PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola regista redução de risco de consumo de produtos deteriorados
Luanda, Angola (PANA) - Angola conheceu uma diminuição significativa do risco de consumo de produtos inapropriados e deteriorados, produzidos no país e de origem estrangeira, revelam análises realizadas pelo Laboratório Central Agroalimentar de Luanda (LCAL).
De acordo com os resultados destas análises, que incidiram sobre nove mil 411 produtos numa média diária de 60 amostras examinadas de janeiro a junho deste ano, grande maioria dos produtos importados por Angola "não representa risco à saúde dos consumidores".
A maior frequência de amostras impróprias foi registada no mês de abril, sendo que metade dos produtos prejudiciais à saúde provém de carnes, representando 40 porcento, indicam os dados apresentados em Luanda pelo diretor do LCAL, José Correia Cabral.
Citado pela imprensa local neste fim de semana, José Cabral explicou que os bens de origem animal, depois de importados, "facilmente se deterioram, em função da quebra da cadeia de frio durante o transporte".
Contudo, ressalvou, os alimentos importados constituem parte fundamental da dieta de todos os cidadãos, o que implica o seu rigoroso controlo sanitário desde o país de origem até ao destino final.
Precisou que a redução geral dos alimentos impróprios à saúde, no período em análise, foi de 0,5 porcento, e que os produtos inadequados são enviados para o INADEC (Instituto de Defesa do Consumidor) e para a Polícia Económica para sua devida retenção e retirada do mercado.
“Nos últimos dias, verificamos que existe uma diminuição de produtos deteriorados e inapropriados. Mas ainda é preciso educar os comerciantes ambulantes a comercializar os seus produtos em locais apropriados e conservar melhor os produtos de consumo imediato”, disse.
O LCAL realiza análises de produtos importados e nacionais, de ração animal, assim como da indústria de produção de água e cerveja com vista a garantir a prevenção e o controlo dos alimentos produzidos localmente e os que entram no país por via marítima e aérea.
O objetivo principal da análise dos produtos é a sua certificação através do sistema de gestão de qualidade alimentar "HACCP", disse José Cabral, precisando que o processo de análises é concretizado num período de cinco dias.
Revelou que, para garantir uma melhor eficácia, o Laboratório Central Agroalimentar pretende expandir os seus serviços com a instalação de uma rede de laboratórios ou direções provinciais no país, estando para breve o início das obras de construção do laboratório do Lobito, na província centro-costeira de Benguela, e de Santa Clara, na do Cunene (sul do país).
Segundo ele, a construção de laboratórios em todas as províncias do país permitirá que os produtores possam receber com rapidez os resultados das amostras dos seus produtos.
“Desta forma, vamos atender de forma célere todas as solicitações a nível dos organismos públicos e privados, sem que tenham de esperar vários dias para obter os resultados”, disse, anunciando para este mês o lançamento de uma página na Internet onde os importadores e clientes vão ter acesso aos resultados das amostras dos produtos solicitados.
O Laboratório Central Agroalimentar, órgão dependente do Ministério angolano da Agricultura, analisa a contaminação microbiológica com a composição química e nutricional dos alimentos e dispõe de tecnologia para fiscalizar o cumprimento dos parâmetros físicos e biológicos.
Na análise da água, o essencial consiste na qualidade e na deteção de contaminação por pesticidas, metais pesados ou bactérias, enquanto a fertilidade química dos solos é avaliada através da determinação, em primeiro lugar, da disponibilidade de nutrientes para as plantas e da sua matéria orgânica.
Com 80 trabalhadores, o centro realiza a amostragem, a colheita e o transporte de amostra para o laboratório, assim como a preservação das amostras antes da caraterização microbiológica.
-0- PANA IZ 04ago2013
De acordo com os resultados destas análises, que incidiram sobre nove mil 411 produtos numa média diária de 60 amostras examinadas de janeiro a junho deste ano, grande maioria dos produtos importados por Angola "não representa risco à saúde dos consumidores".
A maior frequência de amostras impróprias foi registada no mês de abril, sendo que metade dos produtos prejudiciais à saúde provém de carnes, representando 40 porcento, indicam os dados apresentados em Luanda pelo diretor do LCAL, José Correia Cabral.
Citado pela imprensa local neste fim de semana, José Cabral explicou que os bens de origem animal, depois de importados, "facilmente se deterioram, em função da quebra da cadeia de frio durante o transporte".
Contudo, ressalvou, os alimentos importados constituem parte fundamental da dieta de todos os cidadãos, o que implica o seu rigoroso controlo sanitário desde o país de origem até ao destino final.
Precisou que a redução geral dos alimentos impróprios à saúde, no período em análise, foi de 0,5 porcento, e que os produtos inadequados são enviados para o INADEC (Instituto de Defesa do Consumidor) e para a Polícia Económica para sua devida retenção e retirada do mercado.
“Nos últimos dias, verificamos que existe uma diminuição de produtos deteriorados e inapropriados. Mas ainda é preciso educar os comerciantes ambulantes a comercializar os seus produtos em locais apropriados e conservar melhor os produtos de consumo imediato”, disse.
O LCAL realiza análises de produtos importados e nacionais, de ração animal, assim como da indústria de produção de água e cerveja com vista a garantir a prevenção e o controlo dos alimentos produzidos localmente e os que entram no país por via marítima e aérea.
O objetivo principal da análise dos produtos é a sua certificação através do sistema de gestão de qualidade alimentar "HACCP", disse José Cabral, precisando que o processo de análises é concretizado num período de cinco dias.
Revelou que, para garantir uma melhor eficácia, o Laboratório Central Agroalimentar pretende expandir os seus serviços com a instalação de uma rede de laboratórios ou direções provinciais no país, estando para breve o início das obras de construção do laboratório do Lobito, na província centro-costeira de Benguela, e de Santa Clara, na do Cunene (sul do país).
Segundo ele, a construção de laboratórios em todas as províncias do país permitirá que os produtores possam receber com rapidez os resultados das amostras dos seus produtos.
“Desta forma, vamos atender de forma célere todas as solicitações a nível dos organismos públicos e privados, sem que tenham de esperar vários dias para obter os resultados”, disse, anunciando para este mês o lançamento de uma página na Internet onde os importadores e clientes vão ter acesso aos resultados das amostras dos produtos solicitados.
O Laboratório Central Agroalimentar, órgão dependente do Ministério angolano da Agricultura, analisa a contaminação microbiológica com a composição química e nutricional dos alimentos e dispõe de tecnologia para fiscalizar o cumprimento dos parâmetros físicos e biológicos.
Na análise da água, o essencial consiste na qualidade e na deteção de contaminação por pesticidas, metais pesados ou bactérias, enquanto a fertilidade química dos solos é avaliada através da determinação, em primeiro lugar, da disponibilidade de nutrientes para as plantas e da sua matéria orgânica.
Com 80 trabalhadores, o centro realiza a amostragem, a colheita e o transporte de amostra para o laboratório, assim como a preservação das amostras antes da caraterização microbiológica.
-0- PANA IZ 04ago2013