PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola regista baixa gradual da inflação
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, revelou segunda-feira que a taxa de inflação mensal no país regrediu de cerca de quatro porcento, em julho deste ano, para quase três porcento em agosto e 2,14 porcento em setembro.
Citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Dos Santos indicou, numa mensagem à Nação na Assembleia Nacional (Parlamento), que o mercado nacional registou uma baixa dos preços de bens de consumo e "um apreciável aumento do poder de compra dos salários".
"A nossa meta é conseguir uma taxa de inflação mensal de um porcento ou menos", assegurou .
Lembrou que, desde o início da atual crise financeira, o país tem registado depreciações sucessivas nos mercados primário, secundário e informal do kwanza, a moeda local.
Porém, ressalvou, verifica-se nas últimas semanas "uma regressão no mercado informal dos valores especulativos do dólar e do euro, graças à melhor coordenação da política fiscal, monetária, cambial e de rendimento e preços".
No seu entender, esta aplicação coordenada dos instrumentos de política económica permitiu garantir uma oferta de divisas no mercado cambial primário que sustentou a execução do Orçamento Geral do Estado.
Por outro lado, indicou, as medidas tomadas permitiram igualmente o atendimento à procura da moeda estrangeira em articulação com uma adequada oferta de meios de pagamento em moeda nacional e com a satisfação das necessidades de bens e serviços.
Isto porque perante a ruptura brusca do preço do petróleo, o Executivo angolano definiu em 2015 uma Estratégia para a Saída da Crise, num conjunto de medidas alicerçadas na substituição do petróleo como fonte principal de receita, disse.
Acrescentou que a nova Estratégia adotada apostou também na promoção de exportações a curto prazo, na programação do pagamento da dívida pública e no novo ciclo económico de estabilidade não dependente do petróleo.
A substituição do petróleo como fonte principal de receita baseia-se na expansão controlada do défice e do endividamento para o relançamento da economia e numa maior transparência da gestão da coisa pública, na maior eficiência e eficácia dos investimentos e na procura ou promoção do investimento privado, explicou.
De acordo com o chefe de Estado angolano, a quebra brusca do preço do petróleo, a partir do segundo semestre de 2014, gerou um clima de instabilidade e de incerteza nos mercados.
Exemplificou que a taxa de inflação acumulada anual, que se situava num só dígito, voltou a fixar-se em dois dígitos em 2015, o que levou a que se procedesse a um ajuste cambial.
No mês de janeiro de 2016, prosseguiu, a taxa de câmbio desvalorizou em torno de 15 porcento face ao dólar americano, após um breve curso de estabilidade observado na fase final de 2015.
-0- PANA IZ 17out2016
Citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Dos Santos indicou, numa mensagem à Nação na Assembleia Nacional (Parlamento), que o mercado nacional registou uma baixa dos preços de bens de consumo e "um apreciável aumento do poder de compra dos salários".
"A nossa meta é conseguir uma taxa de inflação mensal de um porcento ou menos", assegurou .
Lembrou que, desde o início da atual crise financeira, o país tem registado depreciações sucessivas nos mercados primário, secundário e informal do kwanza, a moeda local.
Porém, ressalvou, verifica-se nas últimas semanas "uma regressão no mercado informal dos valores especulativos do dólar e do euro, graças à melhor coordenação da política fiscal, monetária, cambial e de rendimento e preços".
No seu entender, esta aplicação coordenada dos instrumentos de política económica permitiu garantir uma oferta de divisas no mercado cambial primário que sustentou a execução do Orçamento Geral do Estado.
Por outro lado, indicou, as medidas tomadas permitiram igualmente o atendimento à procura da moeda estrangeira em articulação com uma adequada oferta de meios de pagamento em moeda nacional e com a satisfação das necessidades de bens e serviços.
Isto porque perante a ruptura brusca do preço do petróleo, o Executivo angolano definiu em 2015 uma Estratégia para a Saída da Crise, num conjunto de medidas alicerçadas na substituição do petróleo como fonte principal de receita, disse.
Acrescentou que a nova Estratégia adotada apostou também na promoção de exportações a curto prazo, na programação do pagamento da dívida pública e no novo ciclo económico de estabilidade não dependente do petróleo.
A substituição do petróleo como fonte principal de receita baseia-se na expansão controlada do défice e do endividamento para o relançamento da economia e numa maior transparência da gestão da coisa pública, na maior eficiência e eficácia dos investimentos e na procura ou promoção do investimento privado, explicou.
De acordo com o chefe de Estado angolano, a quebra brusca do preço do petróleo, a partir do segundo semestre de 2014, gerou um clima de instabilidade e de incerteza nos mercados.
Exemplificou que a taxa de inflação acumulada anual, que se situava num só dígito, voltou a fixar-se em dois dígitos em 2015, o que levou a que se procedesse a um ajuste cambial.
No mês de janeiro de 2016, prosseguiu, a taxa de câmbio desvalorizou em torno de 15 porcento face ao dólar americano, após um breve curso de estabilidade observado na fase final de 2015.
-0- PANA IZ 17out2016