PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola reitera apoio à normalização da situação na RCA
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, reafirmou terça-feira a disponibilidade do seu Governo para juntar os seus esforços aos demais países da sub-região da África Central para ajudar a República Centroafricana (RCA) a reorganizar-se.
Falando durante um encontro com o seu homólogo tchadiano, Idriss Déby Itno, em visita oficial de 48 horas a Angola, Eduardo dos Santos exprimiu a sua preocupação pelos "casos graves" que ocorrem entre a população civil e as forças de manutenção da paz na RCA de que já resultaram vítimas mortais.
"Essas situações devem ser prevenidas ou reparadas de modo exemplar e inequívoco", exortou o Presidente angolano, manifestando igualmente a sua esperança de que tal gravidade seja devidamente assumida e medidas enérgicas e pertinentes sejam adotadas "para que casos dessa natureza não se voltem a repetir".
Afirmou que Angola saúda as iniciativas levadas a cabo pelo líder tchadiano, na sua qualidade de presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), com vista à busca de uma solução duradoura para o conflito na República Centro-Africana.
Por outro lado, manifestou o desejo de Angola de contribuir igualmente para a resolução dos conflitos no leste da República Democrática do Congo (RDC), e a sua convicção de que o diálogo e a negociação se afirmaram como a via privilegiada para a resolução pacífica da crise no sul do Sudão, que constitui também um motivo de preocupação para todos.
"A paz e a segurança são, com efeito, dois pilares sem os quais não é possível alavancar o desenvolvimento, o progresso social e o bem-estar dos nossos povos", sentenciou.
Eduardo dos Santos lembrou que a história recente comprovou em várias ocasiões a atualidade e pertinência desta premissa, com exemplos concretos na sub-região, incluindo em Angola.
Neste sentido, disse, é justo sublinhar a responsabilidade da CEEAC em contribuir também para este desiderato, promovendo em concreto o respeito pelos direitos humanos e pela autoridade do Estado, assente no Direito e em princípios democráticos.
No seu entender, a situação atualmente prevalecente na RCA constitui, pela sua dimensão e implicações, uma ameaça à paz e segurança da sub-região e compromete os esforços de desenvolvimento dos restantes países da CEEAC.
Ressaltou que as dificuldades ainda existentes e a interação e complexidade dos factos torna muito difícil a resolução do problema, se não houver vontade política por parte dos próprios Centroafricanos e coerência na ajuda que os países da sub-região dão para a resolução definitiva e duradoura desse conflito interno.
Para o efeito, disse, é preciso garantir que o processo de transição decorra num clima de estabilidade e que a sua duração seja suficiente para se restabelecer a administração do Estado e o sistema de Defesa, Segurança e Ordem Pública, de modo que estes possam cumprir, de forma sustentada, as funções e responsabilidades inerentes ao exercício da sua autoridade.
-0- PANA IZ 15abril2014
Falando durante um encontro com o seu homólogo tchadiano, Idriss Déby Itno, em visita oficial de 48 horas a Angola, Eduardo dos Santos exprimiu a sua preocupação pelos "casos graves" que ocorrem entre a população civil e as forças de manutenção da paz na RCA de que já resultaram vítimas mortais.
"Essas situações devem ser prevenidas ou reparadas de modo exemplar e inequívoco", exortou o Presidente angolano, manifestando igualmente a sua esperança de que tal gravidade seja devidamente assumida e medidas enérgicas e pertinentes sejam adotadas "para que casos dessa natureza não se voltem a repetir".
Afirmou que Angola saúda as iniciativas levadas a cabo pelo líder tchadiano, na sua qualidade de presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), com vista à busca de uma solução duradoura para o conflito na República Centro-Africana.
Por outro lado, manifestou o desejo de Angola de contribuir igualmente para a resolução dos conflitos no leste da República Democrática do Congo (RDC), e a sua convicção de que o diálogo e a negociação se afirmaram como a via privilegiada para a resolução pacífica da crise no sul do Sudão, que constitui também um motivo de preocupação para todos.
"A paz e a segurança são, com efeito, dois pilares sem os quais não é possível alavancar o desenvolvimento, o progresso social e o bem-estar dos nossos povos", sentenciou.
Eduardo dos Santos lembrou que a história recente comprovou em várias ocasiões a atualidade e pertinência desta premissa, com exemplos concretos na sub-região, incluindo em Angola.
Neste sentido, disse, é justo sublinhar a responsabilidade da CEEAC em contribuir também para este desiderato, promovendo em concreto o respeito pelos direitos humanos e pela autoridade do Estado, assente no Direito e em princípios democráticos.
No seu entender, a situação atualmente prevalecente na RCA constitui, pela sua dimensão e implicações, uma ameaça à paz e segurança da sub-região e compromete os esforços de desenvolvimento dos restantes países da CEEAC.
Ressaltou que as dificuldades ainda existentes e a interação e complexidade dos factos torna muito difícil a resolução do problema, se não houver vontade política por parte dos próprios Centroafricanos e coerência na ajuda que os países da sub-região dão para a resolução definitiva e duradoura desse conflito interno.
Para o efeito, disse, é preciso garantir que o processo de transição decorra num clima de estabilidade e que a sua duração seja suficiente para se restabelecer a administração do Estado e o sistema de Defesa, Segurança e Ordem Pública, de modo que estes possam cumprir, de forma sustentada, as funções e responsabilidades inerentes ao exercício da sua autoridade.
-0- PANA IZ 15abril2014