PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola reabre fábrica de lapidação de dimanates
Luanda, Angola (PANA) – A Angola Polishing Diamonds (APD), fábrica de lapidação de diamantes paralisada desde 2008 pela crise mundial dos preços dos diamantes, reabriu segunda-feira na capital angolana, em Luanda, propondo-se aumentar os seus níveis de rentabilidade e eficiência.
Com capacidade para produzir cinco mil quilates de diamantes por mês, a fábrica localizada no município de Belas (Talatona) teve um investimento de sete milhões de dólares americanos que permitiu a sua reestruturação completa.
As obras de reabilitação estiveram a cargo de empresas angolanas, e a fábrica tem como principais áreas de trabalho as salas de lapidação, corte, bruting e escritórios de produção.
Completamente modernizada com maquinaria e tecnologias de ponta e acompanhada de um programa intensivo de formação de quadros nacionais, o empreendimento prevê incrementar a capacidade de processamento para 20 mil quilates/mês.
A fábrica, que terá à disposição uma loja de venda de jóias, vai agora puder lapidar 100 porcento de uma pedra contra 40 porcento anteriormente.
Com 168 trabalhadores, 150 dos quais angolanos, a unidade fabril prevê aumentar este número para 400 efetivos, no futuro.
Na cerimónia de reinauguração, o ministro angolano da Geologia e Minas, Francisco Queiróz, disse que a reabertura da fábrica concretiza uma visão defendida há muito pelo seu Governo, quanto à forma a adotar para a exploração dos recursos naturais.
Ele argumentou que tirar os recursos da terra e exportá-los, transferindo valor acrescentado e empregos para outras realidades sociais e económicas "não é o melhor caminho para qualquer país africano que se orgulhe de ter o domínio e a soberania sobre os seus recursos naturais", afirmou o governante angolano.
Referiu que a fábrica tem um grande potencial em termos tecnológicos e de criação de emprego, assistindo-se, por isso, a um virar de página no sentido tecnológico.
“É um grande avanço. É uma fonte importante de receitas num momento em que se assiste a uma dificuldade momentânea de escassez de receitas fiscais. Este acontecimento aparece com grande significado”, sublinhou Francisco Queiróz.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama), António Carlos Sumbula, indicou que, com a reestruturação da fábrica, toda a cadeia do diamante será cumprida no país, desde a prospeção, exploração, comercialização, lapidação até à produção de jóias.
Segundo ele, pretende-se igualmente fazer com que se aumente a capacidade de produção para que haja mais postos de trabalho no país.
Angola situa-se entre os cinco maiores produtores de diamantes do mundo em valor e entre os 10 maiores produtores em quantidade.
Em África, é o terceiro maior produtor em quantidade e em valor, com uma produção de quase oito milhões de quilates, apenas ultrapassada pelo Botswana, o maior produtor mundial (38 milhões de quilates) e pela República Democrática do Congo, com 30 milhões de quilates.
Os dados estatísticos apontam para uma produção em torno de 8,3 milhões de quilates, com receita bruta na ordem de um bilião e 100 milhões de dólares americanos/ano
-0- PANA ANGOP/IZ 03fev2015
Com capacidade para produzir cinco mil quilates de diamantes por mês, a fábrica localizada no município de Belas (Talatona) teve um investimento de sete milhões de dólares americanos que permitiu a sua reestruturação completa.
As obras de reabilitação estiveram a cargo de empresas angolanas, e a fábrica tem como principais áreas de trabalho as salas de lapidação, corte, bruting e escritórios de produção.
Completamente modernizada com maquinaria e tecnologias de ponta e acompanhada de um programa intensivo de formação de quadros nacionais, o empreendimento prevê incrementar a capacidade de processamento para 20 mil quilates/mês.
A fábrica, que terá à disposição uma loja de venda de jóias, vai agora puder lapidar 100 porcento de uma pedra contra 40 porcento anteriormente.
Com 168 trabalhadores, 150 dos quais angolanos, a unidade fabril prevê aumentar este número para 400 efetivos, no futuro.
Na cerimónia de reinauguração, o ministro angolano da Geologia e Minas, Francisco Queiróz, disse que a reabertura da fábrica concretiza uma visão defendida há muito pelo seu Governo, quanto à forma a adotar para a exploração dos recursos naturais.
Ele argumentou que tirar os recursos da terra e exportá-los, transferindo valor acrescentado e empregos para outras realidades sociais e económicas "não é o melhor caminho para qualquer país africano que se orgulhe de ter o domínio e a soberania sobre os seus recursos naturais", afirmou o governante angolano.
Referiu que a fábrica tem um grande potencial em termos tecnológicos e de criação de emprego, assistindo-se, por isso, a um virar de página no sentido tecnológico.
“É um grande avanço. É uma fonte importante de receitas num momento em que se assiste a uma dificuldade momentânea de escassez de receitas fiscais. Este acontecimento aparece com grande significado”, sublinhou Francisco Queiróz.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama), António Carlos Sumbula, indicou que, com a reestruturação da fábrica, toda a cadeia do diamante será cumprida no país, desde a prospeção, exploração, comercialização, lapidação até à produção de jóias.
Segundo ele, pretende-se igualmente fazer com que se aumente a capacidade de produção para que haja mais postos de trabalho no país.
Angola situa-se entre os cinco maiores produtores de diamantes do mundo em valor e entre os 10 maiores produtores em quantidade.
Em África, é o terceiro maior produtor em quantidade e em valor, com uma produção de quase oito milhões de quilates, apenas ultrapassada pelo Botswana, o maior produtor mundial (38 milhões de quilates) e pela República Democrática do Congo, com 30 milhões de quilates.
Os dados estatísticos apontam para uma produção em torno de 8,3 milhões de quilates, com receita bruta na ordem de um bilião e 100 milhões de dólares americanos/ano
-0- PANA ANGOP/IZ 03fev2015