deputados, contra 16 da UNITA (10,39 porcento dos votos), oito do PRS (3,17 porcento dos votos), três da FNLA (1,11 porcento dos votos) e dois da ND (1,20 porcento dos sufrágio).
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