PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola quer realismo e objetividade em relações com Portugal
Luanda, Angola (PANA) - Angola quer realismo e objetividade nas relações com Portugal, declarou no fim de semana em Luanda a secretária de Estado angolana da Cooperação, Ângela Bragança.
"É fundamental, nesta fase, o estabelecimento de relações bilaterais que funcionem numa base de realista objetiva. Para isso, é preciso driblar-se as dificuldades que vão aparecendo pelo caminho", declarou a governante no final de um encontro, quinta-feira última, com a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro, no quadro de uma visita de quatro dias a Angola.
Disse que o desejo de Angola é "que haja realismo e objetividade e que, sobretudo, este realismo e objetividade afastem tendências que não fazem parte da agenda de cooperação e amizade entre os nossos povos e países.
"Enquanto membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Angola teve sempre uma posição clara em relação à eleição do novo Secretário-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Temos uma palavra que se tem manifestado a nível do Conselho de Segurança (da ONU) e durante as votações. Vamos trabalhar nessa linha. Angola é um país que sabe o que quer", declarou a diplomata angolana.
Ângela Bragança aludia aos agradecimentos de Portugal, expressos por Teresa Ribeiro, pelo apoio de Angola à candidatura do seu compatriota António Guterres, eleito quarta-feira última, 5 de outubro, Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Insistiu na necessidade de os dois Estados experimentarem outras vias de cooperação capazes de animar e levar avante todas as propostas conjuntas numa altura em que existem ainda temas pendentes a serem reativados com realce para o Programa Executivo de Cooperação.
Garantiu que já estão criadas equipas técnicas para trabalharem na formulação de ações e projetos em áreas prioritárias para o processo de diversificação económica do país.
Por sua vez, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação considerou excelentes as relações entre Angola e Portugal, prometendo trabalhar num nível de cooperação que produza resultados benéficos para ambos os países e que tal seja "substantivo" e se baseie nas prioridades da agenda internacional de cada país.
Defendeu igualmente que se ultrapassassem as dificuldades que fossem surgindo nas relações entre os dois países.
As duas governantes propuseram-se trabalhar em diversos temas com realce para dificuldades relacionadas com as transferências de dinheiro, encontradas por trabalhadores portugueses em Angola devido ao emergir da situação económica e financeira pouco favorável.
Sem precisar a data, a diplomata portuguesa falou da visita oficial do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ou do primeiro-ministro português, António Costa, a Angola.
-0- PANA DD/DD 10out2016
"É fundamental, nesta fase, o estabelecimento de relações bilaterais que funcionem numa base de realista objetiva. Para isso, é preciso driblar-se as dificuldades que vão aparecendo pelo caminho", declarou a governante no final de um encontro, quinta-feira última, com a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro, no quadro de uma visita de quatro dias a Angola.
Disse que o desejo de Angola é "que haja realismo e objetividade e que, sobretudo, este realismo e objetividade afastem tendências que não fazem parte da agenda de cooperação e amizade entre os nossos povos e países.
"Enquanto membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Angola teve sempre uma posição clara em relação à eleição do novo Secretário-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Temos uma palavra que se tem manifestado a nível do Conselho de Segurança (da ONU) e durante as votações. Vamos trabalhar nessa linha. Angola é um país que sabe o que quer", declarou a diplomata angolana.
Ângela Bragança aludia aos agradecimentos de Portugal, expressos por Teresa Ribeiro, pelo apoio de Angola à candidatura do seu compatriota António Guterres, eleito quarta-feira última, 5 de outubro, Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Insistiu na necessidade de os dois Estados experimentarem outras vias de cooperação capazes de animar e levar avante todas as propostas conjuntas numa altura em que existem ainda temas pendentes a serem reativados com realce para o Programa Executivo de Cooperação.
Garantiu que já estão criadas equipas técnicas para trabalharem na formulação de ações e projetos em áreas prioritárias para o processo de diversificação económica do país.
Por sua vez, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação considerou excelentes as relações entre Angola e Portugal, prometendo trabalhar num nível de cooperação que produza resultados benéficos para ambos os países e que tal seja "substantivo" e se baseie nas prioridades da agenda internacional de cada país.
Defendeu igualmente que se ultrapassassem as dificuldades que fossem surgindo nas relações entre os dois países.
As duas governantes propuseram-se trabalhar em diversos temas com realce para dificuldades relacionadas com as transferências de dinheiro, encontradas por trabalhadores portugueses em Angola devido ao emergir da situação económica e financeira pouco favorável.
Sem precisar a data, a diplomata portuguesa falou da visita oficial do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ou do primeiro-ministro português, António Costa, a Angola.
-0- PANA DD/DD 10out2016